Morbi(M)
Duelo totalmente livre,os poderes não são vetados.
Numero de rounds: 7 rounds.
N° de técnicas:Ilimitado.
Vencedor:260 exp.
Derrotado:50 exp.
Juiz:210 exp.
W.O.- 72 horas.
Última edição por Samael em Seg 6 maio - 20:28, editado 3 vez(es)
-Crianças acordem, crianças ACORDEM! Tem alguma coisa lá fora.
-A mãe ainda é muito cedo, por que não manda o papai ir lá ver.
-Vão se levantem.Já faz mais de uma hora que mandei o pai de vocês ver e ele ainda não voltou.
-Ta bom mamãe, será que o papai esta bem?
-Não sei Johnson, tomara que sim. Por Deus.- Exaltava o nome do pai, segurando um terço no meio dos dedos. Sua fé superava qualquer male. Debruçada na cama dos gêmeos, Johnson e Jensen. As duas crianças não passavam dos sete anos, 1,10 de altura, cabelos ruivos, pele cândida, sardas nas bochechas e olhos azuis. Tendo aparência de escoceses. Johnson era mais preguiçoso, enquanto o outro era emburrado. Melisse se levanta, mesmo tempo já pegando nas mãos dos dois. Ambos ficaram assustados, afinal o que sua mãe temia?
-Vamos para o sótão, precisamos nos esconder. Os três descem os lances das escadas, chegando a sala, passando pelo corredor, dando acesso a cozinha e ao quarto de Melisse e Thomas. Entraram no quarto. A casa era simplória, feita de madeira e pregos, muito singelo. Tal como o quarto que havia apenas a cama do casal encostada na parede. Melisse penteava seus cabelos ruivos na penteadeira.
- Venham meninos, ajudem-me a empurrar a cama.
Apesar de pequenos os dois garotos ajudaram sua mãe, tiraram a cama do caminho, deixando o alçapão exposto. A mulher coloca a mão entre os seios, retirando um molho de chaves, procurou pela certa. Eram muitas, mais de treze. O casal trabalhavam de caseiros, para uma das famílias mais tradicionais de Waterford, os Donovan. Depois de muito examinar, achou a chave certa, enfiou a chave na tranca tentando girar, tentava girar mais parecia estar emperrada, fazia meses que os Bridget não iam no sótão. Usavam o cômodo apenas em situações criticas. Essa era uma. A mãe sabia esconder muito bem suas emoções, nas palavras. Ela sabia mais, do que falava. Queria apenas zelar pelos seus pequenos. Trancou o sótão, foi para o cantinho mais escuro do sótão. Antes pediu para um dos filhos acender uma vela. Jensen deixa a vela acessa no chão. A mãe se abraça os meninos fechando os olhos. Mantinha o rosário na mão.
-SPLATH!
-Que isso mãe? Alguém entrou pelos fundos.
-Cala boca Jensen- Apertou mais os dois.
-Deixa eu ver mãe, vou acabar com esse invasor.
-Já falei cala a boca Jensen, vamos rezar para que nada aconteça conosco.-Fechou seus olhos, pedindo para os dois segurarem nas suas mãos, começando a entoar uma reza, enquanto se segurava no poderoso divino.A vela diminui seu fulgor, o oxigênio parece se tornar escasso, os três começam a passar frio, seus músculos involuntariamente tremiam. O fulgor voltou. Melisse quase solta um grito, as lágrimas desciam dos cantos dos olhos. Ficava apavorada, sentia suas costas molhadas, largou um dos gêmeos, levando até as paredes, seus dedos ficaram maculados por um liquido viscoso, levou próximo a sua face. Contorceu os lábios, aquilo era sangue. As paredes choravam sangue. Das frestas das madeiras, escorrendo para o centro do cômodo. Se juntando a mãe Johnson chorava, não sabia o que era aquilo. Queria se esconder mais não tinha para onde correr. O outro olhava para o sangue com cara de dúvida. Como se dissesse: "-Que merda é essa?"-Com muito medo a mãe, começou a levantar o tom da voz, entoando a reza de forma mais audível. Tremia.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!! O trio brada ao mesmo tempo. Ouviam um som agudo perfurando seus tímpanos. Insuportável era a dor. Levam as mãos até os ouvidos.
-Hashi, hashi, hashi, hashi...
Alguma coisa debochava, tinha a voz rouca, distorcida. Gotas do liquido rubro se sobressaem da poça, que formava-se no centro. Acanhadas foram flutuando,
se condensando no ar. Sendo levadas em torno ao pescoço de Johnson, em milésimos, o liquido foi se solidificando, ganhando aspecto de ossos , esses sendo recompostos por músculos. A criatura elevava o corpo do moleque prendendo seu pescoço entre os dedos. Melisse chorava, incrédula, se levantou com raiva nos
olhos, tentando dar um potente soco na criatura. Ele abre a mandíbula, mordendo o punho da mulher, destroçando seus ossos, como se amassasse uma folha de papel. A mulher cai no chão chorando de dor.
-Maldito seja Thomas. Porque participou daquilo? Eu falei tanto pra você.
A criatura sorria mostrando seus dentes serrilhados, cheios de sangue, vindo a morder a face do menino. Arrancando o pedaço de pele que revestia sua cara. O garoto não pode fazer nada. Morreu no mesmo instante. O monstro mastigou. Engolindo em poucos segundos. Melisse gritou, vindo a se levantar outra vez. Ao abrir a mão, o corpo inerte de Johnson baqueou no chão. Quando a mãe iria investir um chute, ele a prende abraçando seu tórax. Era forte o bastante, para a mulher se quer ter forças para sair. Tentava se debater, mais era inútil. O monstro abaixa o pescoço, esfregando sua língua do maxilar até a orelha da mulher. Melisse vomita, que criatura repugnante, cheirava a carne pútrida. Num segundo ato ele toma a face desta, aplicando um demorado beijo nos seus lábios. Da sua boca uma mancha cinza começa a se alastrar tomando conta do seu corpo feminino. Na medida que ganhava terreno, sua pele ficava resecada, quebradiça, seus olhos se tornaram cândidos.Ao soltar a múmia, foi surpreendido, Jensen pulava nas suas costas, passando o rosário em torno da sua cabeça. Aquilo queimava sua carne. Gritou feito um demente. O som agudo derruba o menino, que cai desacordado. Abriu a boca, fechando a guilhotina, quebrando o rosário. Se virou para o valente Jensen. Se abaixou, levantando o garoto pelos cabelos, abriu a boca, fazendo menção a morde-lo. Mais não fez. Em vez disso, vomitou uma labareda de chamas escarlates na cara dele. Seu pequeno corpo começou sofrer espasmos, tremendo seus músculos, por mais que ainda estivesse apagado. Abriu os dedos deixando o garoto inerte no chão. Da mesma forma que chegou, a criatura some, voltando a se tornar sangue novamente. Naquela madrugada Waterford nunca mais foi a mesma. Todas as famílias, exatamente todas, haviam desaparecido. Nenhum rastro foi deixado para trás? Incorreto! Havia uma palavra escrita no sótão dos Bridget:CROATOAN. Daquela chacina Jensen fora o único sobrevivente. E o mesmo parecia ter se esquecido de tudo que havia passado.Rumores se disseminam muito rápido. Tal como doenças. Naquela madrugada não era segredo para ninguém, o que houvera acontecido na cidade escocesa de Waterford. Muito mistério estava envolvido naquele ocorrido. Restaram apenas as roupas das pessoas, como se seus corpos tivessem sido evaporados. Era funestamente inquietante. A noticia já houvera chegado no arredores de Pendragon. Afinal o pequeno Reino Unido não esconde nada de ninguém. O exército americano fora convocado afim de analisar o que houvera ocorrido. O assunto do momento era esse. Jornais, revistas, internet, rádio e televisão. Só se falava nisso. Os olhos do mundo se voltavam para Waterford. Todos temiam que aquilo fosse um mal pressagio da chegada do Apocalipse. O vento uivava em meio aos pinheiros, se espreitavam pela floresta. Mandando um brando sinal de mal prognóstico. Os animais ficavam inquietos, as arvores respondiam vibrando suas folhas. De brando, o vento se intensificou, levantando terra do solo, levantando uma cortina de poeira. Algumas folhas sequestradas pelos ventos, vão para longe.
-Adrienne, estamos chegando perto dele. Sempre deixando um rastro de destruição por onde passa. Não vai ser difícil encontra-lo.
-Não duvido nada Cédric. Waterford não foi a primeira cidade que ele deixa seu cartão de boas vindas. Diferente das outras vezes, o inútil do Cesarini, deixou escapar boatos pela mídia. Antes que seja tarde demais, teremos que fazer algo quanto a isto. O governo não pode colocar os olhos em nós.
-Concordo Adrienne. O Grão-Lorde , terá punhos firmes, ele não vai escapar da sua fúria. Amanhã Cesarini, não passara de lembranças.
-Ouviu isso? -A mulher se inquieta escutando algo. Movia a cabeça para o alto, algo observava ambos. Podia sentir isso. Mais o que era?
Adrienne não era das mais belas, curvas singelas, cabelos escuros, sempre amarados num rabo de cavalo. Não era muito feminina. Yinha um jeito machão. Trajava-se com uma espécie de macacão cândido, sua cara era ocultada por um capuz, deixando seus estranhos olhos de cor laranja, escondidos. Tal como ela, Cédric se vestia com um traje idêntico. Eram filhos da mãe França. O homem era alto, mais de um metro e noventa, corpulento, cheio de músculos, adquiridos por anos de treinamento. Pele escura. Havia uma insignia bordada no ombro esquerdo deles : um crânio dourado no meio de uma estrela negra. Para quem aqueles dois trabalhavam? Vinham armados até os dentes. O homem carregava um revolver magnum 357 e um punhal. A mulher vinha carregando uma metralhadora alemã, um cinto com vários punhais pendurados e um frasco de vidro, com algo dentro.
-Não ouvi. Ta vendo alguma coisa? Pega o balsamo. Não teremos chance. Sem ele estamos fodidos.
-Sim, sim, já esta na minha mão.
A morena se abaixou , com o frasco na destra e a metralhadora na outra. Se encostava numa das arvores, ficando rente ao tronco. O homem faz o mesmo, em outra árvore, de frente para ela. Logo os dois olham para cima, um som estridente invade pelas árvores. Vindo do alto. Se fosse qualquer um, gritariam, mais aqueles dois eram treinados. O som ensurdecedor não abalava o emocional dos profissionais. Como se uma broca penetrasse nos seus cérebros. Se concentravam.Fechavam seus olhos, para não perder a sanidade.
-É ele... -Diz a mulher.
-O que isso?- Cédric leva a mão para o alto, parecia que um pássaro havia cagado na sua cabeça. Quando levou até os olhos, tomou um susto, ficando estático. Era sangue. Ficou mais assustador ainda, quando centenas de corvos começaram a cair do céu.
-SE PROTEJA! QUE PORRA É ESSA ?PROTEJA A CABEÇA ADRIENNE!!!
Se protegendo dos corvos, o casal se encolhia. Suas vestes ficaram maculadas pelo sangue das aves. Por fim a chuva de cadáveres cedeu. Ele foi até ela dando a mão, para levanta-la.
-Esta bem?
-Acho que sim. O que foi isso?- Ao se levantarem notaram que o solo da floresta estava tomada por um tapete de cadáveres, que se perdia no horizonte.
-Que droga, é ....AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!
De forma brusca é puxado para cima. A mulher, assustada. Atira uma chuva de balas. Não sabia o que havia puxado seu amigo. Ainda não tinha certeza. Mais seu amigo desapareceu no meio das árvores e já pensava no pior.
-CÉDRIC!!!
Nada respondia, o silencio era o que mais preocupava. Correndo no meio das árvores, tropeçava nos corvos. Toda assustada se levantava. Naquele momento não conseguia pensar mais em nada. Só sair viva daquele inferno. Diminuiu seus passos depois de dez minutos correndo desenfreadamente. Estava cansada. Tentava buscar ar mais, parecia impossível.
-Maldita hora que aceitei entrar pra essa merda!
Resmunga consigo mesma. Estava próxima a um lago carmesim, se abaixava afim de beber um gole d'água. Ou era muito burra ou confiante demais. Estralou os olhos, ficando estática, em vez de ver sua face estampada no espelho d'água, apreciava a imagem de Cédric, como se estivesse submergido no lago. Ela se debruça, debulhando suas mãos no liquido carmesim. Idiotice. Dezenas mãos enrugadas e putrefatas, puxam seu corpo para o fundo. Tentava se desvencilhar, mais era pior, era puxada pelos cabelos, gritaria se não estivesse submersa. Foi brutalmente puxada para mais de vinte metros, a acanhada luz da lua, já não adentrava naquela profundidade. Desesperada tentava levar a mão até o balsamo.
Sendo impedida pelas mãos. Um fulgor foi nascendo a dois metros dela, sua visão estava turva. A ultima imagem que teve, era de uma silhueta masculina, de cabelos longos, sendo serpenteados pela água, como se dançassem ao som de uma aprazível melodia. Estava nu, tinha sua face envolvida por faixas, deixando apenas seus dentes serrilhados a mostra. Ele se aproximou dela, tocando o indicador no centro dos seus seios. Do ponto que havia tocado sua roupa era rasgada, como se ela estivesse banhada em ácido, não tardou e ficara completamente nua.
A criatura se afasta, sendo tragada pela escuridão do lago. A mulher fica inerte. Sentindo uma forte dor vindo da região tocada. De dentro pra fora queimava. Algo tentava sair do seu tórax, algo se sobressaia na sua pele. Uma criatura delgada a rasga de dentro para fora. Parecendo um verme. Cuspira sangue, vendo aquela cena grotesca, a criatura tendo as fisionomias de Cédric. Mastigou sua carne falando com ela, escorrendo sangue em seus dentes.
-HAHAHAHAHAHA...me achou, me achou!
O grotesco debocha, vomitando sangue e pedaços de carne na cara dela. Abre a bocarra mergulhando os dentes no pescoço da mulher. Rasgou sua pele, acometendo numa hemorragia que a fez abraçar o anjo da morte. O lago se tornou mais rubro. Enquanto o verme mastigava a carne desta. Ambos desaparecem na profundeza imersa.
Tudo permanece quieto. Dizem que a tempestade vem seguida do silencio. O vento se tornou ofensivo. A água rubra se movimenta rotativamente, em poucos segundos se tornara um incrível rodamoinho, uma silhueta despontava em meio ao turbilhão. Parecia ser conduzido pelo calor, seu corpo queimava, fazendo a água se vaporizar. Em segundos a nua figura, já estava seca. O vapor era negro como a noite. Suas intimidades foram recobertas pela bruma treviana, tendo as costas revestidas por um par de asas espectrais. Finalmente o regente negro dava as caras. Na destra carregava um báculo, que de longe lembrava um tridente. Tinha cabelos negros, olhos sanguinolentos que tragavam as almas. O ar ficava cheirando a enxofre. Em torno ao pescoço mantinha uma faixa enrolada, num scarf, tradicional cachecol para os mais íntimos. Tendo pele cândida, corpo levemente esculpido.
-Quanto tempo tive que caminhar e me encontro nesta deplorável floresta. Por mais que tenha a essência maldita em suas entranhas. Aqui ainda fede tanto quanto um santuário. Criatura tricentenária, esse lago esconde algo que me pertence. Tenho fortes indicações. É a chave para consegui-lo. Não mediremos esforços para conseguir o que desejamos. Tudo vibrava, parecendo que tudo desmoronaria,um terremoto? Será, não impossível era algo mais inquietante. Um zumbido crescendo segundo a segundo. O corpo do regente se desfragmenta em milhares de moscas. Eram centenas, se não milhares. Formando uma grotesca nuvem negra, que se deflagram, indo para o solo. Se condensavam num núcleo. Revestindo um corpo. Onde o tomam posse, apagando suas fisionomias. Grudando umas as outras. Eis que se formam numa liga metálica de feição negra.
Sendo reinstituído por uma armadura faceira, de gênero medieval. A viseira lhe cobria a face, deixando um fulgor rubro exalando sobre as frestas, tal como ocorria com varias ranhuras em seu peitoral. Tendo todos os membros revestidos pela bizarra armadura. Do alto do elmo, escorria uma crista carmesim, feito um rabo de cavalo. Das costas haviam varias tiras com as pontas em triangulo( como a calda do diabo, só que saindo das suas costas) Apesar de toda aquela imponência, a armadura era maleável o bastante nas suas juntas, para gerenciar qualquer movimento. E tão resistente quanto um diamante lapidado. As asas espectrais se triplicaram, tendo mais de dois metros cada uma, tornando sua maestria no ar, imponente. Na destra reinstituía seu báculo.
Tudo é efêmero. A gota negra cai, as circunstancias mudam. O momento se tornando tétrico. Maldito desejo de vitória. Olhos ofuscados pela bruma da cobiça. Saia desse marasmo. Nem tudo é acontecimento da força. Nem tudo é façanha da violência. Liberte-se das malditas correntes da ignorância. Abra seus olhos criança. Não brinque com fogo, conflagrada acabara. Fomos regidos pela guerra, tendo regras e fundamentos. Num mundo ardiloso, ultrapassamos as expectativas. Somos liderados pela cobiça nos deixando iludidos. Em tudo a um fundamento, mesmo no teatral acaso. O encontro das criaturas. Nem tudo é feitio do acaso. Ambos tendo seu propósito.
No simultâneo momento em que Samael comparece em campo, a albina se preparava para o vindouro embate. Remediando desde o principio, criara criaturas semelhantes a sua aparência. Que certeza era essa, que a fazia cogitar numa possível afronta? Exatamente aquilo, que idolatrava testemunhar. Bastava existir para ser odiado por tudo. Símbolo do pecado e ódio, lucrando através da mediocridade humana. Sob o elmo, as orbes se alastram, a pupila se dilata. Transmutadas em janelas. Vinha imagens de um dos alicerces do mundo. Constituída por um conjunto de ilhas. Sendo coberta por centenas de canais. Momento em que as criaturas femininas faziam nascer bolas de fogo. Tão efêmero quanto o piscar de olhos. Em simultâneo nasce uma fissura do lado temporal esquerdo. Se distende a outra extremidade. Desenhando uma boca guarnecida de dentes finos de alto teor talhante.
-Ic Regionis!
O gotejar das trevas dava suas cartas. Dos seus lábios expelia uma pesada fumaça negra. Sendo propagada por onde os olhos perdiam-se. A branda luz do luar era consumida pelas trevas transitórias. No momento em que duas delas propagavam cortes no ar, potencializando o teor explosivo das flamejantes esferas. Comparando a uma nuvem torrencial tomando posse do ambiente. Suprimindo o fulgor das esferas. Tal como viria ela viria fazer seu próximo ataque as cegas. Distribuindo milhares de adagas no ar. Tudo se aquieta. Nada se vislumbrava. O que acabara de acontecer? Qual o significado daquela fumaça tão negra?1,2,3...vem surgindo do negro. Vem se propagando pelo ar, tomando conta do ambiente. Inexplicável, amedrontador, ensurdecedor. Era-se ouvido ambíguo o som, de uma sirene. Se invadia pelo ar. Entrando no cérebro dos presentes. A fumaça se assenta, ficando na altura dos joelhos das mulheres. Samael não estaria mais ali. As adagas foram direcionadas para um alvo nulo. Contudo a sirene continuava a tocar. Um prenuncio para o que viria. Fenômenos inexplicáveis davam a denotar. Nesse momento a luz retorna com todo seu fulgor. O céu estava carminado. O ar vibrava ao resoar da sirene. De súbito a sirene cessa. Podendo ser escutado o som de um rosnado vindo de baixo. Era como se estivesse diante de uma imensidão marítima, constituída por brumas escuras. Algo se sobressai da névoa. Figuras vão se levantando de todas as partes.
Cinco, seis, dez, chegando a vinte. Silhuetas formadas pela bruma. Parecem pessoas. Cada qual numa posição diferente. Pareciam tortos. Exalavam um baixo gemido. Suas dores eram evidentes. Tendo o corpo num, sem pele, onde os músculos ficavam expostos. Alguns não tinham olhos, outros tinha a face formada pelo crânio. T Cavaleiros que sofreram a tantos tempos. Uma corja de soldados abatidos em batalha, sanguinolentos por si só. Trazem em suas existências manchadas pela guerra a morte ao seu cunho, mortos-vivos munidos de foices que ceifam vidas sem exitar um só momento. Por não possuírem almas tramam o destino da morte por onde passam. Feito pragas avarentas a destruírem tudo por onde passam deixando para traz um rastro de sangue. Comedores de cérebro? Zumbis? Errado! Era algo mais funesto que isto.
O Show não acabara por ali. Enquanto os vinte se manifestavam, as brumas rondavam os corpos das mulheres. Sendo pegas de surpresa, outro grupo se materializava, já prendendo elas. Deixando sua movimentação quase nulos. Nesse momento os demais partem para cima das mulheres, enviando suas foices contra elas. Quatro totalizando cinco guerreiros para cada expressão(Gladis). Os 25 pronunciam numa só voz:
-Octaslash!
A horda movimenta-se em sincronia. Corte transversal do ombro direito a lateral abdominal. Corte vertical descendo do antebraço, até a junção dos dedos . Corte horizontal da esquerda para direita executado no pescoço. Corte horizontal executado do calcanhar direito ao esquerdo. Por fim o ultimo num ato de loucura, tendia a separar o corpo da garota, rasgando na coluna onde as costelas começam. Na trajetória da lâmina os guerreiros que seguravam-nas eram cortados junto com elas.
Onde estaria Samael? Enviara seus capangas para dar conta do recado? Ora que atitude é essa? Se mostre caído. No momento em que elas estariam sendo abscindidas. Se levantava uma silhueta encouraçada. Ora onde estava a garota de olhos carmesins. Se escondia dos dentes do Diabo? Acabaria com aquilo agora. Pronunciou de modo baixo:
-Armis Mentalis!
Em latim armadura mental. Tal artifício protege totalmente a mente do usuário contra efeitos telepáticos. Enquanto a Armadura Mental está ativa, ele não será afetado por nenhuma técnica que tenha Telepatia, Ilusão, bem como nenhum tipo de poder mental. Esta rara magia não apenas bloqueia a mente do usuário contra efeitos telepáticos, ilusões etc. Também envia um golpe mental como contra-ataque automático.
-Oceanus perceptual!
Capacidade mental e corporal que permite ao usuário enviar através do tempo-espaço uma onda mental, como se fosse um sonar. Esta onda "rebate" em pessoas, objetos, animais, forças, elementos mágicos, espíritos e tudo mais que estiver em até 15 km de raio, dando ao caído conhecimento sobre TUDO que está a sua volta. Porem mais abrangente, este nível possibilita sentir qualquer tipo de emanação de mana (chakra, cósmo, ki e afins) num nível constante.Seu corpo se desmaterializa, fundindo-se a sombra do pinheiro mais próximo.EXPLICAÇÕES E AFINS:
Ic Regionis:
Processo de moção de objetos de um lugar para outro com a transformação da matéria em alguma forma de energia e sua posterior reconstituição em outro local. O teletransporte envolveria a transformação de um objeto em uma forma de energia, o subsequente envio dessa energia para outra localidade, onde ele seria reconstruído.O transporte ocorre em milésimos de segundos seguindo as orientações para o local informado.
No turno Samael mandou os fenômenos gerenciados por Gladis, para Veneza. Não dei nomes mais deixei expresso nesse trecho: . " Sob o elmo, as orbes se alastram, a pupila se dilata. Transmutadas em janelas. Vinha imagens de um dos alicerces do mundo. Constituída por um conjunto de ilhas. Sendo coberta por centenas de canais."
Usando as brumas também de modo a evadir da visão das mulheres.
Depois vinte e cinco soldados "zumbis" se manifestam das brumas. Cinco nascem prendendo uma expressão cada uma. O primeiro grupo se dividia, ficando 4 membros para cada expressão. Totalizando 5 para cada uma. Eles atacam elas em sincronia e nisso, os que a seguravam, são cortados junto a elas.
No mesmo momento Samael aparece. Usa a armadura mental para se proteger sua mente e em sequencia um sonar mental para achar a localização da verdadeira Gladis.
Do jeito que adorava. As coisas se tornando demasiadas interessantes. A brincadeira se tornando mais instigante. A que ponto aquela garotinha podia chegar? Será que para derrota-lo precisava de tanto poderio? O Diabo lançava seus lacaios afim de subestima-la? Será? Fizeram uma simples sincronia de movimentos? Não.Octaslash é a arte de multiplicar os danos em 8 vezes. Ou seja foram gerenciados exatos 180 golpes. Os corpos das quíntuplas , seriam deflagrados em diminutos fragmentos. Tal como havia dito 5 destes foram cortados ao meio junto delas. No entanto estas se vertem em dezenas de pétalas. Zombaria do destino, não causa efeito algum nestas criaturas. Estas simplesmente materializam seus corpos, como se nada tivesse acontecido.
A retaliação vinha a seguir, quando três destas, materializam em suas mãos, um tipo de espada, que soltava ventos. Capazes de destruir a mais formidável das fortalezas. A resposta vem a seguir quando esse trio lança poderosas rajadas contra os grupos de "zumbis". Retalhando seus corpos em centenas de pedaços. Os monstros nem tiveram chance de revide. Maldito seja esse poderio. Os restos carnais, lançados no solo. Desaparecem em meio a escura bruma. No mesmo tempo que tudo aquilo acontecia, Samael usava daqueles poderes telepáticos para se defender de possíveis invasões mentais e encontrar a verdadeira localização da verdadeira Gladis. Ora foi uma surpresa, quando esta revelara, tendo sua essência compartilhada nos cinco corpos. Uma das mulheres executava uma espécie de invocação, trazendo a tona cinco dragões elementares. Infortúnio ou não. Samael não estaria mais lá para receber os impactos gerenciados pelas bestas. Havia se transmutado em sombras. E aquele corpo não passava de uma miragem infantil. Logo explosões de vozes foram ouvidos por todos os cantos das florestas. Eram milhares de vozes pronunciando ao mesmo tempo :
-O melhor que tem a me oferecer? São essas lagartixas elementais? Que infortúnio garotinha. Já esta morta. Só você ainda não sabe.-As palavras reverberavam no solo, parecendo a chegada de um terremoto com escala 4,0 de magnitude(Pra ter uma noção-Tremor notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns.).
-Exuro...
Sombras despontam através da bruma. Cambitos, parecendo galhos emergem, das sombras. Revelando-se braços, contorcendo seus dedos. Eram dez. Revelando dez criaturas idênticas as que a pouco haviam sido dilaceradas. Enquanto gemem os monstros levam suas mãos até seus rostos. Sangue começa a germinar dos seus olhos. Levantam suas cabeças, expelindo um escarlate jorro no ar. O liquido vai se condensando na forma de globos. Por fim são formadas cinco esferas. Que ficam planando no céu. Se elevavam chegando a mais de cinquenta metros do solo. Neste mesmo momento o ambiente parecia tomado por uma floresta de braços humanos. Os braços se movimentam de forma engraçada. Filmado quadro a quadro. Igual uma cena de filmes em preto e branco. Como se os movimentos fossem quebrados a cada 40 milésimos de segundos. Enquanto isso os globos abrem suas pálpebras, revelando serem olhos de cor carmesim, estes fitavam as cinco, como se mirassem o nexo de sua alma. Lugar onde a única se revelara. Tão pouco se revelavam centenas de zumbis. Uma falange formada por guerreiros derrocados em batalha.Tinham suas vísceras escorrendo dos seus ventres. Todos babavam um espesso escarro de cor arroxeada. Todos munidos de foices. Os demônios cessam seus movimentos. Parecendo estatuas. De onde saíram? Sendo igual a peste, quanto mais fossem destruídos, mais deles surgiam. Eles renasciam diante dos restos dos anteriores. Em poucos segundos o caído ganhara um exercito com mais de 500 soldados. Todos viram a cabeça para as cinco. Pronunciando numa só voz:
- Coram haec inmunda. Ego offerrent putrida animas. Invocare mortem miles.
A tropa clamava a chegada do seu mestre. O ar se tornou mais denso, a visão se tornou levemente turva. Uma risada era explodida ressoando nos sete cantos do mundo. Um frio parecia subir pela coluna. De súbito todos os cadáveres andantes tem suas cabeças deflagradas. Sendo explodidas de dentro para fora. Visava-se centenas de fontes expelindo sangue. Para o alto o sangue jorrava. Em sincronia virava-se o jato para onde o portal dimensional, havia nascido. Banhado por aquele maldito liquido, tudo começou a se transmutar. Aquele que não pertencia ao céu, nem inferno, estava chegando. O liquido reveste o portal. Logo era adornado por milhares de ossos. Dois crânios surgem, expondo seus braços pra fora, despontando dois bustos. Os crânios sendo revestidos por uma fina faixa. Suas mãos se encaixam nas extremidades das portas. Eram monstruosamente colossais. Se a maga tinha seus "bichinhos", Samael também tinha seus subordinados. As folhas abrem-se , um forte golpe de ar é solto, junto de uma densa fumaça cândida:
-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH SAMAELLL!!!!!!!Me acordastes seu imundo! O que me ofereces maldito? - O som ecoa pelos confins da floresta. As cinco magas são surpreendidas, sendo jogadas para longe, por uma mão feita de ossos. O ser sobrepujado pela ira, sai do portal. Sua altura: 30 metros. Era algo grotesco e egocêntrico. Sua túnica negra movimentava ao sabor do vento, se evidenciando como era antiga de tão rasgada que era. Sua face ficava oculta por uma espécie de crânio , com chifres idênticos aos de cabras, retorcidos até centro do peito.
No alto do elmo escorria um seguimento de espinhos até a ponta do seu capuz. O tórax revestido por uma placa de ossos, com um símbolo de crânio com chifres. Seus braços instituídos por ossos. Com dois espinhos em cada ombro. Suas asas vibravam atirando ventos para todos os cantos. As folhagens se moviam ao sabor da incrível criatura. Estas adornadas por ossos, sendo unidos por uma membrana, que parecia um véu cheio de buracos. Aos farrapos.
Sua cintura era fina, parecendo ser composta de vértebras. Suas pernas eram revestidas por um par de placas do mesmo material.Tendo espinhos ao redor dos quadris, esticando até abaixo dos joelhos. Das costas uma junção de espinhos se distendia, como num rabo de escorpião, com uma esfera translucida na ponta. Na destra carregava uma espantosa foice. Era composta por seguimentos de gomos, formando uma coluna vertebral. Com três lâminas curvadas e uma na ponta. Havendo um crânio com chifres e uma asa formando a junção das lâminas. Tal crânio havia um olho que oscilava sua pupila para todas as direções. A face da morte ficava oculta. Sua foice media mais de 30 metros.
-SE ESCONDES MALDITO?
Movia a cabeça, nas árvores. Divisava aqueles dragões as garotas. Os soldados zumbis que agora formavam um tapete de cadáveres sem cabeça. Conforme sua colossal sombra era impressa, se divisavam inúmeros crânios constituindo a silhueta do monstro.
-Fechar!
A névoa distende sobre o portal, selando a entrada, que logo se desfragmenta em cinzas. Samael permanecia na umbra. Logo então a bruma que acabara de revestir o portal se estende até o ombro do monstro. A névoa se reformula num corpo, o anjo caído dava sua presença. Girava a cabeça mirando as criaturas lá em baixo. Teria pena se fosse outro. Só balançava a cabeça. Em sua destra agora se fazia presente um anel com uma pedra rubra, sendo coberta por um metal de feitio prateado. A pedra brilhava intensamente.
-Ai esta você!
-Não estou aqui para conversar. Temos trabalho a fazer...
-Garoto teimoso.Spiritus mortem!
O cavaleiro da morte começa a expelir uma espessa fumaça em tom arroxeado do capuz, esta lhe cobre o corpo inteiro. Consequentemente Samael também. Nesse momento o anel começava a brilhar. O gigante parte em direção aos dragões. Oscila sua lâmina na transversal, cortando o elemental do fogo. Sua velocidade era absurda. Poderia passar a barreira do som facilmente. Sequencialmente atacou o do ar, da terra, do raio e água. A fumaça que revestia o titã exercia um efeito bem incomum.
As coisas começavam a se deflagrar ao contato com ela. Era como se fosse banhado por uma fumaça de "ácido", tudo que fizesse contato com este fenecia. O gigante vira-se para as cinco, estavam a muitos metros de distância do monstrengo. Oscilou suas lâminas, treze vezes, gerando lâminas de vento, estas gerenciadas nas mais diversificadas posições. Cortando o ar, pretendendo cortar os corpos delas em dezenas de pedaços. Cada lâmina vinha carregando o teor corrosivo.
Morte
Remanescente das profundezas do tártaro a velha morte vem encima de seu cavalo, de corpo feito de ossos, que passa um ar de tenebroso a quem bate os olhos nessa bizarra criatura montaria. Os orifícios do eqüino expelem uma densa fuligem incandescente. Sem deixar de citar seu condutor que pela sua presença já trouxera incontáveis lágrimas a jorrar. Trajado por vestimentas rasgadas nas extremidades. Essa conhecida figura que vem a visitar constantemente as casa dos enfermos e as vidas que já cumpriram seu papel no reino material. Este anjo de asas ambíguas traz consigo sua inseparável foice, que por si só já ceifara intermináveis almas, desde o inicio dos tempos.
Última edição por Samael em Sáb 14 Abr - 14:57, editado 5 vez(es)
3 ANOS ATRÁS
Passava da meia noite. Alguém transpunha o alameda, correndo entre os pinheiros. Estava agitado, alguma coisa o perseguia. Não parava de correr. Seu estado estava critico. Outrora tinha um par de asas, mais agora estava aos frangalhos, alguém houvera arrancado-as das suas costas e não satisfeitos hastearam fogo. O ruivo assustado olhava pra trás, seus olhos atônitos vibravam em procura aos malditos. Encostou-se num tronco. Um fulgor cândido o joga para longe, batendo em varias árvores que se deflagram ao choque do seu corpo inumano. Sua visão se tornou turva, a bruma negra se aproximava dos seus olhos. Balançou a cabeça, não podia se dar ao júbilo de apagar agora. Se levantou, seus músculos doíam. Levou o braço até o rosto, a cândida luz era forte demais para seus rubros olhos. Incontáveis silhuetas sobrepujavam da claridade. Tal como pássaros. Balançando suas asas. Era uma horda com mais de 200 guerreiros querubins.
-NÃO ME ENTREGAREIIIIIIIIIIII...
-Não vê Mirraine, não tem para onde correr. Arrebataremos seu corpo.
Nevam era filho do ninguém. Não pertencia nem ao céu, nem ao inferno. Seu corpo era um mistério a ser desvendado. Como uma criatura era capaz de ostentar luz e trevas num mesmo corpo? Por isso era alvo de uma disputa ferrenha dos dois lados. No entanto os angélicos investiam mais na caçada. Se caído em mãos erradas o rapaz poderia trazer dor de cabeça para os angélicos. Raziel vinha erguendo a bandeira da esperança da canhota e Mihonir a ceifadora dos pecados na destra.
-Se entregue garoto...
-Raiziel não me conheces mesmo, sua vagabunda.
O desdém permanece estampado nos olhos da capitã. Até proferir a seguinte ordem:
-Filhos da Brandura, ataquem-no.
Ele olhou para todos os lados, não tinha uma saída. De soslaio mirou um lago atrás de si. Arquitetando um plano em breves segundos. Os cachorros eram soltos. Ansiados pelo ambíguo. A primeira tropa com vinte angelicós, formavam um circulo ao redor dele, apontando suas lanças para o coração daquele ruivo. Se desvencilha das lâminas se abaixando, por pouco não foi pego. Seu corpo produzia um fulgor cândido idêntico ao dos angélicos. Ele brada , liberando um pilar carregado de energia elétrica. Com seus corpos em chamas, os anjos foram arremessados a mais de 5 metros. Perfeito era só disso que precisava, deu um salto, criando uma pequena fenda onde houvera pisado. Cai dentro do lago. Os perseguidores partiram atrás dele. Cansado olhava para seus algozes mantendo um sorriso cínico. Juntou as mãos em sinal de reza, virou o palmo esquerdo para bradando tão alto quanto um trovão:
-UNREINE WELT!!
Nesse instante o ar fica carregado de partículas elétricas. O lago todo vibrava numa ressonância imperceptível. O corpo do ambíguo foi tomado pelo fulgor elétrico. A energia se dissemina através dele, criando formas desenhando figuras, por toda extensão do lago. Olhou para o céu, um raio saiu dos seus lábios, o mesmo aconteceu com aquele raio. Foram criados dois anéis adornados por símbolos. De súbito os dois mudam suas tonalidades, do lago se torna rubro e do céu azulado. Ambos se conectam , alguns anjos tentam se afastar mais era tarde demais. Os raios atraiam seus corpos para dentro da coluna alva. Raiziel tentou voar para longe, inútil foi. Acabou sendo uma das primeiras a adentrarem no portal dimensional. Sendo um dobrador de luz e trevas, Mirraine podia conectar-se aos portões do Inferno e Éden. Quando ambos eram abertos em simultâneo, uma terceira dimensão era aberta junta. Cognominado por Mundo Impuro. Lá nenhuma criatura sai ilesa. O ambíguo levava suas vitimas para lá, para serem torturadas. Desta vez seu corpo liberou tanta energia que não poderia retornar do Mundo Impuro nunca mais.
ATUALIDADE
Deboche? Uma simples brincadeira? Não, nunca foi. Faria de tudo para conquistar seus objetivos. E aquela névoa? Uma simplória mágica com capacidade desintegrar as coisas? Jamais. Aquilo era muito mais complexo. O ceifeiro é capaz de dilatar o tempo ao redor de si. Reduzindo assim a velocidade de qualquer alvo que chegue perto dele. Fazendo seus esforços para ataca-lo inútil, portanto, tem tempo o suficiente para combatê-los. No entanto a capacidade lhe permite acelera a idade do que ele toca, fazendo com que o dano apropriado vem com o envelhecimento. Sua proficiência é tamanha que ao simples contato com a dilação ela se dissemina pelo corpo como se fosse uma doença. A capacidade é capaz de deteriorar objetos ao seu redor. Devido a isso, ele é protegido contra a maioria dos ataques de curto alcance e corpo a corpo. Fazendo com que tudo que vem dentro da área especifica, envelheça rapidamente e se desfaz antes de fazer contato. A "cúpula" pode até mesmo dissolver magia, pelo fato de todas as coisas vivas acabam por morrer e as coisas que elas criam, eventualmente, morrem também. Morte é algo natural, não sobrenatural ou mágica
(Vídeo auto-explicativo)Em suma a entidade atacou todos os dragões, carregando a névoa Spiritus mortem. Todos seriam desintegrados ao imediato contato com sua foice. Voltariam a se tornar pedras e consequentemente estas seriam consumidas. O elemental elétrico em especifico, se esquivou devido a sua velocidade. A morte não é um feitiço, é uma consequência. Logo a invocadora se armou com uma defesa absoluta e uma suposta foice capaz de destruir tudo. O gigante ficara parado, abriu sua boca, expelindo mais daquela névoa, expandindo seu tamanho, seu corpo já estava totalmente coberto pela névoa, Samael estava junto. Todavia ela não causava efeito no caído, seu anel ficava brilhando. Todos ataques gerenciados contra o gigante entravam em contato com a névoa e por consequência eram dizimados pelo tempo. No entanto o titã levava a sua foice fronte ao corpo de modo a proteger-se. O titã, escarnecia, era extremamente ridículo aquelas investidas. Qualquer ataque por mais rápido que fosse, chegando perto da criatura diminuía sua velocidade. A morte não é uma escolha, é inevitável e tudo esta sujeito ao seu consequente encontro.
Em seu ombro Samael proferiu:
-MORPHEEL!!
Saem cinco esferas translucidas das ranhuras, do peito do caído estas crescem, tomando a forma de peixes transparentes. Por milhares de anos zelando pelos sonhos humanos. Cuidando para que os males não invadissem o santuário astral de cada um. Nem sempre esse zelo era presumível. Muitas vezes os sonhos eram invadidos pelos males. Tornando os sonhos em pesadelos. Sarcasmo a parte esse Morpheel não trás sonhos a ninguém. A serpente satânica adquire a lealdade dessas criaturas sacrificando 50 crianças a cada 30 anos. Iguais as sanguessugas os Morphells possuem ventosas no lugar da boca. Tem um corpo levemente achatado na vertical, com seguimentos de espinhos nas laterais e nas barbatanas dorsais. Tendo espécies de cílios em tom translucido adornando sua face. Não pertencem ao plano material. São criaturas astrais. Quando aparecem nesse plano, seus corpos se tornam transparentes. Os cinco se disseminam indo ao encontro de cada uma das guerreiras. Eles partem para cima delas . Esses peixes mastigam pessoas sem que elas sintam dor. O corpo vai sumindo aos poucos. Os Morphells param de comer apenas quando estão satisfeitos. Samael não controla eles, é como se ele distinguisse alvos antes de invoca-los. Por ser criaturas astrais não podem ser encostados, afetados, sequer destruídos. São criaturas intangíveis. Se nenhuma parte vital for atingida, a vitima não morre necessariamente, mas caso cérebro, coração ou outros órgãos vitais sejam comidos, a pessoa certamente morrerá.
Inconveniente criatura, escapava de todas as suas investidas facilmente, tinha uma defesa absoluta, uma ofensiva esmagadora, digna de corromper qualquer tipo de defesa. Aquilo já estava fazendo-o perder as estribeiras. O regente estava começando a se cansar daquela garota. Achava que a névoa estava sendo ineficaz contra ela, pois sua bainha possibilitava ter vida eterna sobre qualquer passagem do tempo. Aquilo não era magia, nem tudo é baseado em magia. Usada por magos, necromânticos, bruxos e afins. Ela não estava lidando com nenhum dos biótipos, ele não precisava manipular nenhuma palavra para soltar a névoa. A garota não estava livre dos efeitos da névoa, seu grau de degradação acontecia de forma menos célere em relação aos demais materiais. Mesmo a bainha e a foice anti magia, se degradavam num nível bem mais lento. Fissuras se alastravam da armadura, da bainha e da foice. Elas ainda mantinham um certo controle sobre a deterioração, nesse instante elas o fizeram, se distanciaram da névoa. Os Morpheels, se direcionaram nelas. Por mais que tentassem escapar os peixes iam atrás delas, mastigando seus corpos sem que elas sentissem dores. O portal voltou a se abrir, um dragão negro se mostrava do outro lado. O regente observou aquilo, balançando sua cabeça, pensando: "-Lá vem, outra criatura!"
Nesse instante seu cetro começou a se transformar. Uma flama arroxeada se alastrava no cetro, alterando suas formas. Se tornava maior, cerca de dois metros, sendo vertida numa espada, de longe lembrava uma katana japonesa. Lâmina rubra de um lado e o outro negro, recomposto por serras, no meio da lâmina havia descrições, que ficavam brilhando em carmesim. A empunhadura era adornada por gomos, dando aspecto idêntico da calda de um escorpião. Aquela era Veneni Domini, uma das armas mais poderosas dos universos. Originalmente Nyx, presenteou ela para o Deus Behemoth, com ela iria destruir Jeová e seus cinco arcanjos. Domini era uma das armas mais devastadoras da existência. E agora pertencia ao caído Samael, por ter derrotado Behemoth e ganhado o direito de brandi-la. Conhecida por tomar parte em incontáveis crueldades, sua lâmina era escura, fina, extensa, e ardia em chamas negras espectrais. Era cobiçada por todos os demônios guerreiros, mas não havia quem a roubasse de seu esgrimidor. Acabou ficando surpreso quando descobriu que o Dragão não iria sair do portal. Vibrou Domini, provocando um corte transversal, deixando um rastro de chamas incandescentes farfalhando no ar. Enfiou o punho canhoto nas chamas, atravessando e retirando algo do tamanho de um ovo. Uma pedra rubra, levemente translucida, exibindo um fulgor carmesim.
Fechou o punho em torno da pedra. Ostentou Domini, tracejando trajetórias invisíveis no ar. Logo vários símbolos foram "pintados", símbolos estranhos, conhecidos pelos anjos e demônios cominado Fabulare. Uma das quíntuplas, se deflagra, parecia doente ou algo do gênero. Tão logo as cinco se tornam uma. Protegida pela armadura, munida pela foice e prevalecida da proteção da bainha. Samael pulou dos ombros da soberana, cravando Domine no solo. O terreno tremeu, inúmeras fendas se alastraram da lâmina.
-Selar espaço original!
Nesse momento todo ambiente foi selado. Interagindo diretamente com todo espaço original. O que significa espaço original? Ele é o espaço existente desde o principio e sem alterações, modificações em qualquer que for a sua linha espacial e temporal no universo, afinal as várias linhas temporais se originaram de uma única. Todos os tecidos da realidade se unificam. Passando a existir somente um universo cognominado multiverso. Isso significa que não ha capacidade de criar passagens para outras dimensões, pelo simples fato de todas estarem inseridas numa só. Intangíveis não vão existir, na lei, seres astrais devem pertencer a outra dimensão para não ser tocável. Inseridos numa só, a intangibilidade é anulada. Capacidade de teleporte é anulada, pelo fato, de precisar ir para outra dimensão, que carregue a energia velozmente, para reconstituir-se em outra localidade. Abrir espaços de vácuo e aberturas para outras localidades é anulado também. O executor da técnica não esta imune aos seus efeitos. Não é possível invocar energias superiores. Ou seja não é possível abrir fendas dimensionais ou fugir do mesmo, então ninguém sai e ninguém entra no espaço original.
Por consequência Morphells ficam tangíveis e o portal da Babilônia é fechado, tornando a capacidade de abri-lo novamente inútil. No entanto algo sairá de lá antes do espaço ser selado. Sentiu um cheiro de vinho penetrando seu olfato, qual poderia ser a explicação pra tamanho fenômeno? Nesse instante divisa uma pequena sombra sobressaindo das névoas. De imediato não podia dizer o que se tratava. Mais podia ver que era diminuto, um anão, talvez? Surpreso ficou quando divisou uma menina. Era pequena e raquítica, mais manteria os olhos na criatura também. A chamada Lilian vomita sangue nos peixes, dois foram pegos desprevenidos, sendo maculados pelo sangue e por fim os demais saíram se desviaram do vomito. Samael não sabia o que ela era, de imediato não. Mais sabia que energia treviana se esgueirava na garota. Uma névoa rubra foi surgindo do nada. Samael olhou aquilo com placidez, a névoa da soberana o envolvia, tornando a chegada sutil da outra impossível. Todavia se entrasse em contato com a Spiritus mortem, também seria corrompida.
-Poderes virtualmente indestrutíveis...tsc. Vamos apimentar isso aqui. Liberar restrição de Primus.
Mente, Físico e energético se tornam a mesma coisa quando a massa disforme da essência primordial interage com Samael. Aparentemente seu corpo continua o mesmo. Começou a Girar Veneni, criando um turbilhão de ar concentrado. Direcionou a lâmina para o horizonte, logo o turbilhão se expandiu, destruindo tudo que entrou em contato com ele. Arvores, terra, pedras, névoa, enfim tudo era levado pelos ventos cortantes. Era toneladas de força bruta. Brandiu a lâmina para a direita, passando o furacão contra as duas garotas. Se entrasse em contato, suas peles sairiam cortadas em instantes, não importando a defesa que continham, pois era material. A soberana expeliu mais névoa, potencializando a força destrutiva do tornado. Lançou o tornado, deixando-o no meio do campo. Ele levava tudo consigo, árvores, pedaços de pedras, tudo ficava voando. Enquanto isso os quíntuplos permaneciam mirando a maga e agora voltando a atenção para a vampira, aumentando sua luz. Samael ziguezagueou Veneni no ar, separando o colossal tornado em quatro. O campo todo estava visível. O rei subiu aos céus, deixando a Morte lá em baixo, parada olhando aqueles fenômenos serem gerenciados.
- Sua vez Emmanuelle.
-Iare, me prometa uma maçã depois de tudo isso?
-Claro Emma.
Samael falava com alguém, tinha voz aveludada, feminina. Mantinha a pedra rubra no punho canhoto, a demonstra deixando em sua palma. A pedra brilhava mais, seu brilho vermelho foi expelido para o céu. O brilho se verte num corpo feminino. De fato surgiu uma criatura animalesca. Continha patas de cavalo, três olhos na face, orelhas pontudas, um corpo escultural e cabelos longos. Os cabelos mais estranhos que alguém já vira. Tem um formato singular, desenvolvendo dois braços. Seria linda se não fosse aqueles atributos tão estranhos. No seu corpo havia duas marcas, um tridente no ombro e o desenho de uma cobra comendo a própria calda na barriga. O brilho se expande para a destra de Samael. Se concentra e a criatura surgida da luz desaparece, se unindo ao braço do caído. A vivacidade diminui seu fulgor, dando a denotar uma manopla revestindo seu braço. Tinha detalhes em rubro, garras pontiagudas, um olho idêntico aos da Emma na parte dorsal da mão, ele ficava oscilando para todos os lados. Tendo mais três no braço, todavia estavam fechados.
-Hora do Show!- Diz Emma.
O regente desce, voltando a ficar lado a lado com a soberana. Ergueu a cabeça, como se dissesse algo para o gigante, ele sabia o que fazer, sem que palavras fossem trocadas. Emmanuelle originalmente era um homúnculo, um dos seus olhos tem a capacidade OCULUS PHYSICA (Olho da matéria) Emmanuelle pode mudar a constituição da matéria. Na lei da troca equivalente. Num exemplo simples, trocar pedra por sal. Ou seja ela reestrutura a composição química, não importando a procedência do material. A regra vale tanto para orgânicos quando inorgânicos.
Se abaixa espalmando a manopla no chão, do nada dois punhos gigantescos surgem de baixo das duas garotas, prendendo-as no meio de seus dedos. Por mais que tentassem fugir não conseguiriam, os dedos de titânio espremiam ainda mais. Os quatro titânicos furacões se dirigiam para as duas, pretensionados a destruí-las. Na trajetória pequenos cristais foram surgindo em meio aos ventos, vindo a se proliferar , por fim eles engolem as garotas, fazendo elas desaparecerem da visão por alguns minutos. Emmanuelle abre todos seus olhos, algo estava para acontecer.
Fomos todos levados a um estase . Numa monotonia do achismo. A mente induzida pelas idéias. Um pensamento se tornando um vírus, que se difunde entre as massas, ganhando força para o símbolo. O símbolo nada mais é a representação da força. A indução de modo sutil aos conceitos. Em momentos cuja as vozes foram caladas pelo marasmo induzido pela ditadura. Uma voz nasce, não concordando com atual situação. Que execrada apatia que nos faz pensar estar em paz. Quando na verdade nossas ideias foram represadas. E a voz, inquieta, é atacada por milhões de zumbis, hipnotizados por uma idéia. Não concordando com a voz nascida para questionar. Simploriamente ela morre seguindo as idéias, achando estar errada o tempo todo. Mais afinal uma semente foi implantada no coração dos hipnotizados. Algo não esta certo. Você constrói seu destino, por mais que estejamos numa falsa alegria. Livres? Jamais, por todos lados que miramos, existe uma sela invisível, reprendendo nossas atitudes. Até quando isso? Até quando ficara induzido nessa falsa felicidade? Sozinho o graveto é fraco, vários se tornam indestrutíveis . Eis que o poder do questionamento implantado em cada um, e começa a brotar. As vozes começam a se propagar, gritando, recusando a novamente serem tratadas como um servo obediente. Diga não! Nasça a questão e se torne verdadeiramente livre.
No inicio a solidão era sua maior companheira. Passava horas sozinha, perdida nos seus lamentos. Tão comuns. A mãe, infectada pela tristeza da filha, resolve presentea-la com um amigo. Um fantoche de madeira. E aquele mundo vazio é tomado pelo amor do bonequinho. Ele se tornou tudo para a pequenina. Era o emblema que lhe dava forças. A lanterna que iluminava suas noites escuras. Novos brinquedos foram presenteados. Os anos foram se passando, o bonequinho, foi perdendo seu brilho. Seu fulgor já não alimentava o interesse da criança. Simplesmente sendo esquecido. Os anos voltam a passar, a mágoa crescendo, sendo aflorada a cada dia que se passava. Esquecido atrás da estante, a mulher o achou. Não era mais sua menininha, e sim uma mulher. O sentimento viveu, assoprando vida no corpo de madeira. A revolta o incendiava. Solta uma farpa, penetrando no dedo da mulher. Foi jogado no chão. Não iria deixar mais nenhum brinquedo passar por aquilo. Iria levar suas idéias para o mundo. As cordas que prendia o fantoche, eram fracas demais, ele as rompe. Quebrando junto todos os sentimentos que um dia teve pela enfadada garota.
Detalhes são fundamentais. A vida como um todo é domada por eles. A atenção é designada por duas vertentes, uma boa e outra ruim. Somos levados pelos outros, ou simplesmente fingimos ser levados, quando nosso verdadeiro objetivo, é tão cruel quando o deles! Por mais que a maga cuspisse aquelas palavras contra o regente, sua resposta era apática. Não significava muito pra ele. O que diria daquela névoa rubra que tomou conta do campo quando uma das magas morreu? Afinal o regente houvera se adaptado a situação. Concentrando a névoa nos tornados que ele havia criado. Afinal pra ela nada era efetivo, aquela névoa não era sobrenatural e também não era natural. Como podia tamanho disparate? Nem mesmo ela conseguia designar as forças que usava. Bem isso era um tanto estranho diga-se de passagem. Mais o arcanjo queria ver no que aquilo iria dar.
E por mais que seus tornados tentassem manipular a névoa, ela não saia do lugar. Ela simplesmente tomava conta do campo todo. Mais até que ponto vai a crença, que nos torna cegos? A garota dona de uma casa de bonecas? Como assim? Agiria como seu bonequinho então. Então o ar começou a se tornar escasso, os movimentos supostamente mais lentos. Ele não necessitava de ar, não era humano tão pouco precisava se suprir de oxigênio para sobreviver num ambiente. Podendo se adaptar a ambientes inóspitos e sem ar sem problema algum. Samael mantinha uma placidez, ainda assim revestido pela névoa que o livrava de qualquer agressão. A garota junto da sua invocação. Vai para longe, numa cúpula. O frio assopra sua orelha. Um sibilar, bem fino fala ao pé do ouvido dela. Calmo, tranquilo, com palavras articuladas com placidez: "-Engenhoso, porem um pouco tarde demais. Não sou eu que estou preso a vocês. São vocês que estão presas a mim!"
Em resposta uma pálpebra imensa surge. Ela reaparece atrás do imperador. Soltando correntes de energia que supostamente o prende. Querendo leva-lo para outra dimensão. Mais isso era totalmente incoerente. Samael uniu todos os tecidos de realidade temporal e espacial em um. Impedindo qualquer tentativa de leva-lo para outro lugar nula. Nada entrava ,nada saia. Tal como qualquer outra energia exterior podia ser invocada em campo. E qualquer ligação, natural ou não, podia ser invocada. Gladis mantinha seu controle sobre o campo. Porem estava sozinha e só dependia das suas forças. Nada iria vir ajuda-la. Para estabelecer os alicerces o selo Omniuroboros se tornou ativo. Um brilho incandescente tomou posse do peito do regente. Samael não apreciava precisar dele, porem se tornara necessário. Uroboros é o dragão serpente, devorando a própria calda, denotando o significado do infinito. Marcado no peito de Lúcifer. O selo se torna ativo quando quaisquer tipos de ''coisas'‘, que sejam somente astrais como espectros, ataques que possam atacar a alma do oponente. O efeito mais claro era a imobilização e retardação impossibilitando o mesmo de ficar parado no tempo por ventura de algum inimigo, ser mudado para outra dimensão, impede encantamentos e magias sobre o mesmo. E no mesmo momento se iguala a velocidade do oponente mesmo que ela seja superior a luz, consecutivamente aumenta mais o reflexo do mesmo para 100% tornando suas defesas e ataques, compatíveis ao do oponente. Em suma o selo dava base para Samael não ser levado para outra dimensão e se equipar ao oponente. O bonequinho não era tão tolo quanto a garota presumiu. Tal como um todo o selo não se baseia em magia e sim num modo preventivo, baseado em quebrar energias, um modo de não cair tão fácil nas brincadeiras.
-Esse jogo só termina quando eu pronunciar criança. Agora esta bancando a toda poderosa, rainha do universo. Lastimável. Sua afronta foi demasiada divertida. Aprenda uma coisa, não sou um dos seus brinquedos que você joga fora quando se cansa. Você era dona do seu destino!
Tão logo Gladis poderia tentar usar a habilidade compartilhada de Theardorth. Com quem ela estava compartilhando sua habilidade? Se a ligação dos dois foi quebrada no instante da junção espacial? Era algo a se questionar. No entanto se por ventura ela tivesse a capacidade de fazer o mesmo que Theardorth, Samael usava sua manopla, manipulando uma porcentagem da névoa do ceifeiro, até as chamas. Criando uma esfera hermeticamente selada, tal como era vivo, estava propenso a morrer. Pela consumação do ar, ou mesmo pelo contado com a névoa. Que mata tudo. Resaltando Samael estava livre das influencias do terreno tal como execução das suas habilidades e agora possuía a velocidade do pensamento. Digno, agora podia lutar de igual pra igual.
Como havia dito antes, Emmanuelle tem a capacidade de conversão e criação. Em resumo cada um dos olhos apresentados na manopla, lhe da o direito de converter mais que isso. Sua habilidade natural era converter matéria orgânica e inorgânica ao seu bel prazer. No entanto ela pode mais que isso. Ao digerir a pedra carmesim, ela pode converter muito mais que matéria, ela poderá converter e criar qualquer tipo de energia na forma em que achar conveniente. Seja ela espectral, atômica, vital, mágica e afins. Samael se abaixa, espalma a manopla no solo. Em questão de segundos surge uma coluna de ferro. Chegando a vinte metros de altura, o ceifeiro arranca a coluna do chão. Deixando a foice repousada sobre seu ombro esquerdo. Pronunciando bem alto:
-Isso fica com você...-Afrouxou os dedos e a foice caiu, diminuindo seu tamanho enquanto caia. Samael a pega e o gigante grita....-HORA DO JOGO!!!!!!!!!!!!!!
Partiu para cima das esferas, arrastando a coluna no chão, deixando uma pequena parede de pó para trás. O chão vibrava aos passos do grandão. Tão logo aplicou um golpe contra a esfera da vampira, lançando ela a centenas de metros do chão. Deixou a barra cair no chão, fazendo uma espécie de concha com uma das mãos enquanto a outra ficava fechada. Aplicou um golpe de baixo para cima, atingindo a esfera da maga. Ela alcança uma velocidade absurda. Do pensamento? Provável. O gigante flexiona os joelhos, ganhando impulsão para saltar. Tão logo desapareceu no ar, vindo a surgir sobre a esfera dela, desferindo um tapa de cima para baixo, levando a esfera a se colidir com o solo. O regente não ficaria parado, lógico queria participar dessa brincadeira. Novamente tocou o solo e um cubo rochoso projeta a esfera dela para cima. Tão logo se desloca no vácuo, sumindo do seu lugar de origem e se projetando ao lado da esfera, usando as duas armas (foice e espada) para joga-la ainda mais alto. O grandão se projeta sobre a esfera dando um potente soco( de cima para baixo), a esfera volta a cair feito um meteoro. Samael se projeta encaixando outro soco, esse com seus punhos unidos. Como se soltasse a esfera de si mesmo. Ela parte para cima do Gigante e esse, elevava a perna, descendo a "guilhotina" sobre esta e penetrando-a no chão com uma força capaz de derrubar edifícios. Parou deixando o pé sobre a esfera.
Como podemos ser perigosos e nocivos aos nossos inimigos. Tal como uma disputa ou numa guerra. Aquele que esta a um passo a frente, vence. Para ter êxito, é dado mais de um passo. O estrategista reflete além de todas as possibilidades. Planeja mil possibilidades de vencer sua vitima, utilizar de diversas formas e variações para encurralar sua presa. O infinito doma, o infinito não pode ser controlado por ninguém ou se quer designado. Sim, ele se expande, ele evolui, de acordo com a situação. Mais existe algo que vai além do infinito. Aquilo que rege qualquer forma de vida, natural, sobrenatural, basta existir. A mente rege os caminhos. Designa rotas, trejeitos. Tal como é complexa, pode se tornar simples. Basta pensar para existir. É simplório, é comum, para qualquer ser, racional ou não. Mais de fato a Maga tinha uma mente poderosíssima, tornando-a uma das melhores estrategistas, existentes. Mais o caído vai além, sua mente é mais astuciosa que a de mil estrategistas. Sua lábia corrói pessoas, antes mesmo da maga existir. Ela havia lhe proporcionado uma admirável brincadeira. Mais como tudo, a um fim. O infinito é a ignorância da limitação. A ignorância nos faz tomar decisões errôneas. Nos coloca amarras. As pistas foram sendo denotadas no decorrer do duelo, no entanto foram sendo subjulgados, pelo anseio de vitória. Mais agora já era tarde demais, as cartas já estavam escolhidas e o caído não havia mostrado as suas até então. Alguns pontos foram pisados e passados por cima. A junção de dimensões não estava limitado a um ponto apenas. Mais sim no "universo" todo. Era como se céu, inferno, material, espiritual, temporal, voltassem ao ponto zero. Ou seja o ponto em que tudo era um, independente de tudo, o resto não existia. Era tudo a mesma coisa. Humanos poderiam ver espíritos, anjos, demônios, não era um selo que simplesmente podia ser quebrado. Era a realidade, inescapável. Não era uma simples cúpula. Era muito mais que a limitação cominava. Não poderíamos trazer o passado, nem criar novas passagens, as ligações não existiam, era isso que ela não havia entendido ainda.
O que é Deus? Um ser supremo capaz de criar qualquer coisa ao seu bel prazer? Basta assoprar para existir? Somos brinquedos de uma existência suprema, que decide nossos destinos? Afinal somos frutos da imaginação? De alguma forma Samael observara o céu sendo rasgado e uma criatura colossal adentrando no campo. Se seus lábios estivessem a mostra, um sorriso iria denotar. Bateu palmas, olhando aquela grandiosidade, era magnífico. Sua beleza era um incógnito, cobiçaria sua posse em outra situação. No entanto Theardorth , não era grande coisa agora. Não passava de uma comédia mal contada. Até acenderia um cigarro para observar aquela cena. A morte se afastou, deixando a esfera sair de baixo do seu pé. Afinal o joguinho foi divertido. A esfera foi para trás do dragão, ele vinha com um ar encarniçado. Samael adorava tudo aquilo. Até que novamente expeliu as suas chamas, cobrindo o corpo do arcanjo negro. Será que ela o erradicou? As chamas formaram um paredão. Ficaram crepitando por longos minutos.
O som da sinfonia das chamas é quebrada. A sirene, volta a resoar, parecia vir do céu, dos confins da inexistência. Tão alto quanto o estrondoso brado de Theardorth. Penetrava na mente, tão poderoso que podia estourar os tímpanos. Nesse momento uma ferrugem vem tomando posse do ambiente. O carmesim celeste é consumido, deixando o céu tão negro quanto os olhos de um cadáver. O vento esgueirava pela planície, assoprando seu hálito fétido de carne putrefata, bem ao pé dos seus ouvidos. A ferrugem deixava um pó carmesim para trás, estes se aglomeravam formando vários filetes, quando se desse conta, tomaram conta de toda realidade. Tomaram céu, terra, tudo que podia ser considerado realidade. Vagarosamente as membranas começaram abrir. Parecia rodeadas por milhares espectadores, vários olhos carmesins, piscando, observando o palco de tamanho espetáculo. Carregando um brilho fascinante. Eram idênticos aos primeiros cinco, expelidos pelos espectros. No entanto eram menores, e os iniciais se elevaram novamente, ficando tão grandes como a própria lua. O som de ensandecidos gritos, vindos da crepitante fênix negra. Um coro composto de mulheres, crianças, velhos e homens. O som se difundia, o eco ia martelando na cabeça de todos. Choravam, gritavam, pareciam enraivecidos, alucinados, almas endemoniadas, fadadas a um abismo inexorável. A lágrima brota, escorre pela face. O céu lamenta. Milhares de lágrimas carmesins, despencam do céu.
De súbito a fênix vai mudando de aspecto, as chamas vão alterando de forma. Logo fora tomada pela forma de um crânio em chamas. Era enorme, poderia ser visto a dezenas de quilômetros. Tão grande que o corpo de Theardorth era do tamanho dele. A realidade se molda pela sua vontade. Ao abrir a mandíbula milhares a flamas são expulsas contra as garotas. Nesse instante uma mutação se prolifera. Duas protuberâncias saiam da cabeça flamejante. Tão logo eram um par de chifres. A chama se alastra, constituindo um corpo. Aparentemente feito de ossos, sua cabeça era rodeada por uma espécie de juba leonina. Possuindo espigões ósseos nas costas, logo as chamas revestem um par de asas negras, na junção dos ombros, havendo uma espécie de ombreira metálica, com pontas, os braços não tinham mãos, ao invés havia espécies de garras como foices. Os membros inferiores, eram parecidos com o de aves, suas unhas eram abissais. Sua calda parecia um chicote com vida, ao ser balançado, deixava um rastro de destruição para trás. O gigante se moveu sua calda na velocidade do pensamento, prendendo a maga e sua vampira em meio a ele.
Agora porque tudo aquilo estava acontecendo? Não era para Gladis ter o poder sobre o campo e tudo que fosse criado nele? Pois é, as coisas não são bem assim. Realmente tudo não passava de uma brincadeira. Samael estava no controle o tempo todo, só ela não percebeu. Tudo que ele fazia tinha uma explicação. No inicio da trama, será mesmo que ele usou uma técnica covarde para se livrar dos poderes de Gladis? Não, realmente aquilo foi só uma máscara para o seu real objetivo. Porque simplesmente tudo desapareceu? Porque vomitou aquela névoa, tomando o campo inteiro e apenas os poderes da maga foram teleportados? Pois bem, não só os poderes foram transportados, como o ambiente e tudo que estava nele, também foi. Samael podia transportar qualquer evento que quisesse. Tão logo não só mandou as poderosas técnicas para Veneza, como também mudou a localidade do ambiente. A tal sirene significava uma coisa: "-Bem vindos ao meu mundo!". Agora pra que o caído logo então protegeu sua mente? Porque tudo aquilo que podia ser considerado realidade era Samael. Fruto da sua imaginação doentia. Então resolveu brincar com Gladis, ver até que ponto ela era forte. E realmente era astuciosa, sua mente era macabra. Mais Samael era nefasto e gostava de brincar com suas vitimas. Quando ela declarou o Abbys já era tarde demais, o controle não era dela faz tempo. Ela não poderia ter controle do ambiente de hipótese alguma. A armadura mental lhe assegurava tal. Então tudo que fosse lançado contra Samael era fruto da imaginação da Maga, nada era real. Tudo uma enorme piada de mal gosto. Gladis fora jogada de corpo e alma para dentro da mente de Samael. E realmente lá Samael era um Deus, podia criar e destruir qualquer coisa a seu bel prazer. Um corpo chegar na velocidade do pensamento é impossível, a física o desfragmentaria, porem um pensamento é livre e espontâneo. Não ficando fadado a essas limitações. Bastava pensar para se tornar real. E realmente não era mágica. Tão logo o caído havia fundido todas as realidades, pra que? Simples, trancar Gladis na realidade criada por ele. Nada que ela eventualmente fizera poderia ser real. Por mais que ela houvesse protegido sua mente, alma, e afins. Tudo que ela fizesse era uma simplória manifestação dos seus desejos. Theardorth e Lilian eram brinquedos, tal como Gladis virou nas mãos do doentio Samael, o tempo todo. Bastava pensar para se tornar realidade. Era simples. A guerreira fora jogada num doentio jogo, as pistas foram deixadas no caminho e foram passadas encima. Ele não necessitava do selo Omniuroboros para se manter no controle. Afinal ele estava no controle o tempo todo. Porem se fez idiota, manipulou os acontecimentos para faze-la pensar estar no controle o tempo inteiro. E a velocidade exacerbada da besta? Qual a explicação? Só sendo um pensamento para se ter a velocidade de um. Resumidamente físico, espiritual e mental estavam presos na mente de Samael. Lá sim podia ser considerado um criador. Se ela achava conhecer o infinito, Samael presenciou seu começo e poderia predizer seus passos.
A junção dos desejos lhe possibilitava ter o infinito em suas mãos. Afinal a mente é infinita. Idéias não são só carne e osso. Idéias são aprova de balas. A morte, o homúnculo, enfim tudo fruto da sua imaginação. Tudo se transformava em realidade quando bem desejasse. Ele não havia se escondido o tempo todo, estava em todos os lugares. Impondo as regras, para sair deveria segui-las. Tudo que entrasse sobre seu domínio automaticamente ficava a merce das suas leis. O demônio trás as duas para perto dos seus dentes. Seus olhos emitiam um brilho tão intenso, que poderia cegar. A besta abre sua mandíbula, seu halito era fétido. Sua língua sendo uma criatura escura, de aspecto humanoide. Não tinha face, seu corpo era revestido por escamas. Suas costas revestidas por uma capa que ficava a balançar ao sabor do halito. Parecia um guerreiro de safira. Sua canhota carregava uma esfera carregada de energia. E sua destra trazia consigo uma espada da mesma cor que ele, feita do mesmo material. Oque Gladis não prestou atenção se quer deu a minima, que aqueles olhos, que outrora foram expelidos pelos zumbis, causavam um efeito. Samael cria de três a cinco grandes olhos galácticos sobre sua cabeça e usa ilusões para alterar os acontecimentos da realidade. Quando esses olhos se abrem, emitem um poderoso brilho proveniente das chamas pecadoras. Esse brilho que atinge o oponente causa poucos danos físicos externos, mas fere gravemente todos os seus nervos, principalmente os do cérebro, limitando seus movimentos e queimando a alma do inimigo de dentro para fora. Para completar, não basta evitar olhar os olhos galácticos ou mesmo se cegar, pois as chamas pecadoras se alastram a partir do coração. Agora já era tarde a mesma ficou sobre a posse dos olhos tempo o bastante tempo para seu efeito ser irreversível. Ao ser queimada pelos olhos seu corpo se verte numa estatua de pedra. Gladis não prestou atenção neles. Ignorou a sua presença. No lado esquerdo do peito uma mancha cinza se alastrou tomando conta do seu corpo. Cada centímetro conquistado deixou seu corpo imóvel e rígido com aspecto rochoso. Logo se tornou uma exuberante estatua de pedra sem alma ou sentimentos. Para completar o guerreiro obscuro projetou a energia contra o corpo da maga, desfragmentando-o em centenas de pedaços. Nem mesmo sua armadura anti-magia, sairia ilesa Sua indestrutibilidade de profecias inalteráveis, estava sujeita as leis impostas pelo arcanjo negro. Sendo simplesmente destruída pelas mãos da criatura. Por fim todos aqueles olhos que outrora surgiram acompanhando os cinco Exuro's, tinham a mesma finalidade, queimar o âmago do inimigo. Ao ser exposto aos mesmos Theardorth e a vampira sofreram do mesmo male que Gladis.
Explicações:
[Round 1- 2° ao 4° paragrafo ]
Sob o elmo, as orbes se alastram, a pupila se dilata. Transmutadas em janelas. Vinha imagens de um dos alicerces do mundo. Constituída por um conjunto de ilhas. Sendo coberta por centenas de canais. Momento em que as criaturas femininas faziam nascer bolas de fogo. Tão efêmero quanto o piscar de olhos. Em simultâneo nasce uma fissura do lado temporal esquerdo. Se distende a outra extremidade. Desenhando uma boca guarnecida de dentes finos de alto teor talhante.
-Ic Regionis!
O gotejar das trevas dava suas cartas. Dos seus lábios expelia uma pesada fumaça negra. Sendo propagada por onde os olhos perdiam-se. A branda luz do luar era consumida pelas trevas transitórias. No momento em que duas delas propagavam cortes no ar, potencializando o teor explosivo das flamejantes esferas. Comparando a uma nuvem torrencial tomando posse do ambiente. Suprimindo o fulgor das esferas. Tal como viria ela viria fazer seu próximo ataque as cegas. Distribuindo milhares de adagas no ar. Tudo se aquieta. Nada se vislumbrava. O que acabara de acontecer? Qual o significado daquela fumaça tão negra?
1,2,3...vem surgindo do negro. Vem se propagando pelo ar, tomando conta do ambiente. Inexplicável, amedrontador, ensurdecedor. Era-se ouvido ambíguo o som, de uma sirene. Se invadia pelo ar. Entrando no cérebro dos presentes. A fumaça se assenta, ficando na altura dos joelhos das mulheres. Samael não estaria mais ali. As adagas foram direcionadas para um alvo nulo. Contudo a sirene continuava a tocar. Um prenuncio para o que viria. Fenômenos inexplicáveis davam a denotar. Nesse momento a luz retorna com todo seu fulgor. O céu estava carminado. O ar vibrava ao resoar da sirene. De súbito a sirene cessa. Podendo ser escutado o som de um rosnado vindo de baixo. Era como se estivesse diante de uma imensidão marítima, constituída por brumas escuras. Algo se sobressai da névoa. Figuras vão se levantando de todas as partes.
Então ele não só transportou as técnicas gerenciadas por Gladis para Veneza, como no mesmo instante, no momento em que o campo todo foi tomado pelo névoa, transportou Gladis, de corpo, alma e mente, para a cabeça de Samael. Levando campo todo para sua cabeça, fazendo-a pensar estar no mesmo lugar que outrora. Ou seja tudo que aconteceria a seguir se tornaria real perante os acontecimentos. As sirenes são uma alusão a entrada naquela "dimensão". A uma recepção. Samael mantem o controle sobre sua mente a seguir. Uma breve referencia ao duelo de aquisição do posto de Capitão Avenger. Conquistado por Shii._____________________________________///_____________________________________[1 round- 9° Paragrafo]
-Armis Mentalis!
Em latim armadura mental. Tal artifício protege totalmente a mente do usuário contra efeitos telepáticos. Enquanto a Armadura Mental está ativa, ele não será afetado por nenhuma técnica que tenha Telepatia, Ilusão, bem como nenhum tipo de poder mental. Esta rara magia não apenas bloqueia a mente do usuário contra efeitos telepáticos, ilusões etc. Também envia um golpe mental como contra-ataque automático.
Ou seja nada que veria a seguir, tentando tomar posse do campo e afins. Seria possível. Passaria a ser considerado tentativa de tomar o controle sobre a mente de Samael. Logo então o Infinitum abyssi já não surtiria efeito. Pois tentaria tomar controle de sua mente. E como tal, não poderia pois a armadura impediria qualquer tentativa. Agora tudo que foi usado até então, tirando o teletransporte é claro, não seria considerado magia. Simplesmente fruto da imaginação do caído. Então tudo que ele quisesse poderia ser moldado conforme seus planos. A velocidade do pensamento, a transformação da fênix negra, enfim tudo estava sujeito as alterações._____________________________________///_____________________________________[Round 2- 4° Paragrafo]
-Exuro...
Sombras despontam através da bruma. Cambitos, parecendo galhos emergem, das sombras. Revelando-se braços, contorcendo seus dedos. Eram dez. Revelando dez criaturas idênticas as que a pouco haviam sido dilaceradas. Enquanto gemem os monstros levam suas mãos até seus rostos. Sangue começa a germinar dos seus olhos. Levantam suas cabeças, expelindo um escarlate jorro no ar. O liquido vai se condensando na forma de globos. Por fim são formadas cinco esferas. Que ficam planando no céu. Se elevavam chegando a mais de cinquenta metros do solo.
Essa técnica tem como objetivo queimar o inimigo de dentro para fora. No entanto ela tem efeitos diferentes de acordo com as possibilidades. Quando se trata de uma criatura mortal, os olhos queimam os nervos, principalmente os do cérebro. Ou seja ele destrói a mente do adversário e o mata. Ao ser aplicado numa criatura imortal seu efeito sera diferente. Ao invés de matar, o fogo transformara o corpo do imortal numa estatua, tal como aconteceu com Gladis. Por ter ficado tanto tempo sobre os olhares do Exuro. Não teria nada que ela pudesse ter feito. Já havia acontecido faz tempo._____________________________________///_____________________________________[Round 4- 4° paragrafo]
-Selar espaço original!
Nesse momento todo ambiente foi selado. Interagindo diretamente com todo espaço original. O que significa espaço original? Ele é o espaço existente desde o principio e sem alterações, modificações em qualquer que for a sua linha espacial e temporal no universo, afinal as várias linhas temporais se originaram de uma única. Todos os tecidos da realidade se unificam. Passando a existir somente um universo cognominado multiverso. Isso significa que não ha capacidade de criar passagens para outras dimensões, pelo simples fato de todas estarem inseridas numa só. Intangíveis não vão existir, na lei, seres astrais devem pertencer a outra dimensão para não ser tocável. Inseridos numa só, a intangibilidade é anulada. Capacidade de teleporte é anulada, pelo fato, de precisar ir para outra dimensão, que carregue a energia velozmente, para reconstituir-se em outra localidade. Abrir espaços de vácuo e aberturas para outras localidades é anulado também. O executor da técnica não esta imune aos seus efeitos. Não é possível invocar energias superiores. Ou seja não é possível abrir fendas dimensionais ou fugir do mesmo, então ninguém sai e ninguém entra no espaço original.
Nesse momento Samael fechou qualquer possibilidade de Gladis sair de sua cabeça. Tal como criar passagens temporais , dimensionais enfim atacar a alma do adversário. De fato era tão abrangente que qualquer possibilidade de criar dimensões, ficaria sob controle de Samael._____________________________________///_____________________________________
Ironia ou não, tudo já havia acontecido. E não tinha nada que pudesse ser feito para voltar atrás. Gladis aceitava apenas a sua verdade, ignorando os fatos, passando em cima deles como se fossem lixo. Afinal ela mesmo não conseguia explicar exatamente nada do que fazia. Teimosia? Não queria ver a realidade atrás de tudo? Ignorância talvez. Enfim nada que ela fizesse poderia mudar os fatos decorrentes. Ela já havia sido implantada na mente do arcanjo. E não era como ela pensava, achando que tudo aquilo não passava de uma ilusão. Aquilo era tão real quanto um beliscão, físico, energético e mental , haviam sido mandados para a cabeça do arcanjo. E nada que fizesse mudaria. Enfim como dito antes, só para frisar novamente, Samael havia assegurado o controle mental antes mesmo da tal "Infinitum abyssi", afinal como a mesma disse ela só deu inicio na tomada de controle, para se concluir precisaria sacrificar uma de suas cópias. Afinal quando isto se sucedeu o controle sobre o campo já era impossível. E mesmo que ela falasse o contrario seria algo totalmente ilógico, afinal ela ativou a técnica mentalmente, ou seja primeiro seu corpo deveria dar sinais de tal. Coisa que só foi acontecer depois. Por fim ela não estava lidando com energias trevianas ou celestes, estava lidando com pura criação mental. Ela mesma não tinha conhecimento disso. Mesmo que ela teimasse em colocar as suas verdades, os fatos já foram impostos.
Antes de existir tudo, havia apenas o protouniverso, cujo único ser vivente era Primus. Uma existência contendo a luz e trevas num único corpo.Samael como um dos cinco arcanjos, nasceu das lágrimas de Jeová, antigo ser chamado Primus , cuja separação resultou em Nyx o caos e Demiurgo a ordem. Nyx almejando o controle sobre Jeová, deu a vida a cinco Deuses negros (Behemoth, Leviatã, Ziz, Enuma e Taurt.). Porem a ordem, fez o mesmo e de suas lágrimas de tristeza surgiram cinco arcanjos, Miguel, Samael, Gabriel, Raphael e Uriel.) A vitória se sucedeu para o lado da ordem, Samael venceu Behemoth e por fim a Ordem venceu o Caos. Em Nyx residia o Sheol (inferno), após ser morta, o Sheol foi disseminado e o corpo da entidade foi esquecido nas profundezas do esquecimento. Em Jeová residia o Éden, para abrigar seus filhos a Ordem deu vida a Cidade de Prata, dando o reino para Samael enquanto Miguel o príncipe cuidaria dos exércitos angélicos. porem Deus, criou o homem do barro e o alojou no lugar mais cobiçado de toda cidade de Prata: O Éden. Isso causou injuria em vários angélicos, porem o mais afetado fora Samael. Ele não concordava em Deus amar mais os humanos, do que aos angélicos. Seus filhos legítimos. Furtivamente sua inveja corrompeu os humanos e estes foram expulsos do Éden. Sendo jogados na Terra, vindo a se proliferar, injuriamento voltaram suas fés para outros Deuses, criando entidades etéreas, esses Deuses tiravam sua energia da fé dos humanos. Jeová ficou possesso pela fúria, mandou seu quinteto liquidar os etéreos. Não foi uma tarefa fácil, porem deram conta. Samael ficou fascinado com o poder que os humanos podiam gerar. Então começou a cobiça-los, sua lábia era tão absurda que convenceu 1/3 dos anjos a se rebelarem contra Deus. E tomarem posse do seu trono. Porem fora ineficaz e o mesmo foi deposto da Cidade de Prata e jogado no fundo do Sheol. Algo dizia que aquele ato foi proposital. No Sheol Samael teve contato com o coração de Nyx. Sempre a procura de poder, Samael come o coração de Nyx. Absorvendo a força da Deusa do Caos. Vindo a ser cognominado Lúcifer, o filho do Alvorecer. O novo regente estabelece um reino, vindo a disputar o poder humano, corrompendo seus corações. Como todos supõem Samael não é só trevas, afinal nasceu da luz do criador. E essa luz ainda oscila em seu âmago, por mais que as trevas reinem por fora. Sua capacidade de ostentar luz é latente. Sua luz ainda é tão forte quanto a de Miguel.
Tudo já estava ocorrendo e não podia ser mudado. Gladis ficara suscetível aos olhos Exuro's desde o segundo round, ou seja sua transformação em pedra era inquestionável, caso tivesse destruído os cinco, não estaria exposta a transformação em estatua. Porem a mesma não fez isso, ignorando a presença deles. Samael mantinha-se no controle. Sua mente se quer fora sucumbida pela técnica adversária, para tal ela precisaria arrumar uma forma de anular a armadura mental. Porem não foi feito nada do gênero, para dar o controle a garota. Em suma tudo que Gladis criava era fruto da vontade dela, uma pequena parcela de vontade dava "vida" ao dragão, realmente não significava que o mesmo pudesse estar ali. Ela estava trancada e nada que fizesse podia chamar nenhuma criatura a mais dentro de campo. Suas ligações foram arruinadas. Todavia os fatos decorriam e ela não havia percebido ainda os reais acontecimentos. Ela já estava morta.
Para completar o guerreiro obscuro projetou a energia contra o corpo da maga, desfragmentando-o em centenas de pedaços. Nem mesmo sua armadura anti-magia, sairia ilesa Sua indestrutibilidade de profecias inalteráveis, estava sujeita as leis impostas pelo arcanjo negro. Sendo simplesmente destruída pelas mãos da criatura. Por fim todos aqueles olhos que outrora surgiram acompanhando os cinco Exuro's, tinham a mesma finalidade, queimar o âmago do inimigo. Ao ser exposto aos mesmos Theardorth e a vampira sofreram do mesmo male que Gladis.
Aquela energia centrada na destra da criatura não era comum. Aquilo era chamado de Nulificação. Essa força consegue fazer uma criatura ou objeto sumir completamente da existência. Ele não apenas desaparece da memória de todos que o conheceram. Como também ninguém mais no mundo se lembrara de seus feitos, como se a vitima nunca houvesse existido. O único, a saber será o próprio aplicante. Uma vitima mal-sucedida não vai desaparecer, mais vai enlouquecer, perder seus poderes e toda a memória de quem foi, exatamente como o resto do mundo. Caso seja usada sobre uma criatura que realizou façanhas notáveis no passado, essas façanhas não serão desfeitas, mas ninguém será capaz de lembrar quem foi seu autor. Lançada contra um Deus, a magia apaga sua existência da memória de seus seguidores e cancela seu status divino, sua divindade é retirada pelo fato de seus seguidores não lembrarem a quem tinham sua fé. Não há forma de reverter a Nulificação, pelo simples fato de que não haveria motivo para isso, ninguém seria capaz de lembrar nada sobre a pessoa ou objeto a ser restaurado. Esta foi a magia usada Panteão para punir os deuses traidores da ordem. Usada outrora na Guerra Etérea para destruir a existência de Deuses pagões. Após isso qualquer ligação ou lembrança que as tal bestas primordiais tivessem com Gladis seria totalmente arruinado.(Obs: Lembrando que invocar criaturas não era possível e a mesma ignorou tal restrição.)
Por fim se visa uma silhueta, vestindo-se com uma armadura incompleta, pois não carregava seu elmo. Estava no meio de um enorme campo de terra batida, não havia mais nada ali, sendo um deserto de terra fresca. Os olhos perdiam-se no horizonte. Seus cabelos ondulavam-se nos ventos, se abaixava, ficando a lâmina da espada no solo. O metal produzia uma energia rubra, ela se dissemina criando um enorme pentagrama de energia, de 20 metros de raio. Os raios partem para o céu, estampando o mesmo pentagrama nas nuvens. O do céu tinha a cor azul. Os gêmeos eram carregados de energia elétrica. Para serem abertos precisavam quebrar o antigo elo que ligava a Guerreira Magica ao local. Ao destruí-la, finalmente poderia absorver o corpo de Mirraine. A micro-partículas se acumularam no corpo da figura. Aderindo a sua pele, seus cabelos negros foram se tornando cândidos, enquanto uma ferida se desenvolvia na palma de sua destra. Ao fechar os punhos os dois pentagramas se propagam, deixando céu e terra maculados pela tonalidade. Ao abrir seu olho esquerdo, sua iris se vertera em amarela. Sua armadura começou a se desfragmentar, voltando a se tornar moscas, estas se aglomeram no seu corpo novamente, moldando outra vestimenta. Um capote vermelho jogado nas costas, uma cartola com uma fita da mesma cor, terno, sapatos sociais de couro. E por fim um tapa olho, ocultando a iris amarela.
-Não acredito, finalmente conseguiu, seu maldito.
-Calado Mirraine...rs
Aquela ferida que outrora surgiu na mão, era na verdade uma boca. A boca de Mirraine. Finalmente ele tirou a espada do chão e esta se transforma numa bengala com formato de serpente. Expandiu suas asas, sendo engolido pela própria sombra.
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