(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Tenebraegif


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Denso, escuro e frio. O inverno parecia ter se alterado, estava mais quente do que o normal, mesmo nevando. E ainda com todo aquele manto branco na floresta frente ao castelo Hammkovk, ainda sim os céus mantinham-se tão negros ao ponto de nem mesmo a lua dar algum tipo de luminosidade para o local. Animais escondidos nas vastas e altas árvores, conhecidas como Pinheiros, que deixavam-na mais sombria. Floresta longa e fechada, cujo coração da mesma se abria em um campo aberto, escuro também, com um lago bem ao centro. Aquele não poderia ser dito como um lago comum, e sim, uma relíquia do castelo, cujo poder mágico foi entranhado pelos antigos moradores, que nunca tiveram suas almas presentes ali. Apenas uma jovem, a qual morreu afogada naquelas águas negras, a séculos passados. Aquela poderia ser considerada uma das passagens grandiosas para o submundo, como um portal para o inferno.O Pendragon, título do maior dentre todos os usuários de lâminas Bretanhas. O mais poderoso dos cavaleiros, e também o título de seu Rei. Somente poderia haver um Pendragon em toda a nação, assim como o rei deveria ser o mais poderoso dentre todos. O Pendragon, título da família real e mestra dos cavaleiros. Descendentes do tão aclamado Rei Arthur usaram o título Pendragon com grande orgulho e honra, vencendo as batalhas por sua amada Bretanha. A floresta atrás do castero Hammkovk recebeu este título por, durante milênios, os grandes reis bretanhos terem treinado naquele local trevino, e assim atingido um poder surpreendentemente grandioso dentre os cavaleiros. A floresta das lâminas. A floresta do Pendragon.

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Morbi(M)
Duelo totalmente livre,os poderes não são vetados.

Numero de rounds: 7 rounds.
N° de técnicas:Ilimitado.
Vencedor:260 exp.
Derrotado:50 exp.
Juiz:210 exp.
W.O.- 72 horas.




Última edição por Samael em Seg 6 maio - 20:28, editado 3 vez(es)

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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Gladis-1

۞ Era denso o manto noturno que encobria as estradas celestes. Um zumbido ventaneio ecoava nas mentes dos presentes. Era uma cidade em ruínas agora, a sua Inglaterra inteira, desértica. O governo se anunciava como vitalístico, poderoso, absoluto. Ao certo, era mantido na era medieval, acompanhado pelas deveras superstições da época. Após a regência daquela mulher mutante, todos foram recebendo seus dons magníficos, e por fim, não restara mais nenhum humano naquelas terras fartas e vitoriosas. ۞

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fimdeflashback

۞ Neve, sangue, poder. Três coisas as quais rondeavam uma essência tão maligna quanto o todo poderoso rei caído. Marcas de passos eram deixadas para trás naquele manto branco de inverno. Eram de botas de cavaleiro, porém não muito grandes, o que era estranho. Certamente assim deveria de ser, afinal a silhueta maléfica nada mais era do que de uma mulher, a qual trajava um vestido ao estilo medieval, negro, comprido. Uma armadura lhe envolvia certas áreas, esta estranhamente também era negra, a tão cobiçada armadura da rainha, Caestilon. Era uma calma floresta aquela, regida por um luar minguante e sorrateiro. O manto escuro encobria as árvores grandes, e nestas, animais de todos os tipos se camuflavam para proteger suas vidas. Em certo diâmetro, não haviam criaturas puras. A aura daquela mulher era tão densa quanto a do próprio diabo. Os cabelos? Brancos como a lua, enquanto os olhos retiam a cor do sangue. Carmim, era o tom do laço em seu pescoço, e também sua cor preferida. Carmim, a cor do laço que sua mãe adorava por ao peito. Elizabeth, era uma mãe formidável, diga-se de passagem. Treinou-a para ser uma máquina de matar, uma rainha explêndida, uma presença invejável. Sim, era um prodígio mais do que perfeito, o próprio capeta lhe teria coisas à invejar. Sorriu. Era um sorriso tão malígno quanto poderia dar, como se chamasse o inferno para seus lábios. Lábios rubros também, com um batom carmim que delineava perfeitamente. Assim como sua cintura, esculpida no corset negro. E continuava à seguir com os passos pesados, de cada lembrança, mais o ódio lhe afundava os pés na terra da floresta. Sua sede de lutas dominava qualquer ação. Se alguém ousasse se por em seu caminho, contemplaria das habilidades frias e poderosas da última cavaleira maga. Sim, ela era a última. Sempre achara seu clã inteiro de meras criaturas hipócritas, estas que haviam subido de nível. Não era mais uma mera realeza humana. Após Arthuria, à milênios atrás, haviam se tornado magos cavaleiros, reinando na Britânia divinamente. Porém, em sua maioria não mereciam tais poderes. Era isso que Gladis detestava. Foi por isso que, à pouco menos de três séculos, destruiu tudo e todos. Sim, sugou suas almas e sangues. Estes agora queimam por toda a eternidade. Faria o mesmo com qualquer alma que se aproximasse e enfim parou à frente de um lago. Uma sombra era refletida na água, mas aquela não era Gladis, era sua ancestral, a primeira de todas as magas. A primeira rainha mulher da Inglaterra, Arthuria. ۞

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Flashback

۞ Era uma noite de eclipse lunar no castelo Hammkovk, moradia do aclamado clã Koshnick, governante da Britania. Também era a noite do fim de tudo aquilo. A princesa postava-se acima do muro, flutuante graças à uma de suas técnicas mágicas, bem como sua irmã mais nova, amordaçada e amarrada nas mãos. Ambas olhavam para o pátio do castelo, as expressões opostamente expostas. Gladis mostrava o terror e o ódio, enquanto a pequenina Rin entrara em desespero e angústia, assim como todas aquelas almas renegadas que eram sugadas pela técnica primordial criada por Gladis, suas chamas trevianas. Sim, aquele fora o fim de todo o clã da realeza, onde as almas e o sangue foram sugadas por tal fogo energético, e aqueles hipócritas pagãos seriam eternamente cremados, sentindo a dor do fogo desintegrar suas peles. ۞

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fimdeflashback

۞ A mulher começava à sorrir. Aquele fora um dia sem igual. Libertara-se do ridículo clã interligado com os humanos pelo emocional. Humanos, criaturas as quais aquele ser mais do que detestava, odiava. Suspirou, orientando as orbes rubras para o céu e admirando a beleza daquela noite. Os pés postados equilibravam-se para que não caísse no lago, e frente deste, um campo aberto era cercado pelas árvores. Parecia o coração da floresta, seu centro. Gladis manteve sua postura. Os cabelos alvos esvoaçavam ao vento, de tamanho mediano e corte comum. A expressão mantinha-se maligna, desejando sentir o sabor de sangue, o qual não sentia à um bom tempo. ۞


-Heee...



۞ Levou a destra até a face, tapando metade do rosto escultural. Aquele sorriso psicótico não parecia desistir de ditar as ordens próprias, e por entre os dedos era possível ver o brilho radiante e assassino daqueles olhos de morte. Adrenalina que era rara para muitos, mas comum na vida da maga rainha, o desejo de matar. Não possuía nenhum tipo de medo da morte, talvez por isso nunca hesitou com o uso de suas habilidades. Continuava à observar aquele reflexo, pois ao fundo daquele lugar havia uma relíquia de séculos atrás, quando Gladis ainda era uma garotinha. Estirou a destra pra frente, esperando as reações do lago. Sim, ele deu seus sinais de vida absoluta, a água se movendo e tomando formas, assim aos poucos deformada, mas evidentemente era uma silhueta feminina de água. Dentro desta, várias e várias pedras rubras, todas seguradas pela corrente aquática. Estas eram grandes, cada uma poderia chegar à ser maior que a palma de Gladis. A albina sorriu para a tal silhueta de forma terna, seus olhares cruzados e assim, perdidos em lembranças. ۞

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Flashback

۞ A pequenina corria, eufórica e freneticamente, não podia se atrasar para o primeiro treino. À frente, a porta da saída do castelo, pela parte detrás, de madeira e enorme. A pequenina abriu rapidamente, porém com certa dificuldade. A luz branca lhe cegava os olhos rubros. Rodeada de neve, lá estava a princesa Gladis, trajando-se estilo medieval. Parecia uma adulta em miniatura, elegante, mesmo tendo pressa de chegar naquela área. E lá estava o seu treinador, um dos cavaleiros da rainha, e à frente deste, mais duas crianças de sua idade, duelando com espadas de madeira. Sorrindo, Gladis foi se aproximando lentamente destes, marcando o caminho com seus passos leves sobre o chão encoberto pela neve puramente branca. Uma das duas crianças era a sua melhor amiga, Sarah, cujos cabelos alvos esvoaçavam conforme vencia o garoto. As orbes rubras encontraram as de mesma cor de Gladis, e assim ambas trocaram sorrisos. ۞

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fimdeflashback

۞ Não passava agora de uma silhueta formada de água. Aquela corrente estendeu como se fossem dois braços, dos quais escorriam água, mas isso não os impedia de permanecerem firmes e fortes, segurando duas daquelas pedras grandes e assim, oferecendo para a maga. A albina assentiu, aceitando tais e sorrindo novamente, em forma de agradecimento, mas este sem dúvida, era um sorriso cheio de malevolência. Naquele mesmo lago, Sarah havia caído, séculos atrás, enquanto ambas brincavam de praticar seus poderes. ۞

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Flashback

۞ Várias e várias patas socavam o chão, galopantes na tarde de primavera. Duas jovenzinhas brincavam nas margens de um lago de água negra, treinando suas magias. Gladis sorria para sua melhor e única amiga Sarah. De repente, tudo ficou escuro. Rugidos, relinchos, saltos, um grito final. Ela estava caindo, e para salvá-la, a albina estendia a mão. Ela quis lhe retribuir, e sorrindo, partia para a morte, o corpo jovem afundando nas profundezas daquele lago negro. Suas primeiras e últimas lágrimas se revelaram na face de Gladis, e assim a princesa proferiu seu juramento. ۞

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fimdeflashback

۞ Ainda podia se recordar dos violinos e do piano apresentados no velório sem corpo de Sarah. Nem mesmo um enterro descente ela teve. Ao se lembrar disto, Gladis se enfurecia. Não era para menos, Sarah era doce, gentil e pura. Pela alma daquela que dividiu dos mais variados momentos curtos da pouca infância de Gladis, esta pronunciou um juramento, exatamente 292 anos atrás. ۞


- Que toda a humanidade miserável pereça na mente dos magos de toda a Britânia.



۞ Não foi apenas a voz da maga que repetiu a frase agora, 292 anos após o acidente. Uma segunda voz, esta ecoando por volta da rainha, era, certamente, do espírito de Sarah, como se jurasse junto com sua amiga, mesmo após sua morte. Durante anos e anos, para concluir este objetivo, Gladis produziu muitas pedras de sangue, deixando estas nas mãos de Sarah, ao fundo do lago, pois desta forma seriam mais úteis. ۞


- Obrigada.


۞ A “face” da silhueta de água fez um movimento para baixo, como se indicasse compreensão e aceitação perante a maga. Aos poucos, a mesma foi se desfazendo, retornando para as profundezas daquele lago negro, e assim Sarah dava mais um de seus “adeus” para sua eterna amiga Gladis. A albina fechava os olhos, como se assentisse ao abandono de Sarah, e assim as pálpebras abriram novamente, visando o céu protegido por um manto negro o qual era iluminado pela lua cheia. Muitas estrelas por lá se espalhavam, como se fossem pontos de gliter. Aquela vista era de uma das partes do castelo Hammkovk, e aquele lago foi, a muito tempo atrás, puro. A Bretanha agora nada mais era do que Gladis, a última de seu próprio reino. Haviam alguns povos distantes, que sobreviviam solitários por todos estes séculos, mas para cumprir seu juramento, quando ainda era uma princesa, Gladis matara todos da corte. A frieza que lhe foi necessária, naquela época, não parecia ser igual à sua mente de hoje. Era uma jovem, de meros dezessete anos, enquanto atualmente, possuía trezentos e um anos. Viu muita coisa passar por sua solitária vida assassina. Derramara muito sangue, atrás daqueles os quais jurou vingança. Depois de tantos anos, sua mente havia mudado, na verdade não exatamente mudado, e sim conhecido o lado do prazer da vida. Era um caído, mestiço de anjo e demônio. Aquele pelo qual trocou votos matrimoniais. Dezesseis anos atrás foi quando o viu pela primeira vez, vagante. Após uma rápida conversa enquanto tomavam uma xícara de café, aquela troca de olhares foi o começo de tudo. Agora perante aquele lago, tentava entender como as coisas haviam mudado tanto de rumo. Começou à nevar. O chão já infestado daquele manto puramente branco era reposto pelos finos flocos que decaíam lentamente, até mesmo sobre os cabelos alvos da maga. Seus olhos começaram à brilhar intensamente, a medida em que levou as pedras de sangue para a armadura, as quais se fundiram com a mesma, guardando para um uso em breve. E tornou à fitar o próprio reflexo, aguardando aqueles que em breve ali estariam. ۞


(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fimdeprologo




۞

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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Rickds

-Crianças acordem, crianças ACORDEM! Tem alguma coisa lá fora.

-A mãe ainda é muito cedo, por que não manda o papai ir lá ver.

-Vão se levantem.Já faz mais de uma hora que mandei o pai de vocês ver e ele ainda não voltou.

-Ta bom mamãe, será que o papai esta bem?

-Não sei Johnson, tomara que sim. Por Deus.- Exaltava o nome do pai, segurando um terço no meio dos dedos. Sua fé superava qualquer male. Debruçada na cama dos gêmeos, Johnson e Jensen. As duas crianças não passavam dos sete anos, 1,10 de altura, cabelos ruivos, pele cândida, sardas nas bochechas e olhos azuis. Tendo aparência de escoceses. Johnson era mais preguiçoso, enquanto o outro era emburrado. Melisse se levanta, mesmo tempo já pegando nas mãos dos dois. Ambos ficaram assustados, afinal o que sua mãe temia?

-Vamos para o sótão, precisamos nos esconder. Os três descem os lances das escadas, chegando a sala, passando pelo corredor, dando acesso a cozinha e ao quarto de Melisse e Thomas. Entraram no quarto. A casa era simplória, feita de madeira e pregos, muito singelo. Tal como o quarto que havia apenas a cama do casal encostada na parede. Melisse penteava seus cabelos ruivos na penteadeira.

- Venham meninos, ajudem-me a empurrar a cama.

Apesar de pequenos os dois garotos ajudaram sua mãe, tiraram a cama do caminho, deixando o alçapão exposto. A mulher coloca a mão entre os seios, retirando um molho de chaves, procurou pela certa. Eram muitas, mais de treze. O casal trabalhavam de caseiros, para uma das famílias mais tradicionais de Waterford, os Donovan. Depois de muito examinar, achou a chave certa, enfiou a chave na tranca tentando girar, tentava girar mais parecia estar emperrada, fazia meses que os Bridget não iam no sótão. Usavam o cômodo apenas em situações criticas. Essa era uma. A mãe sabia esconder muito bem suas emoções, nas palavras. Ela sabia mais, do que falava. Queria apenas zelar pelos seus pequenos. Trancou o sótão, foi para o cantinho mais escuro do sótão. Antes pediu para um dos filhos acender uma vela. Jensen deixa a vela acessa no chão. A mãe se abraça os meninos fechando os olhos. Mantinha o rosário na mão.

-SPLATH!

-Que isso mãe? Alguém entrou pelos fundos.

-Cala boca Jensen- Apertou mais os dois.

-Deixa eu ver mãe, vou acabar com esse invasor.

-Já falei cala a boca Jensen, vamos rezar para que nada aconteça conosco.-Fechou seus olhos, pedindo para os dois segurarem nas suas mãos, começando a entoar uma reza, enquanto se segurava no poderoso divino.A vela diminui seu fulgor, o oxigênio parece se tornar escasso, os três começam a passar frio, seus músculos involuntariamente tremiam. O fulgor voltou. Melisse quase solta um grito, as lágrimas desciam dos cantos dos olhos. Ficava apavorada, sentia suas costas molhadas, largou um dos gêmeos, levando até as paredes, seus dedos ficaram maculados por um liquido viscoso, levou próximo a sua face. Contorceu os lábios, aquilo era sangue. As paredes choravam sangue. Das frestas das madeiras, escorrendo para o centro do cômodo. Se juntando a mãe Johnson chorava, não sabia o que era aquilo. Queria se esconder mais não tinha para onde correr. O outro olhava para o sangue com cara de dúvida. Como se dissesse: "-Que merda é essa?"-Com muito medo a mãe, começou a levantar o tom da voz, entoando a reza de forma mais audível. Tremia.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!! O trio brada ao mesmo tempo. Ouviam um som agudo perfurando seus tímpanos. Insuportável era a dor. Levam as mãos até os ouvidos.

-Hashi, hashi, hashi, hashi...

Alguma coisa debochava, tinha a voz rouca, distorcida. Gotas do liquido rubro se sobressaem da poça, que formava-se no centro. Acanhadas foram flutuando,
se condensando no ar. Sendo levadas em torno ao pescoço de Johnson, em milésimos, o liquido foi se solidificando, ganhando aspecto de ossos , esses sendo recompostos por músculos. A criatura elevava o corpo do moleque prendendo seu pescoço entre os dedos. Melisse chorava, incrédula, se levantou com raiva nos
olhos, tentando dar um potente soco na criatura. Ele abre a mandíbula, mordendo o punho da mulher, destroçando seus ossos, como se amassasse uma folha de papel. A mulher cai no chão chorando de dor.

-Maldito seja Thomas. Porque participou daquilo? Eu falei tanto pra você.

A criatura sorria mostrando seus dentes serrilhados, cheios de sangue, vindo a morder a face do menino. Arrancando o pedaço de pele que revestia sua cara. O garoto não pode fazer nada. Morreu no mesmo instante. O monstro mastigou. Engolindo em poucos segundos. Melisse gritou, vindo a se levantar outra vez. Ao abrir a mão, o corpo inerte de Johnson baqueou no chão. Quando a mãe iria investir um chute, ele a prende abraçando seu tórax. Era forte o bastante, para a mulher se quer ter forças para sair. Tentava se debater, mais era inútil. O monstro abaixa o pescoço, esfregando sua língua do maxilar até a orelha da mulher. Melisse vomita, que criatura repugnante, cheirava a carne pútrida. Num segundo ato ele toma a face desta, aplicando um demorado beijo nos seus lábios. Da sua boca uma mancha cinza começa a se alastrar tomando conta do seu corpo feminino. Na medida que ganhava terreno, sua pele ficava resecada, quebradiça, seus olhos se tornaram cândidos.

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Ao soltar a múmia, foi surpreendido, Jensen pulava nas suas costas, passando o rosário em torno da sua cabeça. Aquilo queimava sua carne. Gritou feito um demente. O som agudo derruba o menino, que cai desacordado. Abriu a boca, fechando a guilhotina, quebrando o rosário. Se virou para o valente Jensen. Se abaixou, levantando o garoto pelos cabelos, abriu a boca, fazendo menção a morde-lo. Mais não fez. Em vez disso, vomitou uma labareda de chamas escarlates na cara dele. Seu pequeno corpo começou sofrer espasmos, tremendo seus músculos, por mais que ainda estivesse apagado. Abriu os dedos deixando o garoto inerte no chão. Da mesma forma que chegou, a criatura some, voltando a se tornar sangue novamente. Naquela madrugada Waterford nunca mais foi a mesma. Todas as famílias, exatamente todas, haviam desaparecido. Nenhum rastro foi deixado para trás? Incorreto! Havia uma palavra escrita no sótão dos Bridget:CROATOAN. Daquela chacina Jensen fora o único sobrevivente. E o mesmo parecia ter se esquecido de tudo que havia passado.



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Rumores se disseminam muito rápido. Tal como doenças. Naquela madrugada não era segredo para ninguém, o que houvera acontecido na cidade escocesa de Waterford. Muito mistério estava envolvido naquele ocorrido. Restaram apenas as roupas das pessoas, como se seus corpos tivessem sido evaporados. Era funestamente inquietante. A noticia já houvera chegado no arredores de Pendragon. Afinal o pequeno Reino Unido não esconde nada de ninguém. O exército americano fora convocado afim de analisar o que houvera ocorrido. O assunto do momento era esse. Jornais, revistas, internet, rádio e televisão. Só se falava nisso. Os olhos do mundo se voltavam para Waterford. Todos temiam que aquilo fosse um mal pressagio da chegada do Apocalipse. O vento uivava em meio aos pinheiros, se espreitavam pela floresta. Mandando um brando sinal de mal prognóstico. Os animais ficavam inquietos, as arvores respondiam vibrando suas folhas. De brando, o vento se intensificou, levantando terra do solo, levantando uma cortina de poeira. Algumas folhas sequestradas pelos ventos, vão para longe.

-Adrienne, estamos chegando perto dele. Sempre deixando um rastro de destruição por onde passa. Não vai ser difícil encontra-lo.

-Não duvido nada Cédric. Waterford não foi a primeira cidade que ele deixa seu cartão de boas vindas. Diferente das outras vezes, o inútil do Cesarini, deixou escapar boatos pela mídia. Antes que seja tarde demais, teremos que fazer algo quanto a isto. O governo não pode colocar os olhos em nós.

-Concordo Adrienne. O Grão-Lorde , terá punhos firmes, ele não vai escapar da sua fúria. Amanhã Cesarini, não passara de lembranças.

-Ouviu isso? -A mulher se inquieta escutando algo. Movia a cabeça para o alto, algo observava ambos. Podia sentir isso. Mais o que era?

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Adrienne não era das mais belas, curvas singelas, cabelos escuros, sempre amarados num rabo de cavalo. Não era muito feminina. Yinha um jeito machão. Trajava-se com uma espécie de macacão cândido, sua cara era ocultada por um capuz, deixando seus estranhos olhos de cor laranja, escondidos. Tal como ela, Cédric se vestia com um traje idêntico. Eram filhos da mãe França. O homem era alto, mais de um metro e noventa, corpulento, cheio de músculos, adquiridos por anos de treinamento. Pele escura. Havia uma insignia bordada no ombro esquerdo deles : um crânio dourado no meio de uma estrela negra. Para quem aqueles dois trabalhavam? Vinham armados até os dentes. O homem carregava um revolver magnum 357 e um punhal. A mulher vinha carregando uma metralhadora alemã, um cinto com vários punhais pendurados e um frasco de vidro, com algo dentro.

-Não ouvi. Ta vendo alguma coisa? Pega o balsamo. Não teremos chance. Sem ele estamos fodidos.

-Sim, sim, já esta na minha mão.

A morena se abaixou , com o frasco na destra e a metralhadora na outra. Se encostava numa das arvores, ficando rente ao tronco. O homem faz o mesmo, em outra árvore, de frente para ela. Logo os dois olham para cima, um som estridente invade pelas árvores. Vindo do alto. Se fosse qualquer um, gritariam, mais aqueles dois eram treinados. O som ensurdecedor não abalava o emocional dos profissionais. Como se uma broca penetrasse nos seus cérebros. Se concentravam.Fechavam seus olhos, para não perder a sanidade.

-É ele... -Diz a mulher.

-O que isso?- Cédric leva a mão para o alto, parecia que um pássaro havia cagado na sua cabeça. Quando levou até os olhos, tomou um susto, ficando estático. Era sangue. Ficou mais assustador ainda, quando centenas de corvos começaram a cair do céu.

-SE PROTEJA! QUE PORRA É ESSA ?PROTEJA A CABEÇA ADRIENNE!!!


Se protegendo dos corvos, o casal se encolhia. Suas vestes ficaram maculadas pelo sangue das aves. Por fim a chuva de cadáveres cedeu. Ele foi até ela dando a mão, para levanta-la.

-Esta bem?

-Acho que sim. O que foi isso?- Ao se levantarem notaram que o solo da floresta estava tomada por um tapete de cadáveres, que se perdia no horizonte.

-Que droga, é ....AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!

De forma brusca é puxado para cima. A mulher, assustada. Atira uma chuva de balas. Não sabia o que havia puxado seu amigo. Ainda não tinha certeza. Mais seu amigo desapareceu no meio das árvores e já pensava no pior.

-CÉDRIC!!!

Nada respondia, o silencio era o que mais preocupava. Correndo no meio das árvores, tropeçava nos corvos. Toda assustada se levantava. Naquele momento não conseguia pensar mais em nada. Só sair viva daquele inferno. Diminuiu seus passos depois de dez minutos correndo desenfreadamente. Estava cansada. Tentava buscar ar mais, parecia impossível.

-Maldita hora que aceitei entrar pra essa merda!

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Resmunga consigo mesma. Estava próxima a um lago carmesim, se abaixava afim de beber um gole d'água. Ou era muito burra ou confiante demais. Estralou os olhos, ficando estática, em vez de ver sua face estampada no espelho d'água, apreciava a imagem de Cédric, como se estivesse submergido no lago. Ela se debruça, debulhando suas mãos no liquido carmesim. Idiotice. Dezenas mãos enrugadas e putrefatas, puxam seu corpo para o fundo. Tentava se desvencilhar, mais era pior, era puxada pelos cabelos, gritaria se não estivesse submersa. Foi brutalmente puxada para mais de vinte metros, a acanhada luz da lua, já não adentrava naquela profundidade. Desesperada tentava levar a mão até o balsamo.

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Sendo impedida pelas mãos. Um fulgor foi nascendo a dois metros dela, sua visão estava turva. A ultima imagem que teve, era de uma silhueta masculina, de cabelos longos, sendo serpenteados pela água, como se dançassem ao som de uma aprazível melodia. Estava nu, tinha sua face envolvida por faixas, deixando apenas seus dentes serrilhados a mostra. Ele se aproximou dela, tocando o indicador no centro dos seus seios. Do ponto que havia tocado sua roupa era rasgada, como se ela estivesse banhada em ácido, não tardou e ficara completamente nua.

A criatura se afasta, sendo tragada pela escuridão do lago. A mulher fica inerte. Sentindo uma forte dor vindo da região tocada. De dentro pra fora queimava. Algo tentava sair do seu tórax, algo se sobressaia na sua pele. Uma criatura delgada a rasga de dentro para fora. Parecendo um verme. Cuspira sangue, vendo aquela cena grotesca, a criatura tendo as fisionomias de Cédric. Mastigou sua carne falando com ela, escorrendo sangue em seus dentes.

-HAHAHAHAHAHA...me achou, me achou!

O grotesco debocha, vomitando sangue e pedaços de carne na cara dela. Abre a bocarra mergulhando os dentes no pescoço da mulher. Rasgou sua pele, acometendo numa hemorragia que a fez abraçar o anjo da morte. O lago se tornou mais rubro. Enquanto o verme mastigava a carne desta. Ambos desaparecem na profundeza imersa.

Tudo permanece quieto. Dizem que a tempestade vem seguida do silencio. O vento se tornou ofensivo. A água rubra se movimenta rotativamente, em poucos segundos se tornara um incrível rodamoinho, uma silhueta despontava em meio ao turbilhão. Parecia ser conduzido pelo calor, seu corpo queimava, fazendo a água se vaporizar. Em segundos a nua figura, já estava seca. O vapor era negro como a noite. Suas intimidades foram recobertas pela bruma treviana, tendo as costas revestidas por um par de asas espectrais. Finalmente o regente negro dava as caras. Na destra carregava um báculo, que de longe lembrava um tridente. Tinha cabelos negros, olhos sanguinolentos que tragavam as almas. O ar ficava cheirando a enxofre. Em torno ao pescoço mantinha uma faixa enrolada, num scarf, tradicional cachecol para os mais íntimos. Tendo pele cândida, corpo levemente esculpido.

-Quanto tempo tive que caminhar e me encontro nesta deplorável floresta. Por mais que tenha a essência maldita em suas entranhas. Aqui ainda fede tanto quanto um santuário. Criatura tricentenária, esse lago esconde algo que me pertence. Tenho fortes indicações. É a chave para consegui-lo. Não mediremos esforços para conseguir o que desejamos.
(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) B7as8g

Tudo vibrava, parecendo que tudo desmoronaria,um terremoto? Será, não impossível era algo mais inquietante. Um zumbido crescendo segundo a segundo. O corpo do regente se desfragmenta em milhares de moscas. Eram centenas, se não milhares. Formando uma grotesca nuvem negra, que se deflagram, indo para o solo. Se condensavam num núcleo. Revestindo um corpo. Onde o tomam posse, apagando suas fisionomias. Grudando umas as outras. Eis que se formam numa liga metálica de feição negra.

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Sinttu10

Sendo reinstituído por uma armadura faceira, de gênero medieval. A viseira lhe cobria a face, deixando um fulgor rubro exalando sobre as frestas, tal como ocorria com varias ranhuras em seu peitoral. Tendo todos os membros revestidos pela bizarra armadura. Do alto do elmo, escorria uma crista carmesim, feito um rabo de cavalo. Das costas haviam varias tiras com as pontas em triangulo( como a calda do diabo, só que saindo das suas costas) Apesar de toda aquela imponência, a armadura era maleável o bastante nas suas juntas, para gerenciar qualquer movimento. E tão resistente quanto um diamante lapidado. As asas espectrais se triplicaram, tendo mais de dois metros cada uma, tornando sua maestria no ar, imponente. Na destra reinstituía seu báculo.

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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Postagem1


۞ Corpo leve e audacioso havia sido talhado pelas células daquela mulher, visto que os onze meses se passaram após mais uma geração se anunciar naquela desenvoltura. Cada mínima molécula de seu pequeno corpo recebia alimento, este inacabável, e cada vez que sua circulação de sangue completava uma volta, em um batimento, as pequenas partículas vibravam, condensando toda aquela energia espectral. Viciadas e dependentes, totalmente formadas por aquela energia, completamente longe de ser humana. Uma energia que dependia apenas da vontade do próprio corpo de consumi-la para poder se multiplicar. Quanto mais precisasse ou desejasse este alimento, mais dele seria feito. Independia de qualquer um, de qualquer coisa, dependia apenas de sua própria ordem. Assentindo à aquela presença, nada nunca naquela floresta havia confrontado sua aura. Nem mesmo as criaturas que residiam abaixo do portal que havia consumido toda aquela água. Incomum e irritante, era esta a descrição daquela voz. Em poucos segundos, na outra margem do lago, uma criatura fraca e que parecia contorcer-se de medo ajoelhava-se, mas pelo que o sentia não era possível dizer com certeza. Observando fria como gelo a cena da jovem que nem mesmo notava a presença de Gladis, notava-se salva por se deparar com o lago. Cega, ingênua, nada mais que isso. Os olhos purpúreos da maga não hesitaram em fita-la com repugnância enquanto esta compunha seu gênero. Até que, serrilhados os dentes sorridentes da maga, era possível ver a silhueta de água parecidíssima com sua querida Sarah. Mágoa, rancor, medo, ignorância. Nada disso podia ser demonstrado naquela floresta, a qual consumia a sensibilidade dos presentes, sugando suas lembranças e torturando suas mentes. Ao certo, nada nunca afetou Gladis, pois a mesma cresceu ao redor de tal ambiente, o mesmo tremia perante à si, e aquela mulher parecia temer um inimigo distinto. Enfim a única luminosidade fora engolida por uma nuvem passageira, ao mesmo instante em que aquelas águas negras tornavam-se rubras. “Pobre jovem, esta de corpo tão frágil ao ponto de ser tão facilmente devorado”. Nenhum músculo de sua face albina se moveu desde que viu a menina aproximar-se, ainda viva. Nada poderia abalar com tamanha facilidade sua imponência, e assim a jovem observava, sem nenhum tipo de emoção distinta, a aproximação daquela criatura cuja aura assemelhava-se, e reconhecendo seu nível de energia, recitava. ۞


(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) 179387



- Copy Fallacis.




۞ Do latim, cópia ilusória. Não eram realmente feitas à base de ilusão, já que possuem corpo e energia. Gladis nada mais era do que a maga dona do sangue de todos os bretões, rainha de sua terra, uma das herdeiras das trevas. Facilmente aquela essência poderia ser reconhecida por qualquer ser humano, até mesmo ao ponto de ser prevista sua emissão da água. Após sussurrar tais palavras de modo que apenas si mesma poderia ouvir, dois pequenos cristais rubros saem da pele de sua face, e flutuantes, dividiram-se em dois, formando quatro daquelas pedras estranhas. Após isto, cada uma das quatro foram para uma parte do lago, mantendo-se ao redor do mesmo, e emitiam um brilho prateado crescente, este aos poucos foi consumindo as tais, e formando silhuetas femininas, tais quais idênticas a sua mestra. As cinco formas posicionavam-se quase como as cinco pontas de um pentagrama. Sabendo totalmente do tipo de energia que emergia, sussurrou. ۞



- Roses Fallacis.




(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Rosas-vermelhas-paixo-300x200



۞ Do latim, rosas ilusórias. Uma outra pedra saiu da pele na verdadeira, e logo as cinco Gladis passaram a ter os corpos desfeitos desde seus pés até suas cabeças, rapidamente, em pétalas de rosas vermelhas. Ao tempo em que o terremoto ali surgia, e o redemoinho se formava, foi o suficiente para as diversas pétalas se dispersarem e misturarem, escondendo a verdadeira rainha. Pairando pelo ar até o momento da criatura das as caras e pronunciar suas palavras, nada fora dito, mas em sua resposta, a voz da mulher ecoava no ambiente inteiro, firme e convicta. ۞



- Que venhas até mim, dono do pecado. Tente tirar de vossa rainha seus pertences. Isto não faz parte de vosso domínio. Illusio Plumae!




۞ Do latim, ilusão de penas. Não era realmente uma ilusão, mas após conjurar seu feitiço, três penas surgiram, uma de cada pétala, em locais diferentes e distantes. Desintegrando-se, logo em seguida formaram-se cinco casulos, estes engolindo uma quantidade equivalente de pétalas. Dentro desta esfera de cor negra, nada entra e nada sai, como uma defesa absoluta, contudo temporária. Utilizando-se disto para evitar quais quer contatos com os insetos, protegia-se tanto à si quanto seus clones, mas aquele não era o real objetivo. Conforme a silhueta do cavaleiro treviano se formava, ao mesmo instante, as cinco esferas rígidas trincaram e estilhaçaram-se em diversos cacos estes desfragmentados enquanto caíam. Deles, as cinco mulheres idênticas ganharam pares de asas angelicais, porém tomadas pela cor negra combinante com as vestes, além de uma amplificação de todas as suas habilidades em cem vezes. Ambas em pontos próximos aos de antes, energias misturadas em forma de camuflagem. Obtidas estas formas, em coral e unidas, pronunciavam a invocação. ۞



- Caestilon, dai-nos vossa alma.




۞ Riscos rubros tomaram o peitoral da armadura, como se sangue dali escorresse. As cinco na realidade eram uma só, pensando e trabalhando em equipe, sedo que ao mesmo tempo eram seres distintos, cada um com sua expressão habitual. Uma imerce à melancolia, outra entregue ao sadismo. Uma terceira foi fadada aos próprios desejos, enquanto a quarta esbanjava tranquilidade e a quinta manteve-se inexpressiva. ۞




- Vel augue e Acer amet.




(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Rosadefogo



۞ Do latim, Bola de fogo e disparos cortantes. Nesta pronúncia, não foram todas que soletraram a conjuração, apenas três destas. Duas nas pontas opostas à de cima e esta mesma, avaliando pelo formato de um pentagrama. Após seus dizeres, três pequenas pedras saem por suas peles, uma representando cada uma, e assim as três queimavam frentes às magas, a chama se expandindo, chegando ao tamanho das próprias, em forma de uma bola de fogo. Sugando o ar a volta, as três foram atiradas contra o inimigo armadurado. O segundo feitiço foi realizado por duas pedras que saíram de cada maga, estas desintegrando-se e as três esticaram seus braços em direção ao inimigo. Disparos cortantes é configurado como arcos de ar, os quais funcionam como cortes de espada frontais ou diagonais, usando da potência de uma velocidade estrondosamente alta. Baseando-se em sua combinação, sequencialmente as conjurações foram recitadas, ocasionando um combo em que dados três disparos de cada uma delas, totalizando nove e os primeiros de cada uma empurraram as bolas de fogo, as quais explodiram ao chegar em uma distância equivalente à sete metros do inimigo, que terminava de se postar em sua armadura. Talvez a mesma seria suficiente para defender tais ataques em seu modo natural, porém com o feitiço da ilusão de penas, as habilidades aumentam cem vezes. Naturalmente, a bola causaria uma contração de energia seguida de uma explosão a qual abriria uma cratera de sete metros de profundidade, e os disparos sairiam da altura das magas, por volta de 1,60 metros. Com a amplificação, as três crateras abertas possuíam setecentos metros de profundidade cada uma, tamanho o poder de sua explosão, e cada disparo possuía cento e sessenta metros de comprimento, e aleatoriamente lançados em frontal e ambas as diagonais. Como se não bastasse toda esta frota de ataques, uma das magas restantes recitou. ۞



- At pulgiones.



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۞ Do latim, adagas congeladas. Neste encantamento, normalmente as partículas de hidrogênio encontradas no ar unir-se-iam às de oxigênio, resultando em gotículas de água que, pela magia, ampliar-se-iam e tomariam a forma de adagas de gelo. Estas muito mais resistentes do que mera água congelada, e extremamente afiadas são atiradas contra o adversário. Contudo, a vantagem do ambiente possuir um gigantesco lago, e estar sobre a influência de sua ilusão de penas, aquela maga pode ampliar seu controle sobre o elemento, e uma pedra saía de seu corpo também, desintegrando-se e a água subia ao ar em pequenas porções, tomando as formas de adaga maiores do que as normais e muito mais resistentes, pelo seu poder ter sido amplificado. Mais de cinco mil adagas, espalhadas pelo ar, voltaram-se para o adversário antes que as bolas fossem lançadas pelas outras três magas, e assim que as explosões ocorreram, os disparos realizados, as adagas, protegidas pela magia, focaram-se como se estivessem vivas, à procura do adversário caso este escapasse dos golpes. Feito isto, a maga restante observava calada, pois nenhum dos feitiços era necessário pronúncia, apenas mentalizar as palavras já era o bastante, e assim o fez. “Infinitum abyssi.” E sua mente foi tomada por uma formação única. Todas agora aguardavam para averiguar as reações do treviano, principalmente a regida pelo sadismo, pois não iria se conformar caso seu inimigo não sobrevivesse. Adoradora da tortura. Daquela cuja face mantinha-se inexpressiva e pensadora de suas palavras enigmáticas, sangue começou à escorrer, e este petrificou-se. ۞



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Glaa


۞

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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Round111

Tudo é efêmero. A gota negra cai, as circunstancias mudam. O momento se tornando tétrico. Maldito desejo de vitória. Olhos ofuscados pela bruma da cobiça. Saia desse marasmo. Nem tudo é acontecimento da força. Nem tudo é façanha da violência. Liberte-se das malditas correntes da ignorância. Abra seus olhos criança. Não brinque com fogo, conflagrada acabara. Fomos regidos pela guerra, tendo regras e fundamentos. Num mundo ardiloso, ultrapassamos as expectativas. Somos liderados pela cobiça nos deixando iludidos. Em tudo a um fundamento, mesmo no teatral acaso. O encontro das criaturas. Nem tudo é feitio do acaso. Ambos tendo seu propósito.

No simultâneo momento em que Samael comparece em campo, a albina se preparava para o vindouro embate. Remediando desde o principio, criara criaturas semelhantes a sua aparência. Que certeza era essa, que a fazia cogitar numa possível afronta? Exatamente aquilo, que idolatrava testemunhar. Bastava existir para ser odiado por tudo. Símbolo do pecado e ódio, lucrando através da mediocridade humana. Sob o elmo, as orbes se alastram, a pupila se dilata. Transmutadas em janelas. Vinha imagens de um dos alicerces do mundo. Constituída por um conjunto de ilhas. Sendo coberta por centenas de canais. Momento em que as criaturas femininas faziam nascer bolas de fogo. Tão efêmero quanto o piscar de olhos. Em simultâneo nasce uma fissura do lado temporal esquerdo. Se distende a outra extremidade. Desenhando uma boca guarnecida de dentes finos de alto teor talhante.

-Ic Regionis!

O gotejar das trevas dava suas cartas. Dos seus lábios expelia uma pesada fumaça negra. Sendo propagada por onde os olhos perdiam-se. A branda luz do luar era consumida pelas trevas transitórias. No momento em que duas delas propagavam cortes no ar, potencializando o teor explosivo das flamejantes esferas. Comparando a uma nuvem torrencial tomando posse do ambiente. Suprimindo o fulgor das esferas. Tal como viria ela viria fazer seu próximo ataque as cegas. Distribuindo milhares de adagas no ar. Tudo se aquieta. Nada se vislumbrava. O que acabara de acontecer? Qual o significado daquela fumaça tão negra?

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fumaaa10

1,2,3...vem surgindo do negro. Vem se propagando pelo ar, tomando conta do ambiente. Inexplicável, amedrontador, ensurdecedor. Era-se ouvido ambíguo o som, de uma sirene. Se invadia pelo ar. Entrando no cérebro dos presentes. A fumaça se assenta, ficando na altura dos joelhos das mulheres. Samael não estaria mais ali. As adagas foram direcionadas para um alvo nulo. Contudo a sirene continuava a tocar. Um prenuncio para o que viria. Fenômenos inexplicáveis davam a denotar. Nesse momento a luz retorna com todo seu fulgor. O céu estava carminado. O ar vibrava ao resoar da sirene. De súbito a sirene cessa. Podendo ser escutado o som de um rosnado vindo de baixo. Era como se estivesse diante de uma imensidão marítima, constituída por brumas escuras. Algo se sobressai da névoa. Figuras vão se levantando de todas as partes.




Cinco, seis, dez, chegando a vinte. Silhuetas formadas pela bruma. Parecem pessoas. Cada qual numa posição diferente. Pareciam tortos. Exalavam um baixo gemido. Suas dores eram evidentes. Tendo o corpo num, sem pele, onde os músculos ficavam expostos. Alguns não tinham olhos, outros tinha a face formada pelo crânio. T Cavaleiros que sofreram a tantos tempos. Uma corja de soldados abatidos em batalha, sanguinolentos por si só. Trazem em suas existências manchadas pela guerra a morte ao seu cunho, mortos-vivos munidos de foices que ceifam vidas sem exitar um só momento. Por não possuírem almas tramam o destino da morte por onde passam. Feito pragas avarentas a destruírem tudo por onde passam deixando para traz um rastro de sangue. Comedores de cérebro? Zumbis? Errado! Era algo mais funesto que isto.



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Zumbis11

O Show não acabara por ali. Enquanto os vinte se manifestavam, as brumas rondavam os corpos das mulheres. Sendo pegas de surpresa, outro grupo se materializava, já prendendo elas. Deixando sua movimentação quase nulos. Nesse momento os demais partem para cima das mulheres, enviando suas foices contra elas. Quatro totalizando cinco guerreiros para cada expressão(Gladis). Os 25 pronunciam numa só voz:

-Octaslash!

A horda movimenta-se em sincronia. Corte transversal do ombro direito a lateral abdominal. Corte vertical descendo do antebraço, até a junção dos dedos . Corte horizontal da esquerda para direita executado no pescoço. Corte horizontal executado do calcanhar direito ao esquerdo. Por fim o ultimo num ato de loucura, tendia a separar o corpo da garota, rasgando na coluna onde as costelas começam. Na trajetória da lâmina os guerreiros que seguravam-nas eram cortados junto com elas.

Onde estaria Samael? Enviara seus capangas para dar conta do recado? Ora que atitude é essa? Se mostre caído. No momento em que elas estariam sendo abscindidas. Se levantava uma silhueta encouraçada. Ora onde estava a garota de olhos carmesins. Se escondia dos dentes do Diabo? Acabaria com aquilo agora. Pronunciou de modo baixo:

-Armis Mentalis!

Em latim armadura mental. Tal artifício protege totalmente a mente do usuário contra efeitos telepáticos. Enquanto a Armadura Mental está ativa, ele não será afetado por nenhuma técnica que tenha Telepatia, Ilusão, bem como nenhum tipo de poder mental. Esta rara magia não apenas bloqueia a mente do usuário contra efeitos telepáticos, ilusões etc. Também envia um golpe mental como contra-ataque automático.

-Oceanus perceptual!

Capacidade mental e corporal que permite ao usuário enviar através do tempo-espaço uma onda mental, como se fosse um sonar. Esta onda "rebate" em pessoas, objetos, animais, forças, elementos mágicos, espíritos e tudo mais que estiver em até 15 km de raio, dando ao caído conhecimento sobre TUDO que está a sua volta. Porem mais abrangente, este nível possibilita sentir qualquer tipo de emanação de mana (chakra, cósmo, ki e afins) num nível constante.Seu corpo se desmaterializa, fundindo-se a sombra do pinheiro mais próximo.




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EXPLICAÇÕES E AFINS:

Ic Regionis:
Processo de moção de objetos de um lugar para outro com a transformação da matéria em alguma forma de energia e sua posterior reconstituição em outro local. O teletransporte envolveria a transformação de um objeto em uma forma de energia, o subsequente envio dessa energia para outra localidade, onde ele seria reconstruído.O transporte ocorre em milésimos de segundos seguindo as orientações para o local informado.

No turno Samael mandou os fenômenos gerenciados por Gladis, para Veneza. Não dei nomes mais deixei expresso nesse trecho: . " Sob o elmo, as orbes se alastram, a pupila se dilata. Transmutadas em janelas. Vinha imagens de um dos alicerces do mundo. Constituída por um conjunto de ilhas. Sendo coberta por centenas de canais."
Usando as brumas também de modo a evadir da visão das mulheres.

Depois vinte e cinco soldados "zumbis" se manifestam das brumas. Cinco nascem prendendo uma expressão cada uma. O primeiro grupo se dividia, ficando 4 membros para cada expressão. Totalizando 5 para cada uma. Eles atacam elas em sincronia e nisso, os que a seguravam, são cortados junto a elas.

No mesmo momento Samael aparece. Usa a armadura mental para se proteger sua mente e em sequencia um sonar mental para achar a localização da verdadeira Gladis.



Última edição por Samael em Qui 29 Mar - 19:33, editado 2 vez(es)

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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Postagem2


۞


(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Flashback



۞ Simples, cordial, elegante. Aquela silhueta caminhava à frente, por vários passos. Parecia uma linda princesa apaixonada, rodopiante e sorridente. As alvas madeixas esvoaçavam conforme aquela brisa ficava mais forte. O inverno estava iniciando. Rente a isto, aquele pequeno item purpúreo se destacava no paraíso de neve, e as duas lentamente lhe tocaram os dedos. ۞



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Rosa_di_sangue



- Lindo não é?



۞ A voz da mulher de orbes rubras ressoava de forma delicadamente baixa, enquanto a criança muito parecida com esta a fitava, confusa. Aquela mão hábil tocou a flor, enquanto a menina acariciava seu rosto. ۞



- Mama...




۞ Elizabeth era terna, o suficiente para agarrar aquela criaturinha, abraçando amável. Uma lágrima escorreu, trilhando um caminho húmido este do olho até o queixo, e logo pingava na neve, misturando-se com tal. Ainda sem nada compreender, Gladis esticou os bracinhos para o corpo da mãe, retribuindo aquele gesto enquanto cerrava os olhos escarlates. ۞



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fimdeflashback



۞ Dando fim aos ataques, as cinco permaneceram visando as reações do adversário enquanto este parecia engolir seus golpes, quando na verdade os transportava para longe de si. De fato teria sido eficaz, mas ele era tão fraco ao ponto de produzir uma defesa tão apelativa? Ou será que a maga era forte o bastante para obriga-lo a tal defesa? Nada passara de um mero teste, prova disto é que, não tendo observado os mesmos, mandou aquelas criaturas pútridas à frente, como se subestimasse a rainha. Nada seguraria aqueles cinco corpos com toques físicos, e deixou-o iludir-se com isto até ser revelado seu feitiço liberado pelo pensamento. Todas ao mesmo instante, cada uma com sua expressão, pensaram nas palavras em latim. “Roses Fallacis”. Cada corte realizado pelos zumbis desmanchava mais as cinco albinas em pétalas de rosas rubras, que já fora usado anteriormente deixando evidente sua manipulação da matéria corporal, em uma das habilidades mais comuns e usadas por Gladis. Assim todas elas esvoaçaram, misturando-se e enfim reformulando os cinco corpos, cada um direcionado para seu grupo de zumbis à uma distância razoável. Cerca de vinte metros, em média. Cada uma com seu tom de voz, seu próprio jeito e desejo, três delas, as mesmas três que atacaram com fogo e vento enquanto ainda voavam, pronunciaram alto e em bom tom. ۞



- Ventus Gladio.




۞ Do latim, espada de vento. Muito mais potente que os disparos, apesar de ser um nível mais fraco de magia. Com aquelas habilidades já aumentadas, amplificou em até dez vezes sua classe de cavaleira, retirando, cada uma das três, uma arma fechada em uma bainha de cor negra e detalhes rubros. A lâmina da espada era também negra, e com detalhes escarlates como círculos, três deles, da base para a ponta. As duas mãos postas em suas Excaliburs, as três silhuetas lançaram um golpe contra os grupos de monstros. Em estado amplificado por este ataque, o golpe se daria em até cinquenta metros de distância, capaz de cortar uma rocha com a rajada ventaneia produzida pelo movimento vertical da lâmina, cuja capacidade é tal ao ponto de destruir uma rocha gigantesca. Contudo ainda mantinha-se sobre o efeito da magia Illusio Plumae, podendo alcançar uma potência de quinhentos metros de distância, e amplificando a largura do golpe também, alcançando o resultado da destruição de uma montanha inteira, mesmo que esta fossa o monte Everest. Duas delas golpearam dois grupos de criaturas, enquanto a outra golpeou apenas um, dizimando os mesmos com a densidade de peso daquelas lâminas. Tudo isso foi facilmente realizado após uma pedra de sangue sair do corpo de cada uma das três, desmaterializando-se e por fim, dando poder a tais. A quarta delas, a mesma que havia feito o feitiço das adagas, ficou surpresa pelo fato de as mesmas terem ficado sem rumo. Normalmente elas param quando o adversário desaparece da visão do usuário, e depois retornam à persegui-lo quando este reaparece ao campo de batalha. Mas conformada por ter perdido aquele lance básico, recitou. ۞



- Saiba do seu lugar, perante o Deus do novo mundo. Venha até mim... Ignis, Ventus, Aqua, Terran, Fulmen. Appellatus Elementi.




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۞ Do latim, fogo, vento, água, terra, relâmpago, dragão elementar. Uma das duas maiores pedras que Sarah entregara na mão de Gladis foi o suficiente. Equivalendo à cinco pedras de sangue, ela foi o suficiente para a formação da invocação dos cinco dragões elementares. Desintegrando-se, o artefato escarlate trouxe as criaturas, cada uma com sua forma e elegância. Chamas surgem ao lado da maga, crescendo e tomando a forma de um dragão oriental, cujo corpo era todo feito de fogo. Sem necessitar de asas para voar, seu corpo era comprido como de uma serpente, com mais de dez metros de comprimento, rastejando pelo ar como uma enguia em seu ambiente natural. Bufando fumaça cinza de suas narinas chamuscadas, e assim cuspiu fogo na direção do adversário, um jato o qual não parava de expelir por sua boca. O segundo foi parte daquele ar que formou uma massa tomando uma forma réptil com asas grandes de morcego, em média dois metros cada uma. Seu corpo fino lembrava uma iguana, com pernas mais longas e chegando aos quatro metros de comprimento, além de ser translúcido e visto com grande dificuldade ao estar parado. Viajando pela velocidade do som em círculos de raio de dez metros de distância de Samael, o dragão expelia bolas de massa de ar contra este. Do que sobrava do lago, tomou forma de um líquido rubro que dali emergia, como um dragão oriental não necessitando de asas para voar. Ele se moldava pela própria vontade, não tendo reais medidas, e podendo até aumentar ou diminuir, dependendo de sua vontade. O líquido fluindo em seu corpo flutuante como se fosse uma correnteza, enquanto este se postou ao lado de sua invocadora, como um guarda-costas. Atrás da mesma, uma aura negra massificou-se em um gigantesco dragão metálico, cuja pele parecia uma armadura impenetrável. Possuidor de sete metros de altura e mais quinze de comprimento, tinha a aparência de um dragão ocidental, com gigantescas asas capazes de erguer as milhares de toneladas. Com sua força brutal, saltou algumas vezes em pontos estratégicos e próximos ao adversário, chegando a fazer crateras de vinte metros de profundidade. Estes movimentos destruíram boa parte da floresta. Um último aparecer estranho surgiu abaixo do corpo daquela mulher albina, branco e reluzente era aquele brilho, e deste, um relâmpago surgia, se transformando em um dragão oriental pequeno, de dois metros e meio apenas, sem realmente ter uma forma. Viajando pela velocidade da luz, atingia o adversário com altas voltagens ao tocar-lhe, mais de cem vezes maiores que os relâmpagos comuns em cada toque. Usando desta habilidade por dezessete vezes consecutivas, parou no mesmo local o qual surgiu. Aqueles cinco dragões eram suas obras primas elementares, todos completando uns aos outros. As outras três mantinham-se segurando as Excaliburs em postura de combate, quase cercando Samael assim como os dragões, e enquanto isto, a quinta silhueta permanecia atrás da invocadora dos elementares, o corpo todo cheio de sangue como se estivesse vomitando do mesmo, e assim petrificava-se, enrijecendo as articulações daquele corpo. ۞



- HAHAHAHAHAHAHAHA!!! Sabe onde estou é? Então por que ainda estou viva?




۞ As cinco pronunciaram ao mesmo tempo. Aquela habilidade do caído lhe poderia dar a informação de que, nenhuma das jovens era uma cópia mais. Todas faziam parte da maga. Nenhuma seria morta sozinha, menos ainda em intervalos de tempo distintos. Conectadas, mas ao mesmo tempo separadas, seu laço de desejo para com a vitória era imponente, e a separação significava que cada uma delas era uma parte diferente de Gladis, em corpos separados. Serrilhadas a sadista e a desejante, deprimida a melancólica enquanto a invocadora dos dragões esbanjava tranquilidade e a quinta continuava com sua inexpressividade, vomitando o próprio sangue. Juntas e unidas, recitaram. ۞



- Lux Caelestia.



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۞ Um grande feixe de luz invadiu irradiante no espaço e tempo intermediário. Não fazia parte do céu, muito menos do inferno. Fazia parte das habilidades da cavaleira albina. Aquele era o portal de seus desejos e obras. O Portal da Babilônia, do qual duas entidades espirituais surgiam. Arthuria, a primeira de todas as magas Koshnick, Rainha da Bretanha e a escolhida pela Excalibur para usufruto de tal. Também era conhecido como o todo poderoso Rei Arthur, temido pelas vastas terras européias. A outra entidade era a tão aclamada Rainha Elizabeth, mãe de Gladis. Além de cavaleiros magos, os Koshnicks, após esta mulher, tornaram-se também mestres de entidades, possuindo controle do Portal da Babilônia e criando formas para seu desempenho. Os dois espectros mantiveram-se as laterais das silhuetas. Ambas translúcidas com um pouco de claridade em suas feições difíceis de se enxergar, mas algo se destacava em ambas, o rubro de seus olhos. Os alvos cabelos, clássicos do clã desapareciam nas pontas, misturados com a energia espiritual, acorrentada na entrada do Portal, totalmente ao domínio das cinco mestras, que agora estariam protegidas de qualquer habilidade mental, espiritual ou sacrificante protagonizadas pelo caído, além de uma possível previsão por parte dele de seus próximos movimentos. ۞



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) PQAAAM46zvyDf_hrBaVFO74reQpRQ1XbLrRTxHxu6jBo-QMsrfG7zDhl6OflzmoHz0xwrPtsPeS-sbRoDz1cBdQ-8-kAm1T1ULdS18JgcOCqlwjQBJLbdWD2c6PO



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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Image_10

Do jeito que adorava. As coisas se tornando demasiadas interessantes. A brincadeira se tornando mais instigante. A que ponto aquela garotinha podia chegar? Será que para derrota-lo precisava de tanto poderio? O Diabo lançava seus lacaios afim de subestima-la? Será? Fizeram uma simples sincronia de movimentos? Não.Octaslash é a arte de multiplicar os danos em 8 vezes. Ou seja foram gerenciados exatos 180 golpes. Os corpos das quíntuplas , seriam deflagrados em diminutos fragmentos. Tal como havia dito 5 destes foram cortados ao meio junto delas. No entanto estas se vertem em dezenas de pétalas. Zombaria do destino, não causa efeito algum nestas criaturas. Estas simplesmente materializam seus corpos, como se nada tivesse acontecido.

A retaliação vinha a seguir, quando três destas, materializam em suas mãos, um tipo de espada, que soltava ventos. Capazes de destruir a mais formidável das fortalezas. A resposta vem a seguir quando esse trio lança poderosas rajadas contra os grupos de "zumbis". Retalhando seus corpos em centenas de pedaços. Os monstros nem tiveram chance de revide. Maldito seja esse poderio. Os restos carnais, lançados no solo. Desaparecem em meio a escura bruma. No mesmo tempo que tudo aquilo acontecia, Samael usava daqueles poderes telepáticos para se defender de possíveis invasões mentais e encontrar a verdadeira localização da verdadeira Gladis. Ora foi uma surpresa, quando esta revelara, tendo sua essência compartilhada nos cinco corpos. Uma das mulheres executava uma espécie de invocação, trazendo a tona cinco dragões elementares. Infortúnio ou não. Samael não estaria mais lá para receber os impactos gerenciados pelas bestas. Havia se transmutado em sombras. E aquele corpo não passava de uma miragem infantil. Logo explosões de vozes foram ouvidos por todos os cantos das florestas. Eram milhares de vozes pronunciando ao mesmo tempo :

-O melhor que tem a me oferecer? São essas lagartixas elementais? Que infortúnio garotinha. Já esta morta. Só você ainda não sabe.-As palavras reverberavam no solo, parecendo a chegada de um terremoto com escala 4,0 de magnitude(Pra ter uma noção-Tremor notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns.).

-Exuro...

Sombras despontam através da bruma. Cambitos, parecendo galhos emergem, das sombras. Revelando-se braços, contorcendo seus dedos. Eram dez. Revelando dez criaturas idênticas as que a pouco haviam sido dilaceradas. Enquanto gemem os monstros levam suas mãos até seus rostos. Sangue começa a germinar dos seus olhos. Levantam suas cabeças, expelindo um escarlate jorro no ar. O liquido vai se condensando na forma de globos. Por fim são formadas cinco esferas. Que ficam planando no céu. Se elevavam chegando a mais de cinquenta metros do solo. Neste mesmo momento o ambiente parecia tomado por uma floresta de braços humanos. Os braços se movimentam de forma engraçada. Filmado quadro a quadro. Igual uma cena de filmes em preto e branco. Como se os movimentos fossem quebrados a cada 40 milésimos de segundos. Enquanto isso os globos abrem suas pálpebras, revelando serem olhos de cor carmesim, estes fitavam as cinco, como se mirassem o nexo de sua alma. Lugar onde a única se revelara. Tão pouco se revelavam centenas de zumbis. Uma falange formada por guerreiros derrocados em batalha.

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) New10

Tinham suas vísceras escorrendo dos seus ventres. Todos babavam um espesso escarro de cor arroxeada. Todos munidos de foices. Os demônios cessam seus movimentos. Parecendo estatuas. De onde saíram? Sendo igual a peste, quanto mais fossem destruídos, mais deles surgiam. Eles renasciam diante dos restos dos anteriores. Em poucos segundos o caído ganhara um exercito com mais de 500 soldados. Todos viram a cabeça para as cinco. Pronunciando numa só voz:

- Coram haec inmunda. Ego offerrent putrida animas. Invocare mortem miles.


A tropa clamava a chegada do seu mestre. O ar se tornou mais denso, a visão se tornou levemente turva. Uma risada era explodida ressoando nos sete cantos do mundo. Um frio parecia subir pela coluna. De súbito todos os cadáveres andantes tem suas cabeças deflagradas. Sendo explodidas de dentro para fora. Visava-se centenas de fontes expelindo sangue. Para o alto o sangue jorrava. Em sincronia virava-se o jato para onde o portal dimensional, havia nascido. Banhado por aquele maldito liquido, tudo começou a se transmutar. Aquele que não pertencia ao céu, nem inferno, estava chegando. O liquido reveste o portal. Logo era adornado por milhares de ossos. Dois crânios surgem, expondo seus braços pra fora, despontando dois bustos. Os crânios sendo revestidos por uma fina faixa. Suas mãos se encaixam nas extremidades das portas. Eram monstruosamente colossais. Se a maga tinha seus "bichinhos", Samael também tinha seus subordinados. As folhas abrem-se , um forte golpe de ar é solto, junto de uma densa fumaça cândida:

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-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH SAMAELLL!!!!!!!Me acordastes seu imundo! O que me ofereces maldito? - O som ecoa pelos confins da floresta. As cinco magas são surpreendidas, sendo jogadas para longe, por uma mão feita de ossos. O ser sobrepujado pela ira, sai do portal. Sua altura: 30 metros. Era algo grotesco e egocêntrico. Sua túnica negra movimentava ao sabor do vento, se evidenciando como era antiga de tão rasgada que era. Sua face ficava oculta por uma espécie de crânio , com chifres idênticos aos de cabras, retorcidos até centro do peito.


No alto do elmo escorria um seguimento de espinhos até a ponta do seu capuz. O tórax revestido por uma placa de ossos, com um símbolo de crânio com chifres. Seus braços instituídos por ossos. Com dois espinhos em cada ombro. Suas asas vibravam atirando ventos para todos os cantos. As folhagens se moviam ao sabor da incrível criatura. Estas adornadas por ossos, sendo unidos por uma membrana, que parecia um véu cheio de buracos. Aos farrapos.


Sua cintura era fina, parecendo ser composta de vértebras. Suas pernas eram revestidas por um par de placas do mesmo material.Tendo espinhos ao redor dos quadris, esticando até abaixo dos joelhos. Das costas uma junção de espinhos se distendia, como num rabo de escorpião, com uma esfera translucida na ponta. Na destra carregava uma espantosa foice. Era composta por seguimentos de gomos, formando uma coluna vertebral. Com três lâminas curvadas e uma na ponta. Havendo um crânio com chifres e uma asa formando a junção das lâminas. Tal crânio havia um olho que oscilava sua pupila para todas as direções. A face da morte ficava oculta. Sua foice media mais de 30 metros.

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-SE ESCONDES MALDITO?

Movia a cabeça, nas árvores. Divisava aqueles dragões as garotas. Os soldados zumbis que agora formavam um tapete de cadáveres sem cabeça. Conforme sua colossal sombra era impressa, se divisavam inúmeros crânios constituindo a silhueta do monstro.



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Sombra10

-Fechar!

A névoa distende sobre o portal, selando a entrada, que logo se desfragmenta em cinzas. Samael permanecia na umbra. Logo então a bruma que acabara de revestir o portal se estende até o ombro do monstro. A névoa se reformula num corpo, o anjo caído dava sua presença. Girava a cabeça mirando as criaturas lá em baixo. Teria pena se fosse outro. Só balançava a cabeça. Em sua destra agora se fazia presente um anel com uma pedra rubra, sendo coberta por um metal de feitio prateado. A pedra brilhava intensamente.

-Ai esta você!

-Não estou aqui para conversar. Temos trabalho a fazer...

-Garoto teimoso.Spiritus mortem!

O cavaleiro da morte começa a expelir uma espessa fumaça em tom arroxeado do capuz, esta lhe cobre o corpo inteiro. Consequentemente Samael também. Nesse momento o anel começava a brilhar. O gigante parte em direção aos dragões. Oscila sua lâmina na transversal, cortando o elemental do fogo. Sua velocidade era absurda. Poderia passar a barreira do som facilmente. Sequencialmente atacou o do ar, da terra, do raio e água. A fumaça que revestia o titã exercia um efeito bem incomum.


As coisas começavam a se deflagrar ao contato com ela. Era como se fosse banhado por uma fumaça de "ácido", tudo que fizesse contato com este fenecia. O gigante vira-se para as cinco, estavam a muitos metros de distância do monstrengo. Oscilou suas lâminas, treze vezes, gerando lâminas de vento, estas gerenciadas nas mais diversificadas posições. Cortando o ar, pretendendo cortar os corpos delas em dezenas de pedaços. Cada lâmina vinha carregando o teor corrosivo.


Morte
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Remanescente das profundezas do tártaro a velha morte vem encima de seu cavalo, de corpo feito de ossos, que passa um ar de tenebroso a quem bate os olhos nessa bizarra criatura montaria. Os orifícios do eqüino expelem uma densa fuligem incandescente. Sem deixar de citar seu condutor que pela sua presença já trouxera incontáveis lágrimas a jorrar. Trajado por vestimentas rasgadas nas extremidades. Essa conhecida figura que vem a visitar constantemente as casa dos enfermos e as vidas que já cumpriram seu papel no reino material. Este anjo de asas ambíguas traz consigo sua inseparável foice, que por si só já ceifara intermináveis almas, desde o inicio dos tempos.

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Última edição por Samael em Sáb 14 Abr - 14:57, editado 5 vez(es)

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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Postagem3



۞ Sorrateira, assim crescia lentamente o enigma daquele sangue que escorria dos lábios daquela criatura. Aquele denso manto de inverno absurdamente era engolido por sua magia. Desde a sua divisão em cinco, já havia iniciado o domínio de tudo, oculto. Aquele que antes lhe procurava, parecia apenas se esconder. Sozinho seria ele capaz de enfrentar aquelas rainhas? Talvez. Mas sendo assim, por que necessitou esconder-se nas sombras? Ao início dos ataques de seus dragões, já havia notado a ligeira fuga do caído, e desonrada por tal desfeita, a cavaleira decidiu consagrar e demonstrar as belezas da Babilônia. Serrilhadas as quíntuplas faces, gargalhavam com a feiura daquelas criaturas horrendas que apareciam ao solo destruído. “Pobres seres pútridos.” Assim pensava a invocadora dos elementares. Estes, na realidade não eram de fato uma invocação, e sim, acumulações inteligentes de elementos, movidos de acordo com os desejos de seu usuário. Vendo a falha dos ataques, trouxe os cinco para poucos metros longe de si, como se fosse uma reunião de time para melhorar o jogo. Alertas os ouvidos para os verbetes recitados por alguém, este certamente sendo seu interessante adversário. Intrigante estava sua ausência, não tendo por hora a visão daquela entidade que adorava brincar de manipular. As cinco jovens balbuciaram palavras nas próprias mentes, e finalmente o campo de xadrez estava em seu posto. Figurantes, nada mais do que isto eram aquelas formas dragonas do penta elementos. A serena entre todas as feições cerrava seus olhos rubros, sensibilizando sua energia mágica para tentar encontrar a verdadeira localização de Samael. Este fundido às sombras não pudera ser encontrado facilmente, não enquanto Gladis mantivesse sua brincadeira de bonecas. Sabendo disto, arregalou as orbes que agora brilhavam escarlates, a expressão nunca alterada esbanjava sua ira. ۞



- SEU RATO IMUNDO!!! APAREÇA E ME ENFRENTE CARA A CARA!!!



۞ O susto tomou conta dos cinco corpos da rainha, quando estes foram jogados para longe por uma mão enorme e de puro osso. Contudo aquilo não as levaria para tão longe, cerca de duzentos e trinta metros apenas, afinal suas costas chocaram-se contra o gigantesco dragão de terra, e evitando maiores danos, o toque daqueles corpos lhes fez desfazerem-se em pétalas utilizando da mesma técnica de antes, pelo fato de não conseguir se utilizar de outro escudo naquele instante. Logo seus corpos foram refeitos na medida em que as pequenas partes juntavam-se, formando as cinco gêmeas. Aquela a qual não parava de vomitar sangue agora estava com seu corpo pregado numa cruz. Os braços esticados pelas laterais enquanto da boca mantinha-se a vomitar sangue. Tal líquido purpúreo petrificava-se mesmo ao ar, e flutuante assim como aquela cruz de prata, se postou frente a ela. Balbuciando palavras inaudíveis para os demais, ainda vomitava seu sangue puro, continuamente. As outras quatro visavam e sentiam a energia daquele que emergia de um portal todo envolvido pelo sangue dos monstros, os quais deixaram um tapete de cadáveres fétidos ao solo. Os dragões todos, excedendo o de terra, estavam longe das magas, todos observando a entidade se pronunciar enquanto brutalmente gesticulava ofensas para o Demônio. A mulher sádica serrilhou, visando aquilo com tom de zombaria, não acreditando na besteira que lhe foi realizada bem quando o inimigo de Samael era Gladis. ۞



- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!! Esta sem dúvida é a melhor de todas as batalhas!!! Trouxestes para mim um boneco bem divertido heim, Caído!!!



۞ Pouco depois a pobre entidade imaginava ter poder o suficiente para destruir todos os seus dragões. Ceifados violentamente, eram corpos totalmente elementares, sem vida e sem alma, e desta forma dissipavam-se e uniam-se novamente, como se os cortes da morte não lhe causassem danos. Isto fora possível para água e vento, enquanto o de fogo apagou-se, surpreendido pela movimentação da lâmina daquela foice, a qual produzia vento como qualquer outra arma. Não perderia para o corte em si, e sim pela movimentação daquele corpo gigantesco, forte demais para que aquele dragão em específico pudesse aguentar. Enquanto o fogo distribuía seu calor para o ambiente e desaparecia, o de água poderia ser cortado quantas vezes a morte quisesse, mas a sua corrente de água faria aquela lâmina enferrujar, apenas. Interrompido, o fluxo de água poderia ser retomado em seguida, e aquele dragão jamais poderia ser ferido por nenhum tipo de ataque físico, assim como o de ar, que se fundia ao vento e depois retomava sua forma após ser cortado. O de terra teve a armadura de metal perfurada, mas não por completo. Neste abriu um buraco profundo até, deixando-o um tanto debilitado, e terra caindo do mesmo, em parte como se fosse seu sangue, esvaindo no vento. O de relâmpago jamais poderia ser pego pela morte, já que atinge uma velocidade muito maior do que a da mesma. Vagando pelo poderio de sua luz, e mesmo que acertado, teria o mesmo efeito do dragão de água. Desta forma, as três que anteriormente usaram de ataques elementares postaram-se à frente, as mãos regidas para frente e assim pronunciaram unidas, enquanto o dragão de terra ferido jogou-se assumindo a dianteira. ۞



- Clipeum Leiunium



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Glaaaa



۞ Do latim, escudo veloz. Quatro pedras saíram da pele de cada uma e transmutaram-se, projetados pela velocidade da luz, aquelas defesas semi-absolutas mostravam-se como finas placas translúcidas e retangulares na vertical, absorvendo aqueles cortes da foice da morte, e após todos eles, os mesmos despedaçaram-se, como meros cacos de vidro. Podem defender quaisquer tipos de ataques, mas não suportam manterem-se em campo. Feito isto, as sorridentes mulheres visaram a terra do dragão ser mutilada a frente, o que ajudou à diminuir o impacto dos ataques e absorver o veneno das lâminas rajadas. O elementar desfez-se em terra, caindo daquela armadura metálica que se transmutou em luz. Vários pontinhos luminosos na realidade, estes subindo cada vez mais e em direção à mulher mais tranquilizada, que ergueu a palma e postou a mesma frente ao corpo, atraindo os pontinhos os quais aparentavam milhares de vagalumes, e foram estes tomando a cor purpúrea enquanto a luz virou um cristal rubro, segurado pela invocadora de dragões. O que Samael não sabia sobre a rainha era que, não meramente uma maga ou cavaleira esta era, mas também uma mestra de entidades. Recordava-se perfeitamente dos ensinamentos de Elizabeth, sua linda mãe, morta pelas mãos de sua princesa. Não compreendia tamanho receio do caído referente a qualquer infortúnio mental. Não usava nada que não fosse real. E assim todas as quatro visavam a dupla de mestre e seu titã, enquanto a quinta atrás degradava seu corpo e cuspia sangue, além de gritar de dor. Estalou os dedos, e os elementares restantes seguiram as ordens de sua mestra. Fiéis, os três sobreviventes transmutaram seus corpos naquela mesma pedra inicial que Gladis usou para invoca-los, mas consideravelmente menor. A albina jogou para trás, e tal peça flutuou adjunto aos cristais formados pelo sangue vomitado. Idênticos a este eles eram, o que deixava clara a fonte de energia daquela criatura maligna. Seu próprio sangue. Porém não era um líquido de elixir comum, o que não poderia ser considerado realmente sangue. Independente destes fatos, as cinco ergueram suas faces, cujas orbes brilhavam em escarlate, e as madeixas alvas soltaram-se dos coques trançados na nuca. Revelaram o tamanho mediano de seus cabelos, enquanto os vestidos destas degradavam as barras topadas aos pés, revestidos por Caestilon assim como a parte superior das pentas. Sussurrantes e concisas, as cinco recitaram o cântico. ۞



- Vagante da solidão, sou aquela que trará a destruição dos hipócritas. Dê-me vosso sangue, vossa alma e salve-se de vossa dor. Babilônia, traga-nos Amethist!




(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Gllddd



۞ Pronunciantes, as cinco permitiram que os dois espectros femininos em campo abrissem as portas da Babilônia. Aquelas mãos translúcidas puxaram cada uma, uma das portas, abrindo para lados opostos. A porta da direita era branca, com o símbolo de uma asa angelical esculpida em alto relevo. A da esquerda era uma asa de morcego talhada e negra. Os arredores do portal eram todos dourados e prateados, e no lugar das fechaduras das portas, íris felinas rubras postavam-se como joias diamantinas. Ambas as entradas que lembravam um trapézio, apesar do topo ser circular, formando uma meia lua, abriam-se do centro para fora, e uma fumaça acinzentada sorrateiramente dali saía, enquanto a sombra de uma silhueta feminina emergia da entrada. Esta abriu suas asas, e ao atravessar a fina película mágica e translúcida que protegia quem ali estivesse, uma luz regeu o corpo da mulher que havia levantado voo. Parecendo uma explosão luminosa, a loira deu as caras. Os olhos azuis brilhavam fluorescentes, e Lorelye finalmente revelou-se. Uma das arcanjas filhas do próprio Deus, aquela mulher tinha o corpo alvo encoberto por um longo vestido branco e azul, e as asas de mesma claridade batiam lentamente, enquanto longas madeixas chegavam a bater em seu quadril. Cintura fina e seios avantajados na peça celeste, enquanto lentamente diminuía, transformando o próprio corpo em uma joia. O lindo colar de ouro puro era banhado em um diamante mágico e inquebrável, e possuidor de uma pedra escarlate em forma de suas asas angelicais, aquele colar assentia em um poder muito mais do que magnífico. Flutuante, este foi pela própria vontade até a mulher que vomitava sangue, enlaçando o pescoço da mesma e brilhando fortemente. Esta era a pedra chamada de Amethist, e assim dava para seu usuário uma repelência a ataques quaisquer, como uma defesa quase absoluta. ۞



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- Babilônia, traga-nos Aodh!




۞ Novamente pronunciando unidas, as cinco clamaram e novamente a mesma fumaça continuou a emergir do interior do portal. Uma silhueta caminhava do fundo, masculino, e logo se notava as grandes asas demoníacas, abrindo-se em suas laterais. Assim aproximou-se da entrada, esticando a destra para frente e segurando-se na lateral da porta, forçando para puxar seu corpo e atravessar a película. Assim realizado, o demônio se revelou para os dali presente. Lion, um dos filhos do inferno. A pele tão albina quanto de sua mestra contrasteava com os negros cabelos desgrenhados e aparentemente retalhados e com o sobretudo o qual caía perfeitamente em seu corpo forte, enquanto as orbes escarlates sondavam o local. Batendo as asas penosas negras, o ser transmutou o corpo em uma foice cujo cabo era negro, com uns reflexos roxos. Possuindo dois metros e meio de altura, a arma tinha em sua ponta superior, de um lado três dentes de tamanhos diferentes, como dentes de sabre, parcialmente curvados e extremamente afiados, além de pontiagudos. O maior deles era o último, mais na ponta, parecendo exatamente com a ponta de uma foice, possuindo meio metro de comprimento. Embaixo deste, um dente idêntico, porém um pouco menor interligava-o ao menor de todos, também semelhante e ambos de cor negra, cujo fio de corte era quase imperceptível, mas prateado. O trio virava-se para o mesmo lado, enquanto para o oposto, uma única lâmina mantinha-se. Esta de um metro e mais dezessete centímetros, mostrava-se com uma graduação de negra para roxa, como se a lâmina se misturasse com o cabo. Toda torta esta era, o fio reluzentemente em prata, e pontiaguda também, recaía sobre as mãos daquela que antes havia invocado os dragões. Esta era Aodh, a foice das trevas. Capaz de desintegrar qualquer existência mágica, seja ela qual fosse, até mesmo a morte não poderia se esquivar de seu poderio. E sobre a proteção de Lux Caelestia, aquela bizarra criatura não poderia obter jamais a alma da maga. ۞



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- Absolute Clipeum.



۞ Aquela que segurava a foice havia recitado, e de sua armadura Caestilon saiu a segunda pedra rubra entregue por Sarah. Esta se transformou em um líquido rubro que se fundiu na peça de defesa, criando uma proteção total e absoluta contra qualquer tipo de ataque, porém, isso ocorreu apenas para aquele corpo. Os demais estavam por conta própria, por conta da necessidade absurda de energia. Respondendo ao verso, escudo absoluto em latim, das portas da Babilônia uma energia em forma de chama, esta escarlate, emergia daquela película, e a Caestilon daquela silhueta em especial recebeu riscos rubros, como sua armadura chorasse sangue. Estando totalmente pronta para entregar-se ao sadismo, a mulher usou da sua velocidade de cavaleira amplificada pelo feitiço ainda de Illusio Plumae, semelhante à velocidade que a entidade usufruía, superior ao som e assim, atirou-se contra a morte, sedenta por laminar sua putridêz. ۞




- HAHAHAHAHA!!!! Torne-se minha serva!!!!




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۞ Rapidamente atirava vários cortes com maestria contra o gigante, afinal um mero raspão ou toque qualquer da lâmina Aodh em seu corpo, a desfragmentaria. Atirou em centenas de ângulos diferentes, rajadas de magia provocadas pela foice, em ambos os lados, enquanto ia se aproximando da criatura. As outras três atiraram-se contra Samael, cercando-o enquanto seguravam as Excaliburs rentes aos corpos. Aquela era a mais poderosa espada existente, cuja lâmina era capaz de cortar qualquer coisa. Regida pelos seus encantos conquistados na ilha de Avalon, a arma reluzia seus riscos rubros, brilhantes e sedentos pela batalha, enquanto as bainhas Avalons brilhavam, defendendo suas mestras. Enfim as três lâminas negras realizaram cortes aleatórios, próximos demais de Samael para que este escapasse desta vez, produzindo rajadas, mas estas não tão monstruosas como antes, pois desta vez, as cinco resolveram concentrar seus poderes. Quanto menor o corte fosse, mais destrutivo este poderia ser. ۞



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3 ANOS ATRÁS
Passava da meia noite. Alguém transpunha o alameda, correndo entre os pinheiros. Estava agitado, alguma coisa o perseguia. Não parava de correr. Seu estado estava critico. Outrora tinha um par de asas, mais agora estava aos frangalhos, alguém houvera arrancado-as das suas costas e não satisfeitos hastearam fogo. O ruivo assustado olhava pra trás, seus olhos atônitos vibravam em procura aos malditos. Encostou-se num tronco. Um fulgor cândido o joga para longe, batendo em varias árvores que se deflagram ao choque do seu corpo inumano. Sua visão se tornou turva, a bruma negra se aproximava dos seus olhos. Balançou a cabeça, não podia se dar ao júbilo de apagar agora. Se levantou, seus músculos doíam. Levou o braço até o rosto, a cândida luz era forte demais para seus rubros olhos. Incontáveis silhuetas sobrepujavam da claridade. Tal como pássaros. Balançando suas asas. Era uma horda com mais de 200 guerreiros querubins.

-NÃO ME ENTREGAREIIIIIIIIIIII...

-Não vê Mirraine, não tem para onde correr. Arrebataremos seu corpo.

Nevam era filho do ninguém. Não pertencia nem ao céu, nem ao inferno. Seu corpo era um mistério a ser desvendado. Como uma criatura era capaz de ostentar luz e trevas num mesmo corpo? Por isso era alvo de uma disputa ferrenha dos dois lados. No entanto os angélicos investiam mais na caçada. Se caído em mãos erradas o rapaz poderia trazer dor de cabeça para os angélicos. Raziel vinha erguendo a bandeira da esperança da canhota e Mihonir a ceifadora dos pecados na destra.



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-Se entregue garoto...

-Raiziel não me conheces mesmo, sua vagabunda.

O desdém permanece estampado nos olhos da capitã. Até proferir a seguinte ordem:

-Filhos da Brandura, ataquem-no.

Ele olhou para todos os lados, não tinha uma saída. De soslaio mirou um lago atrás de si. Arquitetando um plano em breves segundos. Os cachorros eram soltos. Ansiados pelo ambíguo. A primeira tropa com vinte angelicós, formavam um circulo ao redor dele, apontando suas lanças para o coração daquele ruivo. Se desvencilha das lâminas se abaixando, por pouco não foi pego. Seu corpo produzia um fulgor cândido idêntico ao dos angélicos. Ele brada , liberando um pilar carregado de energia elétrica. Com seus corpos em chamas, os anjos foram arremessados a mais de 5 metros. Perfeito era só disso que precisava, deu um salto, criando uma pequena fenda onde houvera pisado. Cai dentro do lago. Os perseguidores partiram atrás dele. Cansado olhava para seus algozes mantendo um sorriso cínico. Juntou as mãos em sinal de reza, virou o palmo esquerdo para bradando tão alto quanto um trovão:

-UNREINE WELT!!

Nesse instante o ar fica carregado de partículas elétricas. O lago todo vibrava numa ressonância imperceptível. O corpo do ambíguo foi tomado pelo fulgor elétrico. A energia se dissemina através dele, criando formas desenhando figuras, por toda extensão do lago. Olhou para o céu, um raio saiu dos seus lábios, o mesmo aconteceu com aquele raio. Foram criados dois anéis adornados por símbolos. De súbito os dois mudam suas tonalidades, do lago se torna rubro e do céu azulado. Ambos se conectam , alguns anjos tentam se afastar mais era tarde demais. Os raios atraiam seus corpos para dentro da coluna alva. Raiziel tentou voar para longe, inútil foi. Acabou sendo uma das primeiras a adentrarem no portal dimensional. Sendo um dobrador de luz e trevas, Mirraine podia conectar-se aos portões do Inferno e Éden. Quando ambos eram abertos em simultâneo, uma terceira dimensão era aberta junta. Cognominado por Mundo Impuro. Lá nenhuma criatura sai ilesa. O ambíguo levava suas vitimas para lá, para serem torturadas. Desta vez seu corpo liberou tanta energia que não poderia retornar do Mundo Impuro nunca mais.



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ATUALIDADE
Deboche? Uma simples brincadeira? Não, nunca foi. Faria de tudo para conquistar seus objetivos. E aquela névoa? Uma simplória mágica com capacidade desintegrar as coisas? Jamais. Aquilo era muito mais complexo. O ceifeiro é capaz de dilatar o tempo ao redor de si. Reduzindo assim a velocidade de qualquer alvo que chegue perto dele. Fazendo seus esforços para ataca-lo inútil, portanto, tem tempo o suficiente para combatê-los. No entanto a capacidade lhe permite acelera a idade do que ele toca, fazendo com que o dano apropriado vem com o envelhecimento. Sua proficiência é tamanha que ao simples contato com a dilação ela se dissemina pelo corpo como se fosse uma doença. A capacidade é capaz de deteriorar objetos ao seu redor. Devido a isso, ele é protegido contra a maioria dos ataques de curto alcance e corpo a corpo. Fazendo com que tudo que vem dentro da área especifica, envelheça rapidamente e se desfaz antes de fazer contato. A "cúpula" pode até mesmo dissolver magia, pelo fato de todas as coisas vivas acabam por morrer e as coisas que elas criam, eventualmente, morrem também. Morte é algo natural, não sobrenatural ou mágica


(Vídeo auto-explicativo)

Em suma a entidade atacou todos os dragões, carregando a névoa Spiritus mortem. Todos seriam desintegrados ao imediato contato com sua foice. Voltariam a se tornar pedras e consequentemente estas seriam consumidas. O elemental elétrico em especifico, se esquivou devido a sua velocidade. A morte não é um feitiço, é uma consequência. Logo a invocadora se armou com uma defesa absoluta e uma suposta foice capaz de destruir tudo. O gigante ficara parado, abriu sua boca, expelindo mais daquela névoa, expandindo seu tamanho, seu corpo já estava totalmente coberto pela névoa, Samael estava junto. Todavia ela não causava efeito no caído, seu anel ficava brilhando. Todos ataques gerenciados contra o gigante entravam em contato com a névoa e por consequência eram dizimados pelo tempo. No entanto o titã levava a sua foice fronte ao corpo de modo a proteger-se. O titã, escarnecia, era extremamente ridículo aquelas investidas. Qualquer ataque por mais rápido que fosse, chegando perto da criatura diminuía sua velocidade. A morte não é uma escolha, é inevitável e tudo esta sujeito ao seu consequente encontro.

Em seu ombro Samael proferiu:

-MORPHEEL!!

Saem cinco esferas translucidas das ranhuras, do peito do caído estas crescem, tomando a forma de peixes transparentes. Por milhares de anos zelando pelos sonhos humanos. Cuidando para que os males não invadissem o santuário astral de cada um. Nem sempre esse zelo era presumível. Muitas vezes os sonhos eram invadidos pelos males. Tornando os sonhos em pesadelos. Sarcasmo a parte esse Morpheel não trás sonhos a ninguém. A serpente satânica adquire a lealdade dessas criaturas sacrificando 50 crianças a cada 30 anos. Iguais as sanguessugas os Morphells possuem ventosas no lugar da boca. Tem um corpo levemente achatado na vertical, com seguimentos de espinhos nas laterais e nas barbatanas dorsais. Tendo espécies de cílios em tom translucido adornando sua face. Não pertencem ao plano material. São criaturas astrais. Quando aparecem nesse plano, seus corpos se tornam transparentes. Os cinco se disseminam indo ao encontro de cada uma das guerreiras. Eles partem para cima delas . Esses peixes mastigam pessoas sem que elas sintam dor. O corpo vai sumindo aos poucos. Os Morphells param de comer apenas quando estão satisfeitos. Samael não controla eles, é como se ele distinguisse alvos antes de invoca-los. Por ser criaturas astrais não podem ser encostados, afetados, sequer destruídos. São criaturas intangíveis. Se nenhuma parte vital for atingida, a vitima não morre necessariamente, mas caso cérebro, coração ou outros órgãos vitais sejam comidos, a pessoa certamente morrerá.



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) 350px-Morpheel

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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Sxg210
۞

Caros leitores que estão fielmente acompanhando nossa luta.

Passo aqui para avisar-lhes de que daremos uma pausa breve de uma semana em nosso confronto, a partir de um acordo estabelecido de imediato entre eu Gladis e Samael. A
continuação da mesma se iniciará com o 4º Round, postado por mim na quinta-feira, 05 de abril. Contamos com sua presença e espero que este intrigante duelo esteja
suficientemente interessante para aqueles que presenciam desde o começo. E sejam bem vindos aqueles que leram posteriormente ou até mesmo agora.

Gratos pela atenção e até quinta-feira, dia 05 de abril.



۞

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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Postagem4



۞ Pouco havia restado como escapatória. Bem cronometrados, alinhados e desenvoltos eram aqueles ataques das magas. Pareciam até mesmo depender uns dos outros. Claramente, afinal, eram um só ser dividido em cinco. Ataques tão velozes quanto poderiam ser, contudo pareceu estarem sendo facilmente desvencilhados pelo titã. Pelo menos era isto o que o mesmo pensava. Por mais que tentasse sair pela tangente, a morte ainda sim seria uma entidade, incapaz de se proteger da poderosa Aodh. Aquela besta parecia saber sobre métodos mágicos, noções básicas de toda criatura divina, infernal ou até mesmo sem nenhuma titulagem. E certo foi seu raciocínio ao momento de atingir as albinas. O manto nublado pegaria facilmente a rainha da Britânia. Esta por isso não poderia esperar, meramente continuando o ataque até sua velocidade diminuir, já que o gás ante magia não surtiria efeito contra Aodh, mas isso não retiraria o corpo da mulher de risco. Porém, o que nem a morte e nem mesmo Samael poderiam prever era referente às magníficas bainhas negras nas costas das quíntuplas. ۞



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) G2



۞ Os alvos cabelos encobriam a arma, da qual aquela que consigo carregava a foice. Esta era idêntica às espadas carregadas pelas outras três, a mesma bainha negra e rubra. O purpúreo desenhado abstratamente reluzia, afinal, comum aquele item jamais foi. Nascida na ilha de Avalon, aquela bainha possuidora do mesmo nome do local de sua origem tem a habilidade de dar ao seu dono a vida eterna, jamais permitindo seu envelhecimento. Serrilhados os lábios da mulher, o corpo com grande capacidade de regeneração por conta daquela bainha, continuou a se mover sem nenhum receio, tão jovem como antes, como se nada houvesse acontecido. O confronto de ambas as armas deixava incerto o quanto da velocidade de Gladis poderia ser diminuída, mas como se não bastassem aqueles itens, sua Caestilon havia liberado anteriormente o feitiço Absolute Clipeum. Renegados de seu descanso, os mortos vivos afugentariam quaisquer criaturas. Eram os antigos magos na época em que Gladis era apenas uma princesa, naquela noite de eclipse. Todos sugados pelas chamas sangrentas, expelidas pelo gigante Theardorth, um dos servos da mesma. ۞



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۞ Samael não era o único a desfrutar de coleguinhas. Preso naquele portal chamado de Babilônia, o dragão das trevas gritava, enquanto dominava aquelas almas todas sugadas, a mais de trezentos anos atrás. Caestilon era totalmente revestida por aqueles poderes espectrais, e produzia uma barreira tão poderosa ao ponto de se considerar impenetrável, que poderia causar inveja. Desta forma, sua velocidade poderia ser reduzida à vontade, porém isso não significava que ataques partidos da morte poderiam afetá-la. Dotada de ante magia e o sangue de espíritos dos grandiosos magos, estes não podendo ser selados ou dali retirados, isto porque estando sobre o controle da mulher pelo efeito de Absolute Clipeum, estavam seguros. Aqueles riscos rubros, cada um deles era o sangue de um espírito dos magos Koshnicks mortos por Gladis, e em seu total, mil e quarenta e dois deles estavam a favor daquela técnica, mantendo-se sobre controle. Desta forma, nada poderia ocorrer contra a ceifadora, que percebendo a redução de velocidade, jogou o corpo para trás, ao poucos desaproximando-se do titã e restituindo sua rapidez. O mesmo aconteceu com as outras três. Não iriam envelhecer nunca, independente do tempo em que passassem naquela nevoa. E não importa serem separadas de suas Avalons, afinal estas escolhem seus herdeiros junto com a espada. Eram todas uma só arma. As triplas jogaram os corpos para distante de Samael, assim como a ceifadora, porém mais desesperadas, já que trajavam Caestilon também, mas não sobre a proteção do feitiço dos espíritos. ۞



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۞ Gemidos, como se fossem de zumbis, tenros e altos, pelo menos mais do que o normal. Ouvidos poderiam ser por todos os presentes, estes eram os gritos de Caestilon, e por um instante, a portadora de Aodh focou seu olhar para a única que não estava a atacar. Convulsões fortes se davam naquele corpo, enquanto mais e mais sangue era vomitado pela mesma. A doente petrificava todo o seu sangue, cada vez mais leve e horrível. Os cabelos desgrenhados, a face mais pálida do que já era, além de magra e faminta. Perdendo seus nutrientes, era possível imaginar a morte daquela mulher, protegida não só pela sua Avalon, mas também pela Amethist. Aos farrapos, seu corpo começou a deflagrar, e pouco antes de se acabar por inteira, foram todas atacadas por aquelas criaturas estranhas. Pareciam tipos de parasitas, peixes, ou seja lá o que eram. Apenas davam a certeza de serem extremamente horrendos. Contudo nada disso foi o suficiente para abalar nenhuma das mulheres. Tudo já estava pronto, e pouco a pouco, os corpos daquelas três foram devorados, com uma facilidade enorme. Porém, apenas pareciam ser devorados. Meramente toda aquela energia voltava para os demais corpos, como distribuição. Havendo apenas duas delas, aquela que parecia uma doente, expeliu seu ultimo bolo de sangue da garganta, e logo seu corpo deflagrou-se por inteiro. Aqueles vômitos todos foram puros com o sangue daquela mulher, sem qualquer outro resíduo corporal, e logo se transformavam nas mesmas pedras. Cada uma maior que a outra, todas flutuavam assim como Amethist, que parecia as defender. Nem mesmo os tais Morphells seriam capazes de destruir a defesa daquela joia, e assim, todas as cinco tornaram-se uma novamente. Protegida ainda pelo feitiço Absolute Clipeum, agora muito mais poderosa pela união de energias, a albina conseguiria evitar os ataques deles, os lábios revelaram um sútil sorriso sádico, e por fim, visou o demônio em sua proteção covarde. ۞



- Lilian...



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۞ *Sussurrou aquele nome, e sem nenhum tipo de forma, uma sombra saiu dos portões da Babilônia. O aroma clássico de vinho empesteou todo o lugar, e ao olhar para baixo, toda a floresta estava tomada por tal líquido. Como um oceano da bebida, dali começou a emergir uma silhueta, esta que havia se derramado da obscuridade e uniu-se ao líquido magenta. Tomava lentamente a imagem de uma criatura, como se esta fosse sair do próprio oceano. Ganhando cor, ou talvez perdendo, revelou-se a cara pálida. Nada de pele de veludo, parecia porcelana. Fria, frágil, esquelética. Quase como um morto que perdeu sua carne para os vermes que invadiram o caixão durante seu leito. Certamente havia passado por algo extremamente semelhante. Daquela esfera alva surgiam madeixas, estas de um roxo escurecido, onduladas e bagunçadas no corpo. Eram extremamente longas, topando nas batatas das pernas finas. Não possuía um corpo de mulher. Na realidade, aparentava ter seu oitavo ou até nono ano a trilhar ainda. Um vestido de mangas longas e largas, cujo decote retangular e a cintura alinhada lembravam tempos antigos. Um laço do mesmo rubro do resto da peça punha-se acima do peito, sem seio algum. Não era muito comprida a peça, nas pernas, uma meia sete oitavos era listrada horizontalmente em preto e branco, interligando aquela moldura com a sapatilha envernizada, negra. Uma pequenina fivela prateada e quadrada deixava o calçado mais seguro nos pés pequenos. As mãos, tão pálidas quanto à face tinham unhas grandes e longas, pintadas de rubro também. A treviana sorriu, revelando uma das presas caninas, enquanto as pálpebras abriram-se, revelando os globos oculares negros, enquanto a córnea não existia em primeiro, até ir aparecendo aos poucos, num tom quase magenta. Uma franja descia pela testinha, esta reta e lisa. O líquido abaixo de seus pés ficava imóvel, sem nenhuma mínima ondulação, até que a garotinha pronunciou.* ۞



- Você por aqui, velhota?



۞ *Fitava diretamente a entidade gigantesca. Sorrindo sádica, visou Gladis ser atacada ainda pelas criaturas intocáveis. Intocáveis, claro, por corpos físicos. Pareciam ser fáceis de tocar. Lambeu o lábio superior, e semicerrou os olhos, e logo o líquido, que na realidade não era vinho, atirou-se contra os monstrinhos. Rígido e ao mesmo tempo flexível. Poderia cortar qualquer coisa que se fosse intocável por espiritualidade. Era uma sugadora de energia, que a fazia se fundir a si e perder ligação externa. Usando deste líquido, precisava apenas relar as criaturas. Lilian era uma usuária de trevas, e este era um líquido clássico usado para diluir as puras asas de anjos, retalhando aquela energia das mesmas para depois usar de suplemento treviano. A energia normalmente ficava presa no mesmo, e depois, transportada para a área do submundo em que a garotinha adorava trabalhar. Uma caçadora de vivos. Fitando a diversão da pequena, Gladis fez descer uma pequena pedra, esta flutuando até a garotinha, que ao nota-la, estalou os finos dedos longos, materializando uma taça de cristal e derretendo a pedra, que tornou a ser sangue, derramado todo na louça. Sorridente, a menina a segurava na destra de forma elegante, visando a mestra voar com suas clássicas asas negras.* ۞



- Ainda tens muito que aprender majestade!



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۞ *Bebericou daquele sangue poderoso, e sorrindo satisfeita pelo sabor, fez o líquido tornar-se diversas linhas, assim segurando os tais peixes comedores e assim sugando-os. Brincadeira de criança, talvez, matar aqueles bichos, como se matasse insetos. O líquido na verdade era sangue, este de mesmo cheiro de vinho. Muito estranho, diga-se de passagem. O sangue de outros vampiros, coletados pelo sadismo daquela criança. Enquanto Lilian se divertia de seu próprio jeito, gabando-se da morte, uma bruma rubra começava a surgir ao redor de todos, e quando se dispersava, parecia criar mais. Sem fonte, sem velocidade. Uma calma nuvem ia dissolvendo as visões, enquanto serrilhada a albina se encontrava. As pedras vomitadas pela outra das silhuetas finalmente desfragmentaram-se, e lentamente, todos eram presos naquela gaiola.* ۞



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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Notas

(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Avalon


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Inconveniente criatura, escapava de todas as suas investidas facilmente, tinha uma defesa absoluta, uma ofensiva esmagadora, digna de corromper qualquer tipo de defesa. Aquilo já estava fazendo-o perder as estribeiras. O regente estava começando a se cansar daquela garota. Achava que a névoa estava sendo ineficaz contra ela, pois sua bainha possibilitava ter vida eterna sobre qualquer passagem do tempo. Aquilo não era magia, nem tudo é baseado em magia. Usada por magos, necromânticos, bruxos e afins. Ela não estava lidando com nenhum dos biótipos, ele não precisava manipular nenhuma palavra para soltar a névoa. A garota não estava livre dos efeitos da névoa, seu grau de degradação acontecia de forma menos célere em relação aos demais materiais. Mesmo a bainha e a foice anti magia, se degradavam num nível bem mais lento. Fissuras se alastravam da armadura, da bainha e da foice. Elas ainda mantinham um certo controle sobre a deterioração, nesse instante elas o fizeram, se distanciaram da névoa. Os Morpheels, se direcionaram nelas. Por mais que tentassem escapar os peixes iam atrás delas, mastigando seus corpos sem que elas sentissem dores. O portal voltou a se abrir, um dragão negro se mostrava do outro lado. O regente observou aquilo, balançando sua cabeça, pensando: "-Lá vem, outra criatura!"



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Nesse instante seu cetro começou a se transformar. Uma flama arroxeada se alastrava no cetro, alterando suas formas. Se tornava maior, cerca de dois metros, sendo vertida numa espada, de longe lembrava uma katana japonesa. Lâmina rubra de um lado e o outro negro, recomposto por serras, no meio da lâmina havia descrições, que ficavam brilhando em carmesim. A empunhadura era adornada por gomos, dando aspecto idêntico da calda de um escorpião. Aquela era Veneni Domini, uma das armas mais poderosas dos universos. Originalmente Nyx, presenteou ela para o Deus Behemoth, com ela iria destruir Jeová e seus cinco arcanjos. Domini era uma das armas mais devastadoras da existência. E agora pertencia ao caído Samael, por ter derrotado Behemoth e ganhado o direito de brandi-la. Conhecida por tomar parte em incontáveis crueldades, sua lâmina era escura, fina, extensa, e ardia em chamas negras espectrais. Era cobiçada por todos os demônios guerreiros, mas não havia quem a roubasse de seu esgrimidor. Acabou ficando surpreso quando descobriu que o Dragão não iria sair do portal. Vibrou Domini, provocando um corte transversal, deixando um rastro de chamas incandescentes farfalhando no ar. Enfiou o punho canhoto nas chamas, atravessando e retirando algo do tamanho de um ovo. Uma pedra rubra, levemente translucida, exibindo um fulgor carmesim.



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Fechou o punho em torno da pedra. Ostentou Domini, tracejando trajetórias invisíveis no ar. Logo vários símbolos foram "pintados", símbolos estranhos, conhecidos pelos anjos e demônios cominado Fabulare. Uma das quíntuplas, se deflagra, parecia doente ou algo do gênero. Tão logo as cinco se tornam uma. Protegida pela armadura, munida pela foice e prevalecida da proteção da bainha. Samael pulou dos ombros da soberana, cravando Domine no solo. O terreno tremeu, inúmeras fendas se alastraram da lâmina.

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-Selar espaço original!

Nesse momento todo ambiente foi selado. Interagindo diretamente com todo espaço original. O que significa espaço original? Ele é o espaço existente desde o principio e sem alterações, modificações em qualquer que for a sua linha espacial e temporal no universo, afinal as várias linhas temporais se originaram de uma única. Todos os tecidos da realidade se unificam. Passando a existir somente um universo cognominado multiverso. Isso significa que não ha capacidade de criar passagens para outras dimensões, pelo simples fato de todas estarem inseridas numa só. Intangíveis não vão existir, na lei, seres astrais devem pertencer a outra dimensão para não ser tocável. Inseridos numa só, a intangibilidade é anulada. Capacidade de teleporte é anulada, pelo fato, de precisar ir para outra dimensão, que carregue a energia velozmente, para reconstituir-se em outra localidade. Abrir espaços de vácuo e aberturas para outras localidades é anulado também. O executor da técnica não esta imune aos seus efeitos. Não é possível invocar energias superiores. Ou seja não é possível abrir fendas dimensionais ou fugir do mesmo, então ninguém sai e ninguém entra no espaço original.

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Por consequência Morphells ficam tangíveis e o portal da Babilônia é fechado, tornando a capacidade de abri-lo novamente inútil. No entanto algo sairá de lá antes do espaço ser selado. Sentiu um cheiro de vinho penetrando seu olfato, qual poderia ser a explicação pra tamanho fenômeno? Nesse instante divisa uma pequena sombra sobressaindo das névoas. De imediato não podia dizer o que se tratava. Mais podia ver que era diminuto, um anão, talvez? Surpreso ficou quando divisou uma menina. Era pequena e raquítica, mais manteria os olhos na criatura também. A chamada Lilian vomita sangue nos peixes, dois foram pegos desprevenidos, sendo maculados pelo sangue e por fim os demais saíram se desviaram do vomito. Samael não sabia o que ela era, de imediato não. Mais sabia que energia treviana se esgueirava na garota. Uma névoa rubra foi surgindo do nada. Samael olhou aquilo com placidez, a névoa da soberana o envolvia, tornando a chegada sutil da outra impossível. Todavia se entrasse em contato com a Spiritus mortem, também seria corrompida.

-Poderes virtualmente indestrutíveis...tsc. Vamos apimentar isso aqui. Liberar restrição de Primus.


Mente, Físico e energético se tornam a mesma coisa quando a massa disforme da essência primordial interage com Samael. Aparentemente seu corpo continua o mesmo. Começou a Girar Veneni, criando um turbilhão de ar concentrado. Direcionou a lâmina para o horizonte, logo o turbilhão se expandiu, destruindo tudo que entrou em contato com ele. Arvores, terra, pedras, névoa, enfim tudo era levado pelos ventos cortantes. Era toneladas de força bruta. Brandiu a lâmina para a direita, passando o furacão contra as duas garotas. Se entrasse em contato, suas peles sairiam cortadas em instantes, não importando a defesa que continham, pois era material. A soberana expeliu mais névoa, potencializando a força destrutiva do tornado. Lançou o tornado, deixando-o no meio do campo. Ele levava tudo consigo, árvores, pedaços de pedras, tudo ficava voando. Enquanto isso os quíntuplos permaneciam mirando a maga e agora voltando a atenção para a vampira, aumentando sua luz. Samael ziguezagueou Veneni no ar, separando o colossal tornado em quatro. O campo todo estava visível. O rei subiu aos céus, deixando a Morte lá em baixo, parada olhando aqueles fenômenos serem gerenciados.

- Sua vez Emmanuelle.

-Iare, me prometa uma maçã depois de tudo isso?

-Claro Emma.


Samael falava com alguém, tinha voz aveludada, feminina. Mantinha a pedra rubra no punho canhoto, a demonstra deixando em sua palma. A pedra brilhava mais, seu brilho vermelho foi expelido para o céu. O brilho se verte num corpo feminino. De fato surgiu uma criatura animalesca. Continha patas de cavalo, três olhos na face, orelhas pontudas, um corpo escultural e cabelos longos. Os cabelos mais estranhos que alguém já vira. Tem um formato singular, desenvolvendo dois braços. Seria linda se não fosse aqueles atributos tão estranhos. No seu corpo havia duas marcas, um tridente no ombro e o desenho de uma cobra comendo a própria calda na barriga. O brilho se expande para a destra de Samael. Se concentra e a criatura surgida da luz desaparece, se unindo ao braço do caído. A vivacidade diminui seu fulgor, dando a denotar uma manopla revestindo seu braço. Tinha detalhes em rubro, garras pontiagudas, um olho idêntico aos da Emma na parte dorsal da mão, ele ficava oscilando para todos os lados. Tendo mais três no braço, todavia estavam fechados.

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-Hora do Show!- Diz Emma.

O regente desce, voltando a ficar lado a lado com a soberana. Ergueu a cabeça, como se dissesse algo para o gigante, ele sabia o que fazer, sem que palavras fossem trocadas. Emmanuelle originalmente era um homúnculo, um dos seus olhos tem a capacidade OCULUS PHYSICA (Olho da matéria) Emmanuelle pode mudar a constituição da matéria. Na lei da troca equivalente. Num exemplo simples, trocar pedra por sal. Ou seja ela reestrutura a composição química, não importando a procedência do material. A regra vale tanto para orgânicos quando inorgânicos.


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Se abaixa espalmando a manopla no chão, do nada dois punhos gigantescos surgem de baixo das duas garotas, prendendo-as no meio de seus dedos. Por mais que tentassem fugir não conseguiriam, os dedos de titânio espremiam ainda mais. Os quatro titânicos furacões se dirigiam para as duas, pretensionados a destruí-las. Na trajetória pequenos cristais foram surgindo em meio aos ventos, vindo a se proliferar , por fim eles engolem as garotas, fazendo elas desaparecerem da visão por alguns minutos. Emmanuelle abre todos seus olhos, algo estava para acontecer.



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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Flashback


۞ Encapado pela escuridão, a noite dava as boas vindas ao eclipse lunar que começara. A circunferência iluminada pela claridade do sol era lentamente engolida pelas sombras das trevas. Um evento raro e muito apreciado pelos nobres magos. Todos os presentes reuniam-se em uma festa no pátio do castelo, e voltaram suas atenções para a atração da noite, enquanto a pequenina princesa Rin saltitava à procura de suas bonecas. Trajava um vestido rosa por baixo de um sobretudo roxo e uma toca tipicamente russa. A jovem dos cabelos de neve e olhos purpúreos observava a irmãzinha se divertir. Estranhava não ter nenhum tipo de afeto por ela. Talvez sentisse inveja de seu dom. Enquanto treinava magia com sua mãe, Gladis cansou de ouvir que o maior limite de um mago era a quantidade de sangue que este poderia cristalizar para usar. No entanto, a adorável irmãzinha Rin contrariava qualquer limite universal, ao ter nascido com uma glândula produtora de sangue que se utilizava do ar. Bastava à pequena respirar para restaurar o sangue gasto, obtendo uma fonte ilimitada de poder. A princesa primogênita já havia planejado tudo para aquela noite, enfim iniciando a prática. Um sorriso satânico fundiu-se com a expressão sádica, e a maga jogou para cima uma pedra vermelha que mais parecia um rubi, a qual brilhou e pouco a pouco se queimou em desintegração. Gladis guardou o desejo em passos rápidos, até estar atrás de Rin. A destra tapou a boca da pequena, de seus cinco anos, e aproximou-a de seu corpo, a canhota estalou os dedos, gastando a mágica da pedra que fez ambas desaparecerem. Menos de um segundo bastou para que as princesas surgissem em meio à festa. Trajando um magnífico vestido negro, o qual delineava sua cintura como um corset, e abria no quadril em uma saia generosa, Gladis tinha pendurado nas costas a Excalibur, e na canhota a caixa do caos pousava. Os pés se apoiavam no muro do castelo, para que ninguém pudesse tocá-la. Ereta observava os convidados confusos enquanto sua irmã chorava como a criança que era, flutuando ao lado de Gladis pela magia. A primogênita continuava a sorrir com a mesma expressão sádica. ۞



- Meus caros infelizes, morram!



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۞ Estalou os dedos da destra e duas pedras apareceram flutuantes à frente das duas irmãs, uma se queimou e desintegrou, e todo o local foi consumido pelas chamas de uma vasta explosão. O caos tomou aquele reino hipócrita, sendo destruído junto com os magos medíocres, os quais sentiram do próprio inferno. Vozes gritavam desesperadas enquanto as almas eram consumidas pelas chamas especiais de Gladis. Os corpos cremavam-se facilmente, nas chamas vermelhas, as quais roubavam o sangue dos magos e o comia, fortalecendo os poderes da princesa. A outra pedra se queimou e desintegrou, e iniciando na ponta do pé direito de Gladis, esta se desfez em pétalas de rosas rubras, e Rin igualmente, submetida à magia de sua irmã mais velha. Reapareceram distantes do castelo, em um laboratório de última geração, onde seriam transplantadas as glândulas produtoras de sangue de Rin para Gladis, antes de a caçula ser morta como os magos da realeza. ۞



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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fimdeflashback


۞ Ao todo eram cinco. Cinco daquelas pedras purpúreas que reluziam na iluminação da crescente que brilhava em branco no céu. Grandes, certamente havia sangue de pelo menos três corpos. Como uma única clone era capaz de vomitar tanto sangue? Apenas um motivo bastava, ela era parte da essência de sua verdadeira, enquanto esta estava dividida. Por um mero instante em que reparava nos resultados daquela batalha, recordou-se da data em que havia desligado todo o reino. Naquele mesmo dia, também oficializou seu poder de produção, e assim como uma planta que faz sua própria alimentação, Gladis dependia apenas de tempo para produzir sua fonte de energia mágica. Seja assim ou não seja, tudo já havia iniciado antes mesmo de qualquer golpe ter efetivação. Antes de seus estrondosos ataques serem teleportados para um lugar distante, bem ao início do duelo, Samael já havia cavado sua própria cova, ao ignorar um imprescindível detalhe em todo o tempo: aquela que aparentava estar totalmente doente, era a mulher a qual daria o fim a tudo. Após aquelas se desfragmentarem, a tal névoa vermelha havia feito a finalização do selamento de ‘Infinitum Abyssi’, mas na realidade, não era apenas isto. Quando os corpos das quíntuplas se uniram, consequentemente tudo o que cada uma delas usava sozinha voltou-se para a única, o que incluía tanto a pedra da anja Lorelye, Amethist, quanto a foice de Lion, Aodh, e sem esquiva, toda a sua essência fortaleceu-se imediatamente. Antes da criação de qualquer coisa vinda de Samael, Gladis já havia tomado posse da arena. A mulher se recordava de sua pequenina irmã, aquela que morreu para lhe ceder uma habilidade especial da qual nascera. Glândulas de sangue. Contudo, tão incomuns estas eram capazes de produzir mais sangue do que o habitual, necessitavam meramente de tempo. Enquanto estivesse viva, elas rapidamente se prontificavam a produzir à medida que perderia sangue. Isto aconteceu com aquele clone que não parava de vomitar o precioso líquido elixir da vida. Desta forma, facilmente poderia ficar produzindo mais e mais sangue para completar os objetivos mágicos da maga. Tudo havia sido planejados desde o começo, e quando a clone recitou na própria mente as palavras 'Infinitum abyssi’, tudo já estava jogado em sua própria escuridão. O ambiente havia se tornado a casa de bonecas de Gladis, onde por meio de risos, a mulher brincou lutar. Mas seu adversário não era menos do que extremamente habilidoso, o que a fez radicalizar em termos de quantidade de técnicas, mas não diminuíram em nenhum momento suas qualidades. Batendo as asas negras de anjo ainda, regida pelo feitiço Illusio Plumae, não havia demonstrado todas as cartas na manga. Da mesma forma que aquela névoa da morte não era magia, seus itens também não eram. Caestilon, Excalibur e Avalon eram artefatos com profecias inalteráveis, e que não importa quanto tempo passe, não poderiam ser degradados, assim como também suas habilidades. Poderia reduzir a velocidade da albina, mas nunca a envelhecer, e menos ainda causar qualquer tipo de dano em seus equipamentos de cavaleira. Recuou para se proteger de qualquer ataque mais veloz que seu corpo estava por conta de tal redução. Enquanto invocava sua vampira, notava certa movimentação por parte do adversário. Regente de uma espada bem distinta, não muito bonita em sua visão, faria cortes estranhos, deveriam ter algum nexo em sua concepção. Munida por aquela dimensão, a gaiola havia se formado, o que em parte revelava a brincadeira toda do jogo. Todos os ataques até agora realizados não passavam de mera distração! Serrilhando de forma sádica, a mulher de orbes rubras não se importava mais com os Morppheels, com a morte e nem mesmo com aquele misterioso gás que envolvia Samael e suas crias. Infinitum Abyssi estava finalmente completa. ۞




- Porque não vieste contra mim e honras teu nome? Enfrente-me como rei e não como um covarde!





۞ Queria atiça-lo, afinal desejava sangrar. Pensava ser o demônio rei contra o cavaleiro rei. A esta altura já havia perdido o desejo de possuir aquela essência. Que demônio é este que se diz o líder dos trevinos, se chama por um dos anjos de Deus, a adorável morte, para tomar sua deixa na fronte? Uma batalha contra o lorde dos demônios, nem mesmo arranhar a rainha da Britânia? Mas deveria de reconhecer que, distraí-lo fora bastante trabalhoso. Mas não fazia parte de seu gênio elogiar ninguém. A rainha deixou que sua nuvem rubra dispersasse, finalmente ganhando território no campo daquela gaiola, e ao mesmo instante, seu instinto lhe alertou. Usando da velocidade do som, planou até Lilian, e finalmente notou o cenário mudar. Sorriu, afinal, a ingenuidade dele era grande demais. Tudo havia se tornado um tipo de princípio na crença humana, e aparentemente seus poderes haviam sido selados. Na realidade toda a magia daquele local havia assim sido. Claro que, isso não seria tão simples assim. Do latim, ‘Infinitum Abyssi’ significa abismo infinito, e ele fora trazido para o local muito antes de tudo se iniciar. Samael poderia selar qualquer coisa que tivesse interesse, se esta dimensão não houvesse tomado toda a batalha muito antes desta começar à esquentar. Por sorte, Gladis já havia a ativado logo que as clones foram montadas, sacrificando uma delas como parte de todo o ritual. A jovem doente nada mais fazia do que juntar sangue, e assim como todo o planejado, o adversário caiu no truque dos imensos ataques, mas não prestara atenção em um detalhe importantemente gritante. Por que alguém colocaria em campo um clone doente? Assim que as cinco pedras se desfragmentaram, a técnica selou todo o campo. O abismo criado permite Gladis alterar todo o espaço, dentro de tudo o que haveria de existir ali. Porém, a técnica exercida era potente demais para permitir que sua técnica pegasse todo o campo, mas como já estava ali e não era um portal, e sim uma espécie de cúpula, não haveria como ser retirada. Não era nenhum tipo de ilusão, e sim algo translúcido que permaneceu todo o tempo crescendo ocultamente. Qualquer tipo de ataque físico contra a albina e sua serva poderia se dizer inútil por conta de tal dimensão. Uma linha negra de repente surgiu frente a elas, e abriu como uma pupila, revelando um tipo de olho oco. Tudo era negro lá dentro, como se fosse a própria escuridão. Mas não era exatamente isso. ۞



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۞ Não havia nada naquele espaço, meramente o vácuo. Este sugou o primeiro turbilhão, e por nada haver naquele local, o mesmo fora facilmente parado, o ar dispersando ao vácuo, perdendo sua utilidade. Pouco depois o caído invocou um tipo de homúnculo, este mais parecia uma quimera por suas mãos e pernas. Contudo nada mais iria funcionar contra aquela cúpula. Por dentro, o ambiente que havia sido alterado pelas mãos do próprio Samael. Por fora, o abismo infinito da rainha. Lilian usou daquele sangue para fazer um tipo de esfera, esta ficando ao redor de ambas, flutuante. Não era magia, apenas o domílio natural da menina quanto ao elemento. Era como se por vontade própria, ele seguisse suas ordens. Por conta da técnica do caído, intangíveis não ficaram, mas atacaram os Morpheels, apenas a parte restante do líquido. Protegida pela esfera rubra, esta contendo oxigênio, a maga ordenou que Lilian a guiasse até dentro do olho. Assim como o turbilhão, foram sugadas, porém de uma forma mais gentil, e sem dispersar o líquido, que pouco a pouco se solidificou. A tal pálpebra fechou, e logo em seguida, esta apareceu por detrás de Samael. Era uma cúpula inversa. Como se o próprio céu fosse o limite da visão destes, e nele fosse possível transpassar para o abismo. Novamente a pálpebra se abriu, revelando uma corrente a qual variava do roxo ao preto que, por vontade própria, acorrentou o pescoço do caído, puxando-o junto com o tal poder de sucção para dentro do imponente universo. Não havia como escapar delas, eram parte do olho, e foram tão ágeis que impediriam até mesmo um pensar mais rápido. A única velocidade superior a da luz, a do pensamento. E aquele lugar era movido por completo desta forma, com excessão dos que nele entraram, mas tudo o que ali se criar, pelo pensamento se moverá. Após puxar o inimigo para dentro de seu território, ambos ficaram cara a cara finalmente. Outras correntes prenderam a criatura pelos punhos, esticando-os para seus respectivos lados, assim como os tornozelos foram presos por outra que vinha de baixo, formando uma cruz. Era um infinito negro, do qual nada havia, e acorrentado, não via o local onde estavam pregadas. Não existia um fim ali. Não havia paredes, apenas o contínuo infinito de vácuo. Por fim, nada poderia entrar se não possuísse o consentimento de Gladis, o que deixava a morte, a homúnculo, a espada e os afins brinquedos de Samael, e em caso de sobrevivência, os Morpheels totalmente à mercê da solidão, todos sem seu invocador para suprir-lhes energia, resultando em um provável retorno de onde vieram, ou meramente mantendo-se ali, afinal, após entrar o abismo, a única coisa que ele poderia ter nada mais eram do que habilidades naturais, com a pequena restrição daquelas que o retirariam dali. Estavam ambos selados no vácuo, usufruindo de mesma velocidade, lenta, porém por estar dentro da esfera, Gladis possui velocidade comum, no entanto a esfera se moveria nas leis do vácuo. Lenta e flutuante, a habilidade natural de Lilian a permitiria defender sua mestra da falta de oxigênio, o que não sabia se era relevante para o caído. Mas sendo ou não, já havia planos para destruí-lo. Aquele era o seu ambiente de vantagem, onde tudo era seu e tudo controlava. Seu corpo manteve-se intacto dentro da esfera, que ficou translúcida, mas não intangível. Era sólido para manter o oxigênio. Aquelas correntes eram um tipo de energia, esta que tributava profecias, e apenas habilidades naturais de liberação poderiam libertar Samael das mesmas, e se o mesmo conseguisse esta dádiva, ainda teria a desvantagem da velocidade causada pelo vácuo. Cansada daquilo e sabendo que não adiantaria nada dizer a ele, pois não havia ar para ondular sua voz, a Aodh permanecia na canhota enquanto sua Excalibur, embainhada nas costas. A destra foi à frente, e logo um par de orbes rubras, estas como olhos de lince, reluzentes, surgiram por detrás da esfera. Certamente eram gigantes, maiores que o globo, e consequentemente não eram de nenhum tipo de criatura pequena. Imerso na escuridão do infinito, Theardorth era soberano naquele local. Um imenso dragão negro, o mesmo que antes havia aparecido na Babilônia para o caído. Contudo, a ligação com este monstro era natural para Gladis, afinal não havia invocado ele, e sim dividia uma habilidade com ele. ۞



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- Cruentum Flammae!!!





۞ A voz fora abafada dentro da esfera, enquanto pronunciava por vontade própria o nome de sua habilidade compartilhada. Do latim, Chamas sangrentas, as quais surgiram na palma destra de Gladis, e atravessando aquela esfera, moveram-se na velocidade do pensamento até o adversário, expandindo-se não somente pelo corpo dele, e sim por uma grande parte de toda a região. Não chegavam nem mesmo perto de serem chamas comuns. Na realidade, estavam vivas, crepitando purpúreas. Cruentum Flammae tomava a forma de fogo, mas era uma energia viva, a qual não poderia ser morta em nenhum momento. Esta alimentava-se de almas de qualquer criatura, além de sangue. Sua preferencia era essências das mais poderosas. Samael era uma delas. Foram através destas que Gladis destruiu todos do seu clã, contudo naquela noite, seu objetivo era obter o poder de todos eles, usando as suas chamas para sugar suas almas e obter todo aquele sangue de 1052 poderosos bruxos Koshnicks. Agora, perante o anjo caído, cremaria naquela energia imortal, Gladis não estava nada menos do que sádica. ۞

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- Eu pediria para elas pouparem sua alma, Demônio, mas prefiro caçar a morte. Ter ela como serva me parece bem mais útil.



۞ Ele jamais poderia lhe ouvir, mas mesmo assim aquilo afirmou, e após poucos segundos de um violento jantar de Flammae, tudo o que poderia ser chamado de Samael, extinguiria pela cruel fome daquela energia. O rubro tornou-se escarlate, e Theardorth sentiria o delicioso sabor da criatura inimiga, rugindo atrás da maga, enquanto as partes finais seriam consumidas, até que finalmente, nada mais dele existiria. ۞




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۞



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Fomos todos levados a um estase . Numa monotonia do achismo. A mente induzida pelas idéias. Um pensamento se tornando um vírus, que se difunde entre as massas, ganhando força para o símbolo. O símbolo nada mais é a representação da força. A indução de modo sutil aos conceitos. Em momentos cuja as vozes foram caladas pelo marasmo induzido pela ditadura. Uma voz nasce, não concordando com atual situação. Que execrada apatia que nos faz pensar estar em paz. Quando na verdade nossas ideias foram represadas. E a voz, inquieta, é atacada por milhões de zumbis, hipnotizados por uma idéia. Não concordando com a voz nascida para questionar. Simploriamente ela morre seguindo as idéias, achando estar errada o tempo todo. Mais afinal uma semente foi implantada no coração dos hipnotizados. Algo não esta certo. Você constrói seu destino, por mais que estejamos numa falsa alegria. Livres? Jamais, por todos lados que miramos, existe uma sela invisível, reprendendo nossas atitudes. Até quando isso? Até quando ficara induzido nessa falsa felicidade? Sozinho o graveto é fraco, vários se tornam indestrutíveis . Eis que o poder do questionamento implantado em cada um, e começa a brotar. As vozes começam a se propagar, gritando, recusando a novamente serem tratadas como um servo obediente. Diga não! Nasça a questão e se torne verdadeiramente livre.


No inicio a solidão era sua maior companheira. Passava horas sozinha, perdida nos seus lamentos. Tão comuns. A mãe, infectada pela tristeza da filha, resolve presentea-la com um amigo. Um fantoche de madeira. E aquele mundo vazio é tomado pelo amor do bonequinho. Ele se tornou tudo para a pequenina. Era o emblema que lhe dava forças. A lanterna que iluminava suas noites escuras. Novos brinquedos foram presenteados. Os anos foram se passando, o bonequinho, foi perdendo seu brilho. Seu fulgor já não alimentava o interesse da criança. Simplesmente sendo esquecido. Os anos voltam a passar, a mágoa crescendo, sendo aflorada a cada dia que se passava. Esquecido atrás da estante, a mulher o achou. Não era mais sua menininha, e sim uma mulher. O sentimento viveu, assoprando vida no corpo de madeira. A revolta o incendiava. Solta uma farpa, penetrando no dedo da mulher. Foi jogado no chão. Não iria deixar mais nenhum brinquedo passar por aquilo. Iria levar suas idéias para o mundo. As cordas que prendia o fantoche, eram fracas demais, ele as rompe. Quebrando junto todos os sentimentos que um dia teve pela enfadada garota.


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Detalhes são fundamentais. A vida como um todo é domada por eles. A atenção é designada por duas vertentes, uma boa e outra ruim. Somos levados pelos outros, ou simplesmente fingimos ser levados, quando nosso verdadeiro objetivo, é tão cruel quando o deles! Por mais que a maga cuspisse aquelas palavras contra o regente, sua resposta era apática. Não significava muito pra ele. O que diria daquela névoa rubra que tomou conta do campo quando uma das magas morreu? Afinal o regente houvera se adaptado a situação. Concentrando a névoa nos tornados que ele havia criado. Afinal pra ela nada era efetivo, aquela névoa não era sobrenatural e também não era natural. Como podia tamanho disparate? Nem mesmo ela conseguia designar as forças que usava. Bem isso era um tanto estranho diga-se de passagem. Mais o arcanjo queria ver no que aquilo iria dar.


E por mais que seus tornados tentassem manipular a névoa, ela não saia do lugar. Ela simplesmente tomava conta do campo todo. Mais até que ponto vai a crença, que nos torna cegos? A garota dona de uma casa de bonecas? Como assim? Agiria como seu bonequinho então. Então o ar começou a se tornar escasso, os movimentos supostamente mais lentos. Ele não necessitava de ar, não era humano tão pouco precisava se suprir de oxigênio para sobreviver num ambiente. Podendo se adaptar a ambientes inóspitos e sem ar sem problema algum. Samael mantinha uma placidez, ainda assim revestido pela névoa que o livrava de qualquer agressão. A garota junto da sua invocação. Vai para longe, numa cúpula. O frio assopra sua orelha. Um sibilar, bem fino fala ao pé do ouvido dela. Calmo, tranquilo, com palavras articuladas com placidez: "-Engenhoso, porem um pouco tarde demais. Não sou eu que estou preso a vocês. São vocês que estão presas a mim!"


Em resposta uma pálpebra imensa surge. Ela reaparece atrás do imperador. Soltando correntes de energia que supostamente o prende. Querendo leva-lo para outra dimensão. Mais isso era totalmente incoerente. Samael uniu todos os tecidos de realidade temporal e espacial em um. Impedindo qualquer tentativa de leva-lo para outro lugar nula. Nada entrava ,nada saia. Tal como qualquer outra energia exterior podia ser invocada em campo. E qualquer ligação, natural ou não, podia ser invocada. Gladis mantinha seu controle sobre o campo. Porem estava sozinha e só dependia das suas forças. Nada iria vir ajuda-la. Para estabelecer os alicerces o selo Omniuroboros se tornou ativo. Um brilho incandescente tomou posse do peito do regente. Samael não apreciava precisar dele, porem se tornara necessário. Uroboros é o dragão serpente, devorando a própria calda, denotando o significado do infinito. Marcado no peito de Lúcifer. O selo se torna ativo quando quaisquer tipos de ''coisas'‘, que sejam somente astrais como espectros, ataques que possam atacar a alma do oponente. O efeito mais claro era a imobilização e retardação impossibilitando o mesmo de ficar parado no tempo por ventura de algum inimigo, ser mudado para outra dimensão, impede encantamentos e magias sobre o mesmo. E no mesmo momento se iguala a velocidade do oponente mesmo que ela seja superior a luz, consecutivamente aumenta mais o reflexo do mesmo para 100% tornando suas defesas e ataques, compatíveis ao do oponente. Em suma o selo dava base para Samael não ser levado para outra dimensão e se equipar ao oponente. O bonequinho não era tão tolo quanto a garota presumiu. Tal como um todo o selo não se baseia em magia e sim num modo preventivo, baseado em quebrar energias, um modo de não cair tão fácil nas brincadeiras.

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-Esse jogo só termina quando eu pronunciar criança. Agora esta bancando a toda poderosa, rainha do universo. Lastimável. Sua afronta foi demasiada divertida. Aprenda uma coisa, não sou um dos seus brinquedos que você joga fora quando se cansa. Você era dona do seu destino!

Tão logo Gladis poderia tentar usar a habilidade compartilhada de Theardorth. Com quem ela estava compartilhando sua habilidade? Se a ligação dos dois foi quebrada no instante da junção espacial? Era algo a se questionar. No entanto se por ventura ela tivesse a capacidade de fazer o mesmo que Theardorth, Samael usava sua manopla, manipulando uma porcentagem da névoa do ceifeiro, até as chamas. Criando uma esfera hermeticamente selada, tal como era vivo, estava propenso a morrer. Pela consumação do ar, ou mesmo pelo contado com a névoa. Que mata tudo. Resaltando Samael estava livre das influencias do terreno tal como execução das suas habilidades e agora possuía a velocidade do pensamento. Digno, agora podia lutar de igual pra igual.

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Como havia dito antes, Emmanuelle tem a capacidade de conversão e criação. Em resumo cada um dos olhos apresentados na manopla, lhe da o direito de converter mais que isso. Sua habilidade natural era converter matéria orgânica e inorgânica ao seu bel prazer. No entanto ela pode mais que isso. Ao digerir a pedra carmesim, ela pode converter muito mais que matéria, ela poderá converter e criar qualquer tipo de energia na forma em que achar conveniente. Seja ela espectral, atômica, vital, mágica e afins. Samael se abaixa, espalma a manopla no solo. Em questão de segundos surge uma coluna de ferro. Chegando a vinte metros de altura, o ceifeiro arranca a coluna do chão. Deixando a foice repousada sobre seu ombro esquerdo. Pronunciando bem alto:


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-Isso fica com você...-Afrouxou os dedos e a foice caiu, diminuindo seu tamanho enquanto caia. Samael a pega e o gigante grita....-HORA DO JOGO!!!!!!!!!!!!!!

Partiu para cima das esferas, arrastando a coluna no chão, deixando uma pequena parede de pó para trás. O chão vibrava aos passos do grandão. Tão logo aplicou um golpe contra a esfera da vampira, lançando ela a centenas de metros do chão. Deixou a barra cair no chão, fazendo uma espécie de concha com uma das mãos enquanto a outra ficava fechada. Aplicou um golpe de baixo para cima, atingindo a esfera da maga. Ela alcança uma velocidade absurda. Do pensamento? Provável. O gigante flexiona os joelhos, ganhando impulsão para saltar. Tão logo desapareceu no ar, vindo a surgir sobre a esfera dela, desferindo um tapa de cima para baixo, levando a esfera a se colidir com o solo. O regente não ficaria parado, lógico queria participar dessa brincadeira. Novamente tocou o solo e um cubo rochoso projeta a esfera dela para cima. Tão logo se desloca no vácuo, sumindo do seu lugar de origem e se projetando ao lado da esfera, usando as duas armas (foice e espada) para joga-la ainda mais alto. O grandão se projeta sobre a esfera dando um potente soco( de cima para baixo), a esfera volta a cair feito um meteoro. Samael se projeta encaixando outro soco, esse com seus punhos unidos. Como se soltasse a esfera de si mesmo. Ela parte para cima do Gigante e esse, elevava a perna, descendo a "guilhotina" sobre esta e penetrando-a no chão com uma força capaz de derrubar edifícios. Parou deixando o pé sobre a esfera.



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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Postagem6



۞ O infinito era algo inimaginável para todos, independente de quem ou o que fosse. Uma escuridão total, solidão, vácuo. Tudo pertinente ao infinito. Ele realmente existe? Há algo tão imenso ao ponto de nem mesmo as mais poderosas criaturas tocarem? Sim, isto se chama mente. Inovadora, versátil, inacabável. Tão poderosa quanto deve ser. Tão poderosa quanto qualquer ser. Mas há algo ainda mais grandioso do que isto. O real infinito. Aquele cuja imensidão é inexplorada. Ele não cresce, meramente se modifica, evolui. É tão vasto que nem mesmo o próprio sabe de seu final, isto porque tal limitação não existe. Exerce o controle de todas as coisas, todos os seres. Vivos, mortos, energias, entidades. Tudo sucumbe à imponência de seu porte. Até mesmo o seu invocador. Infinitum Abyssi é parte disso, como uma imensidão inexplorável e inevitavelmente singela. A névoa rubra não era nada diminuta por nenhum tipo de ventania, pois ela na realidade aparentava apenas assim ser. Partículas minúsculas daquelas pedras que haviam se desfragmentado iam lentamente tomando o campo em forma da névoa, afirmando que Abyssi era o verdadeiro dono do campo. Tudo havia se tornado um abismo. A realidade criada por Samael era exprimida pela técnica de Gladis, aquela realidade a qual selava a magia do campo era como uma pequena cúpula, e ao redor daquilo toda a soberana imensidão se guiava eternamente. Não era nenhum tipo de ilusão ou portal, não era magia ou nenhum tipo de dimensão paralela. Era parte da arena. Contudo, se o caído ditou as regras de selamento dentro do espaço que ele produziu dentro de Abyssi, fora daquela sua parede protetora, quem ditava as regras era a albina. Ele já fazia parte do campo muito antes de qualquer outra daquelas criaturas invocadas por ambas as partes. Contudo era de domínio completo e total de Gladis, e na realidade, esta técnica transforma todo o campo em abismo, mas por conta do selamento feito por Samael, a mulher teve de se contentar em manter seu abismo apenas ao redor da cúpula, e sua tentativa de puxá-lo para Abyssi havia sido inútil, pois aquele possuía um selo protetor. Estranho o fato dele poder agir mais rápido que a velocidade do pensamento das correntes e ter ativado o selo antes de ser puxado. Trágico, porém nada impedia Gladis de ir e vir em seu abismo, e junto a isto, escolher o que adjunto a si entraria, ou até mesmo sairia. A técnica de selamento da espada não impediria Gladis de comandar o campo, e sim protegeria Samael de entrar neste campo. Em primeira instância, Theardorth podia vagar em dimensões, e facilmente passar da Babilônia para Abyssi. Em segunda instância, as chamas sangrentas não eram algo que poderia ser morto. Aquela energia não era de fato viva, mas agia como se estivesse, comendo as almas e energias das criaturas que tinha contato, além do sangue destas também. Somente cessará quanto não houver mais o que se comer. Não era magia, nem era invocação. Era uma habilidade natural de Gladis, portanto não havia limitação dentre as duas áreas. Contudo o que a mesma comesse não chegaria por hora até Theardorth, a menos que retornasse para Abyssi. Não necessitava de oxigênio para continuar, pois era quase como uma energia em forma de chama, se propagando por livre e espontânea vontade, aumentando ou diminuindo, tomando formas. Ela facilmente poderia passar para a realidade limitada, e já que o caído superou a velocidade do pensamento das correntes do abismo, a chama meramente fora lançada contra a entrada e saída, que seriam a mesma. A velocidade de Samael jamais mudaria enquanto ele não entrasse em Abyssi, mas no caso de ter copiado a mesma de Gladis, ele ficou em desvantagem, pois a mesma submeteu-se nas leis do vácuo, o que significava extrema lentidão da bolha de sangue. ۞



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۞ Apenas as coisas das quais ela criasse dentro de seu infinito que mover-se-iam em tal rapidez suprema, superior a da luz. Portanto, como lá Samael não estaria por conta de seu selo, obviamente não poderia usufruir de tal atributo, e no caso de equivaler-se à sua adversária, uma lesma seria mais veloz. E em um caso de ter adquirido uma velocidade estrondosa, ainda sim usufruía de uma armadura, que requer peso e durabilidade, caindo tanto em flexibilidade como em velocidade. Mesmo que ambos estivessem na velocidade do pensamento, a armadura de Samael seria um obstáculo. Será que ele seria capaz de acompanhar a albina, se esta estivesse na velocidade suprema? (Por mínimo que seja, haveria um retardo nos movimentos, por mais que seja maleável, ainda constitui do obstáculo do peso.). ۞



- Ghrwwwwwwaaaaaaaaaaaaawwwwwwwrrrrrrrrrrr



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۞ O rugido feroz de Theardorth estremeceu a entrada do infinito, o que fez balançar toda a realidade em que o adversário submeteu seus criados. Dentro de Abyssi, a Babilônia poderia ser aberta, independente das limitações da cúpula. Contudo, o que ninguém sabia sobre a Babilônia era seu selo. Aqueles servos estão todos aprisionados atrás de suas paredes dimensionais. É como um campo extra entre o céu e o inferno. Qualquer criatura que lá entrasse iria ficar submissa ao selo de mestre de Gladis, ensinado a conjurar por sua mãe Elizabeth, aquela que descobriu a Babilônia e ensinou para sua primogênita, classificando-a como Dominus (do latim, mestre). Aquele gigantesco dragão tinha um dom especial capaz de converter qualquer tipo de selo ou trancamento dimensional. Ele rasgaria qualquer coisa, qualquer parede, dimensão, tecido, tudo. A Babilônia não pode selá-lo, o que o permite atravessar para Abyssi, e não somente para lá, supondo-se que ele obedece Gladis por livre e espontânea vontade. Também não seria difícil para o treviano rasgar a limitação existente na arena. A pálpebra a qual poderia ser chamada de ‘portal’ se fechou, e uma rachadura no céu começou a se formar verticalmente, cortando boa parte do horizonte. Por detrás da suposta imensidão, Theardorth havia levantado uma de suas patas. Um estrondoso golpe do mesmo que fez aquela rachadura enorme, como se ele houvesse pisado na limitação. Um segundo ‘soco’ por ele fora desferido contra o mesmo lugar, cravando quatro das cinco garras afiadas. Todas eram negras, e bem evidentes para Samael e suas crias. Cada uma delas tinha dois metros e meio de comprimento, e pela pressão exercida pela grotesca criatura, rasgou o céu como se fosse papel, de cima para baixo. O buraco causado revelou um olho. O orbe de lince tinha cerca de quatro metros de diâmetro, e reluzia em escarlate. Irritadiço, o dragão enfiou a pata por mais um soco, o que fez uma perna comprida velozmente ali adentrar. O pouco espaço que ficava foi puxado da direita para a esquerda, pela outra pata, mostrando bem as garras siamesas. Abrindo um buraco enorme, era possível ver o monstrengo de cara. Somente a cabeça tinha em média seus cinco metros de comprimento. Uma ponta aparentava uma flecha, onde eram as narinas do mesmo. De cada lado dela saiu um fio longo de bigode, haviam parecidos mais acima da mesma, e pelos longos atrás, quase como um cabelo espetado. Ele forçou para sair, revelando um corpo cuja pele réptil era grossa e forte. Um imenso par de asas, cada uma delas quase que maior que o próprio quadrúpede em comprimento, eram parecidas com asas de morcego. Haviam esqueletos por debaixo da camada um pouco mais fina de pele, esta não sendo couro, como o resto. Sua forma de peitoral e costas, abdômen e pernas eram equivalentes à de um felino, porém pela soberania de um réptil aquele couro chegava a ser mais resistente do que diamante. As patas assemelhavam-se às mãos, porém ainda debaixo do mesmo couro. Garras enormes prendiam-se a elas, o que não o permitia usá-las como se houvesse um polegar, mesmo que tivesse. As de trás tinham apenas quatro dedos, com garras ainda maiores. Uma gigantesca calda, sozinha, ganhava um comprimento maior do que dez metros, contendo vários fios esqueléticos nas pontas, como estacas, também por debaixo do couro, e extremamente fatais. ۞



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۞ Os orbes rubros destacavam-se em meio ao corpo negro, e assim que terminou de sair, a esfera em que continha Lilian e Gladis saiu também, ficando atrás do supremo. Os rasgos por ele feitos logo pareceram se curar, mas isso não significava o fechamento de Abyssi. A qualquer instante, o mero desejo de sua mestra era o suficiente para reabri-lo, pois ali ele ainda estaria. Fora de seu infinito, a velocidade do globo sangrento era semelhante à do som, pois não estava mais submetida ao vácuo como antes. Lilian propagava movimentos comas mãos, e logo, Gladis ergueu Aodh, tocando a mesma naquele líquido. Logo, tudo respondeu a soberania de seu rei. O céu ficou rubro, e todos os tecidos se corromperam. Rachas se davam ao solo seco, e delas saía lava fresca, e extremamente quente. Enquanto Theardorth tornava o campo de batalha um verdadeiro mártir de sangue, Aodh fundia-se com o sangue de Lilian, dando ao mesmo o poder da foice matadora de magia. Enquanto estivessem conectadas, o contato de qualquer um no campo com o sangue o desfragmentaria, com exceção da albina e da vampira, e desta forma o faria contra o caído e o titã pelos golpes desferidos contra a esfera. Um novo rugido o gigante dava. ۞



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۞ No olho de Lilian surgiu uma íris envolta pelo negro, mas este purpúreo. Assim, o vermelho tomou conta da batalha, e as chamas sangrentas ficaram cada vez maiores, tomando toda a volta e o centro. Estavam famintas, e nada poderia deter sua fome. O dragão de couro negro levou a cabeça para trás, e em seguida juntou um terceiro rugido com o cuspido contínuo das mesmas chamas. Era um jato destas, diretamente disparado contra Samael e seus colegas, e mesmo que o tal gás diminuísse a velocidade de Flammae, jamais poderia pará-la, e sendo disparada em tamanha quantidade absurda, obviamente não seria fácil para nenhum deles escapar de sua fome e também de sua cede. Tomava o formato de um pássaro de fogo, este também conhecido como a fênix rubra, tomado pela velocidade do pensamento. ۞



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Phoenix



۞ Em meio ao caos criado por Theardorth, três pétalas brancas esvoaçavam, livres, e praticamente imperceptíveis na visão de qualquer um. Será que o caído seria capaz de escapar agora, sua cúpula da realidade praticamente toda incendiada por Cruentum Flammae? A esfomeada bradava enlouquecida, disparada pelo jato até Samael, a Morte, Emmanuelle e tudo à volta. Tudo o que houvesse energia. Tudo o que houvesse vida. Com exceção de sua imponente mestra e seus aliados, qualquer outro arderia naquela iluminação vermelha. A sugadora de sangue, queimadora de almas. Causadora do pânico e do terror. Muito pior do que queimar o corpo. Queimaria a alma e toda a essência! ۞



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Como podemos ser perigosos e nocivos aos nossos inimigos. Tal como uma disputa ou numa guerra. Aquele que esta a um passo a frente, vence. Para ter êxito, é dado mais de um passo. O estrategista reflete além de todas as possibilidades. Planeja mil possibilidades de vencer sua vitima, utilizar de diversas formas e variações para encurralar sua presa. O infinito doma, o infinito não pode ser controlado por ninguém ou se quer designado. Sim, ele se expande, ele evolui, de acordo com a situação. Mais existe algo que vai além do infinito. Aquilo que rege qualquer forma de vida, natural, sobrenatural, basta existir. A mente rege os caminhos. Designa rotas, trejeitos. Tal como é complexa, pode se tornar simples. Basta pensar para existir. É simplório, é comum, para qualquer ser, racional ou não. Mais de fato a Maga tinha uma mente poderosíssima, tornando-a uma das melhores estrategistas, existentes. Mais o caído vai além, sua mente é mais astuciosa que a de mil estrategistas. Sua lábia corrói pessoas, antes mesmo da maga existir. Ela havia lhe proporcionado uma admirável brincadeira. Mais como tudo, a um fim. O infinito é a ignorância da limitação. A ignorância nos faz tomar decisões errôneas. Nos coloca amarras. As pistas foram sendo denotadas no decorrer do duelo, no entanto foram sendo subjulgados, pelo anseio de vitória. Mais agora já era tarde demais, as cartas já estavam escolhidas e o caído não havia mostrado as suas até então. Alguns pontos foram pisados e passados por cima. A junção de dimensões não estava limitado a um ponto apenas. Mais sim no "universo" todo. Era como se céu, inferno, material, espiritual, temporal, voltassem ao ponto zero. Ou seja o ponto em que tudo era um, independente de tudo, o resto não existia. Era tudo a mesma coisa. Humanos poderiam ver espíritos, anjos, demônios, não era um selo que simplesmente podia ser quebrado. Era a realidade, inescapável. Não era uma simples cúpula. Era muito mais que a limitação cominava. Não poderíamos trazer o passado, nem criar novas passagens, as ligações não existiam, era isso que ela não havia entendido ainda.



O que é Deus? Um ser supremo capaz de criar qualquer coisa ao seu bel prazer? Basta assoprar para existir? Somos brinquedos de uma existência suprema, que decide nossos destinos? Afinal somos frutos da imaginação? De alguma forma Samael observara o céu sendo rasgado e uma criatura colossal adentrando no campo. Se seus lábios estivessem a mostra, um sorriso iria denotar. Bateu palmas, olhando aquela grandiosidade, era magnífico. Sua beleza era um incógnito, cobiçaria sua posse em outra situação. No entanto Theardorth , não era grande coisa agora. Não passava de uma comédia mal contada. Até acenderia um cigarro para observar aquela cena. A morte se afastou, deixando a esfera sair de baixo do seu pé. Afinal o joguinho foi divertido. A esfera foi para trás do dragão, ele vinha com um ar encarniçado. Samael adorava tudo aquilo. Até que novamente expeliu as suas chamas, cobrindo o corpo do arcanjo negro. Será que ela o erradicou? As chamas formaram um paredão. Ficaram crepitando por longos minutos.




O som da sinfonia das chamas é quebrada. A sirene, volta a resoar, parecia vir do céu, dos confins da inexistência. Tão alto quanto o estrondoso brado de Theardorth. Penetrava na mente, tão poderoso que podia estourar os tímpanos. Nesse momento uma ferrugem vem tomando posse do ambiente. O carmesim celeste é consumido, deixando o céu tão negro quanto os olhos de um cadáver. O vento esgueirava pela planície, assoprando seu hálito fétido de carne putrefata, bem ao pé dos seus ouvidos. A ferrugem deixava um pó carmesim para trás, estes se aglomeravam formando vários filetes, quando se desse conta, tomaram conta de toda realidade. Tomaram céu, terra, tudo que podia ser considerado realidade. Vagarosamente as membranas começaram abrir. Parecia rodeadas por milhares espectadores, vários olhos carmesins, piscando, observando o palco de tamanho espetáculo. Carregando um brilho fascinante. Eram idênticos aos primeiros cinco, expelidos pelos espectros. No entanto eram menores, e os iniciais se elevaram novamente, ficando tão grandes como a própria lua. O som de ensandecidos gritos, vindos da crepitante fênix negra. Um coro composto de mulheres, crianças, velhos e homens. O som se difundia, o eco ia martelando na cabeça de todos. Choravam, gritavam, pareciam enraivecidos, alucinados, almas endemoniadas, fadadas a um abismo inexorável. A lágrima brota, escorre pela face. O céu lamenta. Milhares de lágrimas carmesins, despencam do céu.



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De súbito a fênix vai mudando de aspecto, as chamas vão alterando de forma. Logo fora tomada pela forma de um crânio em chamas. Era enorme, poderia ser visto a dezenas de quilômetros. Tão grande que o corpo de Theardorth era do tamanho dele. A realidade se molda pela sua vontade. Ao abrir a mandíbula milhares a flamas são expulsas contra as garotas. Nesse instante uma mutação se prolifera. Duas protuberâncias saiam da cabeça flamejante. Tão logo eram um par de chifres. A chama se alastra, constituindo um corpo. Aparentemente feito de ossos, sua cabeça era rodeada por uma espécie de juba leonina. Possuindo espigões ósseos nas costas, logo as chamas revestem um par de asas negras, na junção dos ombros, havendo uma espécie de ombreira metálica, com pontas, os braços não tinham mãos, ao invés havia espécies de garras como foices. Os membros inferiores, eram parecidos com o de aves, suas unhas eram abissais. Sua calda parecia um chicote com vida, ao ser balançado, deixava um rastro de destruição para trás. O gigante se moveu sua calda na velocidade do pensamento, prendendo a maga e sua vampira em meio a ele.


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Agora porque tudo aquilo estava acontecendo? Não era para Gladis ter o poder sobre o campo e tudo que fosse criado nele? Pois é, as coisas não são bem assim. Realmente tudo não passava de uma brincadeira. Samael estava no controle o tempo todo, só ela não percebeu. Tudo que ele fazia tinha uma explicação. No inicio da trama, será mesmo que ele usou uma técnica covarde para se livrar dos poderes de Gladis? Não, realmente aquilo foi só uma máscara para o seu real objetivo. Porque simplesmente tudo desapareceu? Porque vomitou aquela névoa, tomando o campo inteiro e apenas os poderes da maga foram teleportados? Pois bem, não só os poderes foram transportados, como o ambiente e tudo que estava nele, também foi. Samael podia transportar qualquer evento que quisesse. Tão logo não só mandou as poderosas técnicas para Veneza, como também mudou a localidade do ambiente. A tal sirene significava uma coisa: "-Bem vindos ao meu mundo!". Agora pra que o caído logo então protegeu sua mente? Porque tudo aquilo que podia ser considerado realidade era Samael. Fruto da sua imaginação doentia. Então resolveu brincar com Gladis, ver até que ponto ela era forte. E realmente era astuciosa, sua mente era macabra. Mais Samael era nefasto e gostava de brincar com suas vitimas. Quando ela declarou o Abbys já era tarde demais, o controle não era dela faz tempo. Ela não poderia ter controle do ambiente de hipótese alguma. A armadura mental lhe assegurava tal. Então tudo que fosse lançado contra Samael era fruto da imaginação da Maga, nada era real. Tudo uma enorme piada de mal gosto. Gladis fora jogada de corpo e alma para dentro da mente de Samael. E realmente lá Samael era um Deus, podia criar e destruir qualquer coisa a seu bel prazer. Um corpo chegar na velocidade do pensamento é impossível, a física o desfragmentaria, porem um pensamento é livre e espontâneo. Não ficando fadado a essas limitações. Bastava pensar para se tornar real. E realmente não era mágica. Tão logo o caído havia fundido todas as realidades, pra que? Simples, trancar Gladis na realidade criada por ele. Nada que ela eventualmente fizera poderia ser real. Por mais que ela houvesse protegido sua mente, alma, e afins. Tudo que ela fizesse era uma simplória manifestação dos seus desejos. Theardorth e Lilian eram brinquedos, tal como Gladis virou nas mãos do doentio Samael, o tempo todo. Bastava pensar para se tornar realidade. Era simples. A guerreira fora jogada num doentio jogo, as pistas foram deixadas no caminho e foram passadas encima. Ele não necessitava do selo Omniuroboros para se manter no controle. Afinal ele estava no controle o tempo todo. Porem se fez idiota, manipulou os acontecimentos para faze-la pensar estar no controle o tempo inteiro. E a velocidade exacerbada da besta? Qual a explicação? Só sendo um pensamento para se ter a velocidade de um. Resumidamente físico, espiritual e mental estavam presos na mente de Samael. Lá sim podia ser considerado um criador. Se ela achava conhecer o infinito, Samael presenciou seu começo e poderia predizer seus passos.


A junção dos desejos lhe possibilitava ter o infinito em suas mãos. Afinal a mente é infinita. Idéias não são só carne e osso. Idéias são aprova de balas. A morte, o homúnculo, enfim tudo fruto da sua imaginação. Tudo se transformava em realidade quando bem desejasse. Ele não havia se escondido o tempo todo, estava em todos os lugares. Impondo as regras, para sair deveria segui-las. Tudo que entrasse sobre seu domínio automaticamente ficava a merce das suas leis. O demônio trás as duas para perto dos seus dentes. Seus olhos emitiam um brilho tão intenso, que poderia cegar. A besta abre sua mandíbula, seu halito era fétido. Sua língua sendo uma criatura escura, de aspecto humanoide. Não tinha face, seu corpo era revestido por escamas. Suas costas revestidas por uma capa que ficava a balançar ao sabor do halito. Parecia um guerreiro de safira. Sua canhota carregava uma esfera carregada de energia. E sua destra trazia consigo uma espada da mesma cor que ele, feita do mesmo material. Oque Gladis não prestou atenção se quer deu a minima, que aqueles olhos, que outrora foram expelidos pelos zumbis, causavam um efeito. Samael cria de três a cinco grandes olhos galácticos sobre sua cabeça e usa ilusões para alterar os acontecimentos da realidade. Quando esses olhos se abrem, emitem um poderoso brilho proveniente das chamas pecadoras. Esse brilho que atinge o oponente causa poucos danos físicos externos, mas fere gravemente todos os seus nervos, principalmente os do cérebro, limitando seus movimentos e queimando a alma do inimigo de dentro para fora. Para completar, não basta evitar olhar os olhos galácticos ou mesmo se cegar, pois as chamas pecadoras se alastram a partir do coração. Agora já era tarde a mesma ficou sobre a posse dos olhos tempo o bastante tempo para seu efeito ser irreversível. Ao ser queimada pelos olhos seu corpo se verte numa estatua de pedra. Gladis não prestou atenção neles. Ignorou a sua presença. No lado esquerdo do peito uma mancha cinza se alastrou tomando conta do seu corpo. Cada centímetro conquistado deixou seu corpo imóvel e rígido com aspecto rochoso. Logo se tornou uma exuberante estatua de pedra sem alma ou sentimentos. Para completar o guerreiro obscuro projetou a energia contra o corpo da maga, desfragmentando-o em centenas de pedaços. Nem mesmo sua armadura anti-magia, sairia ilesa Sua indestrutibilidade de profecias inalteráveis, estava sujeita as leis impostas pelo arcanjo negro. Sendo simplesmente destruída pelas mãos da criatura. Por fim todos aqueles olhos que outrora surgiram acompanhando os cinco Exuro's, tinham a mesma finalidade, queimar o âmago do inimigo. Ao ser exposto aos mesmos Theardorth e a vampira sofreram do mesmo male que Gladis.


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Explicações:
[Round 1- 2° ao 4° paragrafo ]

Sob o elmo, as orbes se alastram, a pupila se dilata. Transmutadas em janelas. Vinha imagens de um dos alicerces do mundo. Constituída por um conjunto de ilhas. Sendo coberta por centenas de canais. Momento em que as criaturas femininas faziam nascer bolas de fogo. Tão efêmero quanto o piscar de olhos. Em simultâneo nasce uma fissura do lado temporal esquerdo. Se distende a outra extremidade. Desenhando uma boca guarnecida de dentes finos de alto teor talhante.

-Ic Regionis!

O gotejar das trevas dava suas cartas. Dos seus lábios expelia uma pesada fumaça negra. Sendo propagada por onde os olhos perdiam-se. A branda luz do luar era consumida pelas trevas transitórias. No momento em que duas delas propagavam cortes no ar, potencializando o teor explosivo das flamejantes esferas. Comparando a uma nuvem torrencial tomando posse do ambiente. Suprimindo o fulgor das esferas. Tal como viria ela viria fazer seu próximo ataque as cegas. Distribuindo milhares de adagas no ar. Tudo se aquieta. Nada se vislumbrava. O que acabara de acontecer? Qual o significado daquela fumaça tão negra?

1,2,3...vem surgindo do negro. Vem se propagando pelo ar, tomando conta do ambiente. Inexplicável, amedrontador, ensurdecedor. Era-se ouvido ambíguo o som, de uma sirene. Se invadia pelo ar. Entrando no cérebro dos presentes. A fumaça se assenta, ficando na altura dos joelhos das mulheres. Samael não estaria mais ali. As adagas foram direcionadas para um alvo nulo. Contudo a sirene continuava a tocar. Um prenuncio para o que viria. Fenômenos inexplicáveis davam a denotar. Nesse momento a luz retorna com todo seu fulgor. O céu estava carminado. O ar vibrava ao resoar da sirene. De súbito a sirene cessa. Podendo ser escutado o som de um rosnado vindo de baixo. Era como se estivesse diante de uma imensidão marítima, constituída por brumas escuras. Algo se sobressai da névoa. Figuras vão se levantando de todas as partes.



Então ele não só transportou as técnicas gerenciadas por Gladis para Veneza, como no mesmo instante, no momento em que o campo todo foi tomado pelo névoa, transportou Gladis, de corpo, alma e mente, para a cabeça de Samael. Levando campo todo para sua cabeça, fazendo-a pensar estar no mesmo lugar que outrora. Ou seja tudo que aconteceria a seguir se tornaria real perante os acontecimentos. As sirenes são uma alusão a entrada naquela "dimensão". A uma recepção. Samael mantem o controle sobre sua mente a seguir. Uma breve referencia ao duelo de aquisição do posto de Capitão Avenger. Conquistado por Shii.
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[1 round- 9° Paragrafo]


-Armis Mentalis!

Em latim armadura mental. Tal artifício protege totalmente a mente do usuário contra efeitos telepáticos. Enquanto a Armadura Mental está ativa, ele não será afetado por nenhuma técnica que tenha Telepatia, Ilusão, bem como nenhum tipo de poder mental. Esta rara magia não apenas bloqueia a mente do usuário contra efeitos telepáticos, ilusões etc. Também envia um golpe mental como contra-ataque automático.


Ou seja nada que veria a seguir, tentando tomar posse do campo e afins. Seria possível. Passaria a ser considerado tentativa de tomar o controle sobre a mente de Samael. Logo então o Infinitum abyssi já não surtiria efeito. Pois tentaria tomar controle de sua mente. E como tal, não poderia pois a armadura impediria qualquer tentativa. Agora tudo que foi usado até então, tirando o teletransporte é claro, não seria considerado magia. Simplesmente fruto da imaginação do caído. Então tudo que ele quisesse poderia ser moldado conforme seus planos. A velocidade do pensamento, a transformação da fênix negra, enfim tudo estava sujeito as alterações.
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[Round 2- 4° Paragrafo]

-Exuro...

Sombras despontam através da bruma. Cambitos, parecendo galhos emergem, das sombras. Revelando-se braços, contorcendo seus dedos. Eram dez. Revelando dez criaturas idênticas as que a pouco haviam sido dilaceradas. Enquanto gemem os monstros levam suas mãos até seus rostos. Sangue começa a germinar dos seus olhos. Levantam suas cabeças, expelindo um escarlate jorro no ar. O liquido vai se condensando na forma de globos. Por fim são formadas cinco esferas. Que ficam planando no céu. Se elevavam chegando a mais de cinquenta metros do solo.


Essa técnica tem como objetivo queimar o inimigo de dentro para fora. No entanto ela tem efeitos diferentes de acordo com as possibilidades. Quando se trata de uma criatura mortal, os olhos queimam os nervos, principalmente os do cérebro. Ou seja ele destrói a mente do adversário e o mata. Ao ser aplicado numa criatura imortal seu efeito sera diferente. Ao invés de matar, o fogo transformara o corpo do imortal numa estatua, tal como aconteceu com Gladis. Por ter ficado tanto tempo sobre os olhares do Exuro. Não teria nada que ela pudesse ter feito. Já havia acontecido faz tempo.
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[Round 4- 4° paragrafo]

-Selar espaço original!

Nesse momento todo ambiente foi selado. Interagindo diretamente com todo espaço original. O que significa espaço original? Ele é o espaço existente desde o principio e sem alterações, modificações em qualquer que for a sua linha espacial e temporal no universo, afinal as várias linhas temporais se originaram de uma única. Todos os tecidos da realidade se unificam. Passando a existir somente um universo cognominado multiverso. Isso significa que não ha capacidade de criar passagens para outras dimensões, pelo simples fato de todas estarem inseridas numa só. Intangíveis não vão existir, na lei, seres astrais devem pertencer a outra dimensão para não ser tocável. Inseridos numa só, a intangibilidade é anulada. Capacidade de teleporte é anulada, pelo fato, de precisar ir para outra dimensão, que carregue a energia velozmente, para reconstituir-se em outra localidade. Abrir espaços de vácuo e aberturas para outras localidades é anulado também. O executor da técnica não esta imune aos seus efeitos. Não é possível invocar energias superiores. Ou seja não é possível abrir fendas dimensionais ou fugir do mesmo, então ninguém sai e ninguém entra no espaço original.



Nesse momento Samael fechou qualquer possibilidade de Gladis sair de sua cabeça. Tal como criar passagens temporais , dimensionais enfim atacar a alma do adversário. De fato era tão abrangente que qualquer possibilidade de criar dimensões, ficaria sob controle de Samael.

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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fim11




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(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) PostagemFinal



۞ Era tão hilária a forma como tudo se dava. A mente não é algo realmente controlável, ainda mais por seu mestre. É comum sucumbir perante si mesmo, afinal o mundo é tão cheio de reviravoltas que ninguém jamais poderia exercer um controle fixo. De fato, passo após passo, apenas aquele que houvesse um à frente era quem tomaria o verdadeiro domínio. Mas que domínio seria este? O domínio um do outro? Boneco. Nunca passou de nada além de um boneco. Imerso em suas próprias fantasias quase como um garotinho sonhador. Onde estaria o rei de todo o inferno para controlar as mentes dos presentes? Ele era a própria imaginação. Tudo era sua própria imaginação. Afinal , aquilo que ele julgava ter passado despercebido, na realidade não era nada vital. Theardorth, o dragão das trevas. Não era uma criatura tão nova quanto era de se esperar. Houve um tempo em que tudo era um caos. Um tempo em que não existia passado, presente e nem futuro. Uma eterna batalha, para saber qual dos filhos dominaria. Seria a Luz ou seriam as Trevas? Dois gigantes, ambos sem nome, milhares e milhares de anos sem saber de onde vieram, e nem para onde iriam. Arrastados para um confronto eterno, clamado por seus instintos. ۞


(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Flashback


۞ Pode-se encontrar apenas dois tipos de energia soberana no mundo. Opostas, irmãs, genuínas. Ninguém as comandaria, nunca, apenas elas escolheriam alguém para emprestar seus magníficos dons. Luz e trevas, o que sempre existiu e que sempre existirá. As mais antigas dentre todas. De cada uma delas, surgiu um ovo. Da luz, um ovo azul marinho. Das trevas, um ovo cor de vinho. Porém, ambas eram uma só energia, o que mostrava que aqueles ovos eram gêmeos. Tempos depois, ambos chocaram ao mesmo instante. O filho da luz era branco, com olhos azul celeste. O filho das trevas era negro, cujos olhos eram escarlates. Filhotes em forma de criaturas estranhas, as primeiras de todas elas. Deuses daqueles que se chamariam de dragões. Cresceram juntos, um para a morte do outro, mas nunca souberam. Por ironia do destino, sempre foram opostos, mas assim como a luz dependia das trevas, e as trevas dependiam da luz, os gêmeos sem nome continuaram a crescer ajudando um ao outro, evoluindo suas habilidades naturais. Bilhões de anos se passaram, os céus se criavam, uma briga durou muito tempo entre eles, causando grande destruição, e o filho da luz foi chamado para no céu estar. Ele não queria aceitar, mas acabou indo e abandonando seu irmão. O filho das trevas teve uma grande raiva do gêmeo, mas vagou por tempos, solitário e tedioso, até encontrar o inferno, e ficou por lá sem nada fazer. Em um belo dia ele ouviu comentários dentre as criaturas que havia um soberano, portador de uma luz indestrutível. Este sem dúvida era seu irmão. O instinto reaguçou para encontrar o maldito. O filho da luz ficou durante muito tempo pensando no gêmeo, triste, e quis evoluir os seus poderes, para assim seu irmão se orgulhar. Enquanto isto, o filho das trevas evoluía os poderes, para matar seu irmão. Ambos possuíam habilidades primordiais, não haviam como serem manipulados, e nem possuiriam um mestre. Suas soberanas mentes eram de muito antes do início, mentes fortes e indomáveis, capazes de dilacerar qualquer outra. Criaturas livres, imunes a encantamentos, fortes e com poder de cura própria. Criadores das próprias chamas, cada uma delas com uma habilidade específica. Chamas sangrentas, do dragão das trevas, e as chamas purificadoras, do dragão de luz. Ambos rápidos e ferozes, vivendo para este encontro. O encontro dos dragões gêmeos. Estes se auto nomearam-se como: Theardorth e Samseruth. ۞



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۞ Após a batalha de ambos, muito tempo se passou novamente, e entraram em harmonia em prol de defender a mestra da Babilônia, Elizabeth. Ensinando sua filha, que de uma forma interessante, obteve uma ligação muito maior com aquele portal, e por fim, sua mente ressonava com ambos os dragões, acalmando suas iras e resolvendo suas diferenças. Por conta de lhe devolverem a paz a muito perdida, ambos são eternamente gratos à Gladis, trabalhando em prol de sua vida como servos por espontânea vontade. ۞



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fimdeflashback



۞ Tudo não passava de imaginação. Será? Gladis não era uma mestra qualquer, ela não comandava seus servos, eles a protegiam por vontade própria. Assim como Cruentum Flammae, a albina compartilhava de várias habilidades com o poderoso dragão. Uma delas era a mente soberana. Se a tal não fosse possível ser puxada para onde Samael queria, muito menos seria seu corpo e sua alma. E era exatamente isso. Theardorth jamais poderia ser dominado por uma técnica mental. Suas trevas eram as mais primitivas, sua mente muito mais do que soberana, era das mais antigas, junto de seu irmão. Mais antiga do que Lúcifer, muito mais. E Gladis, por ser sua mestra e estar constantemente em ressonância com o mesmo, teria a mente protegida também. Sua ligação com os Dragões gêmeos vai muito além de sua vida. É uma ligação mais forte do que sangue. Em ressonância tanto com Theardorth como com Samseruth, independente destes estarem ou não estarem presentes no campo. Com isto, nada poderia exercer o controle sobre a mente de Gladis e seus dragões, ou transportá-la para dentro de uma. Os gêmeos eram a luz e as trevas mais antigas, as mentes intactas. Nenhum dos três poderia ser pego por algo tão ilógico. O demônio fingia estar sobre o controle da maga. Será? Tudo aquilo era mesmo fruto de sua imaginação? Não. Nada era. A verdadeira realidade estava sob o controle daquela que não estava a sonhar. Sim, brincaram de fingir. Brincaram de boneco. Nunca estiveram dentro da mente do caído. Theardorth era imune a esse tipo de técnica. Jamais poderia ser teletransportado contra sua vontade, era uma mente mais antiga, mais evoluída, mais capacitada que Lúcifer. Não poderia ser facilmente destruído. Isto não passava dos sonhos infantis de um aprendiz de rei. Uma mente soberana. Um corpo eternamente belo e jovem. O orgulho do próprio reino. A honra da batalha. Isto sim determina o que é um verdadeiro rei. ۞



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۞ Gladis não dera importância aos olhos não por não ter prestado atenção, e sim por que era na realidade a maior de todas as brechas de Samael. Tendo uma mente soberana tal qual não poderia ser pega, aprisionada ou controlada, ele teve a brecha de assumir o controle da mente do adversário. Visto que, neste instante único, ele ainda não havia ativado sua proteção mental, e mesmo que houvesse, Infinitum Abyssi já estava no campo, afinal ele fora executado em forma de pensamento por uma das clones, ao mesmo instante em que as outras faziam seus ataques. Antes mesmos dos olhos ou da fenda criada por Samael para transportar os ataques. Todos já estavam em Abyssi, um domínio constante, este que fora pouco a pouco se revelando. As pistas haviam sido dadas, as cartas estavam todas na mesa. Somente o trevino não havia percebido. A armadura mental do mesmo já não surtiria efeito por conta de sido ativada bem depois de Infinitum Abyssi, e dada a ordem, Gladis poderia impedí-lo de se usar desta técnica, ao notar a tentativa dele, de a transportar. Era uma perda de tempo, ele já era um mero bonequinho, em uma infinita casa de bonecas. Todos os ataques da albina nunca seguiram nenhum tipo de jogo dominado pelo caído, era exatamente ao contrário. Eles foram todos efetivos exatamente como foram acontecendo, Samael já estava dentro de Abyssi, suscetível ao controle da rainha. Este caído era totalmente trevas, e as mesmas sempre irão sucumbir perante a luz. Tudo aquilo havia realmente acontecido, não era pensamento. Ele não estava brincando com a maga, e sim a maga que brincava com ele. Ao instante em que tentou levar Gladis para dentro de sua mente, a habilidade compartilhada com Theardorth foi efetiva. O dragão tomou posse de toda aquela mente, fazendo de sua vontade ali dentro. Não precisava entrar, apenas exercer sua soberania perante os demais. Ambos fora dele, estariam em ressonância, independente da presença de Theardorth no campo. E em consequência disto, o seu gêmeo maldito, Samseruth, que tinha uma mente em ressonância também, com o irmão, assim finalizando três mentes. Através desta ligação dos dragões gêmeos, o dragão das trevas traria para a mente de Samael os dons de sua metade. ۞



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) Fogo



۞ Samseruth tinha a luz mais antiga dentre todas, perecendo apenas para a luz do próprio Deus e do arcanjo Miguel. O caído nada mais era do que trevas, e como dita uma das habilidades e deveres do dragão iluminado: erradicar toda e qualquer treva existente, independente dela qual seja. Por assim se revelar as proteções naturais do trio ressonante, estaria muito mais que óbvio que os últimos passos dados por Samael não poderiam acontecer jamais. Tudo foi finalmente revelado, e tudo igualmente era desfeito. E se tudo criado por Samael fosse sua imaginação, haveria sido inútil até então. Sonhador. Pobre sonhador. Quem brinca com fogo, acaba por se queimar! Fagulhas expandiram-se em uma chama que crepitava constantemente, em azul celeste. Esta era a grandiosa Purificans Flammae, do latim Chama purificadora. Assim como a gêmea sangrenta, esta chama provinha do dragão Samseruth, e ela era exatamente como a rubra, porém se alimentava de treva, malevolências, essências e quaisquer criaturas do gênero. Erradicava toda e qualquer treva, e assim o fez. Se expandia por toda a arena, mantendo-se afastada de Theardorth, Gladis e Lilian. Por todo Abyssi e a extensão a qual Samael achou ser sua mente. Atirou-se nele, como uma energia inapagável, indestrutível. Quem teria o controle desta era apenas a albina e Samseruth, interligados com Theardorth através da ressonância das três mentes. O dragão não precisava estar de fato no local para seus dons serem alastrados. Sua ligação com a mestra e o gêmeo era profunda, como se ele ali estivesse. ۞



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۞ Os poderes partiram enfim para dentro da mente do caído, consumindo suas trevas de dentro para fora e de fora para dentro, não dando nenhum tempo para sua reação. A velocidade do pensamento não iria fazer parte nem da maga e nem do caído, apenas de suas técnicas, e aquela era compartilhada entre Samseruth e Gladis, assim como as chamas sangrentas entre ela e Theardorth. Um conjunto magnífico de trabalho em equipe manipulou a luta o tempo inteiro. Induziram Samael a achar que estava no poder. Comédia. Quem seria de fato a verdadeira comédia? Insignificante. Aquele que ele o tempo todo achava que fosse sua carta, já havia sido anulada há muito tempo. O tempo todo, como um boneco. E assim como o mesmo, fora extinguido pelo precioso poder de purificação das chamas, erradicando sua existência. Todas as técnicas de Samael, estavam sobre a tutela da vontade de Gladis. Tudo na realidade era Abyssi, desde o começo. Fruto do pensamento daquela que fora sacrificada, e bem como, nada do que a maga fazia era em vão. Tudo surtiu seu efeito, tudo fora milimetricamente calculado. Se ele usou da velocidade do pensamento, foi por livre e espontânea vontade da imperatriz. Nunca foi dominada, o tempo todo brincando, se divertindo. Em qualquer circunstância, tudo que fizera contra ele surtiria efeito, e não havia como negar, Abyssi estava no comando, e regente neste, Gladis e seus Dragões. ۞



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Ironia ou não, tudo já havia acontecido. E não tinha nada que pudesse ser feito para voltar atrás. Gladis aceitava apenas a sua verdade, ignorando os fatos, passando em cima deles como se fossem lixo. Afinal ela mesmo não conseguia explicar exatamente nada do que fazia. Teimosia? Não queria ver a realidade atrás de tudo? Ignorância talvez. Enfim nada que ela fizesse poderia mudar os fatos decorrentes. Ela já havia sido implantada na mente do arcanjo. E não era como ela pensava, achando que tudo aquilo não passava de uma ilusão. Aquilo era tão real quanto um beliscão, físico, energético e mental , haviam sido mandados para a cabeça do arcanjo. E nada que fizesse mudaria. Enfim como dito antes, só para frisar novamente, Samael havia assegurado o controle mental antes mesmo da tal "Infinitum abyssi", afinal como a mesma disse ela só deu inicio na tomada de controle, para se concluir precisaria sacrificar uma de suas cópias. Afinal quando isto se sucedeu o controle sobre o campo já era impossível. E mesmo que ela falasse o contrario seria algo totalmente ilógico, afinal ela ativou a técnica mentalmente, ou seja primeiro seu corpo deveria dar sinais de tal. Coisa que só foi acontecer depois. Por fim ela não estava lidando com energias trevianas ou celestes, estava lidando com pura criação mental. Ela mesma não tinha conhecimento disso. Mesmo que ela teimasse em colocar as suas verdades, os fatos já foram impostos.



Antes de existir tudo, havia apenas o protouniverso, cujo único ser vivente era Primus. Uma existência contendo a luz e trevas num único corpo.Samael como um dos cinco arcanjos, nasceu das lágrimas de Jeová, antigo ser chamado Primus , cuja separação resultou em Nyx o caos e Demiurgo a ordem. Nyx almejando o controle sobre Jeová, deu a vida a cinco Deuses negros (Behemoth, Leviatã, Ziz, Enuma e Taurt.). Porem a ordem, fez o mesmo e de suas lágrimas de tristeza surgiram cinco arcanjos, Miguel, Samael, Gabriel, Raphael e Uriel.) A vitória se sucedeu para o lado da ordem, Samael venceu Behemoth e por fim a Ordem venceu o Caos. Em Nyx residia o Sheol (inferno), após ser morta, o Sheol foi disseminado e o corpo da entidade foi esquecido nas profundezas do esquecimento. Em Jeová residia o Éden, para abrigar seus filhos a Ordem deu vida a Cidade de Prata, dando o reino para Samael enquanto Miguel o príncipe cuidaria dos exércitos angélicos. porem Deus, criou o homem do barro e o alojou no lugar mais cobiçado de toda cidade de Prata: O Éden. Isso causou injuria em vários angélicos, porem o mais afetado fora Samael. Ele não concordava em Deus amar mais os humanos, do que aos angélicos. Seus filhos legítimos. Furtivamente sua inveja corrompeu os humanos e estes foram expulsos do Éden. Sendo jogados na Terra, vindo a se proliferar, injuriamento voltaram suas fés para outros Deuses, criando entidades etéreas, esses Deuses tiravam sua energia da fé dos humanos. Jeová ficou possesso pela fúria, mandou seu quinteto liquidar os etéreos. Não foi uma tarefa fácil, porem deram conta. Samael ficou fascinado com o poder que os humanos podiam gerar. Então começou a cobiça-los, sua lábia era tão absurda que convenceu 1/3 dos anjos a se rebelarem contra Deus. E tomarem posse do seu trono. Porem fora ineficaz e o mesmo foi deposto da Cidade de Prata e jogado no fundo do Sheol. Algo dizia que aquele ato foi proposital. No Sheol Samael teve contato com o coração de Nyx. Sempre a procura de poder, Samael come o coração de Nyx. Absorvendo a força da Deusa do Caos. Vindo a ser cognominado Lúcifer, o filho do Alvorecer. O novo regente estabelece um reino, vindo a disputar o poder humano, corrompendo seus corações. Como todos supõem Samael não é só trevas, afinal nasceu da luz do criador. E essa luz ainda oscila em seu âmago, por mais que as trevas reinem por fora. Sua capacidade de ostentar luz é latente. Sua luz ainda é tão forte quanto a de Miguel.



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Tudo já estava ocorrendo e não podia ser mudado. Gladis ficara suscetível aos olhos Exuro's desde o segundo round, ou seja sua transformação em pedra era inquestionável, caso tivesse destruído os cinco, não estaria exposta a transformação em estatua. Porem a mesma não fez isso, ignorando a presença deles. Samael mantinha-se no controle. Sua mente se quer fora sucumbida pela técnica adversária, para tal ela precisaria arrumar uma forma de anular a armadura mental. Porem não foi feito nada do gênero, para dar o controle a garota. Em suma tudo que Gladis criava era fruto da vontade dela, uma pequena parcela de vontade dava "vida" ao dragão, realmente não significava que o mesmo pudesse estar ali. Ela estava trancada e nada que fizesse podia chamar nenhuma criatura a mais dentro de campo. Suas ligações foram arruinadas. Todavia os fatos decorriam e ela não havia percebido ainda os reais acontecimentos. Ela já estava morta.



Flash Back turno anterior


Para completar o guerreiro obscuro projetou a energia contra o corpo da maga, desfragmentando-o em centenas de pedaços. Nem mesmo sua armadura anti-magia, sairia ilesa Sua indestrutibilidade de profecias inalteráveis, estava sujeita as leis impostas pelo arcanjo negro. Sendo simplesmente destruída pelas mãos da criatura. Por fim todos aqueles olhos que outrora surgiram acompanhando os cinco Exuro's, tinham a mesma finalidade, queimar o âmago do inimigo. Ao ser exposto aos mesmos Theardorth e a vampira sofreram do mesmo male que Gladis.


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Aquela energia centrada na destra da criatura não era comum. Aquilo era chamado de Nulificação. Essa força consegue fazer uma criatura ou objeto sumir completamente da existência. Ele não apenas desaparece da memória de todos que o conheceram. Como também ninguém mais no mundo se lembrara de seus feitos, como se a vitima nunca houvesse existido. O único, a saber será o próprio aplicante. Uma vitima mal-sucedida não vai desaparecer, mais vai enlouquecer, perder seus poderes e toda a memória de quem foi, exatamente como o resto do mundo. Caso seja usada sobre uma criatura que realizou façanhas notáveis no passado, essas façanhas não serão desfeitas, mas ninguém será capaz de lembrar quem foi seu autor. Lançada contra um Deus, a magia apaga sua existência da memória de seus seguidores e cancela seu status divino, sua divindade é retirada pelo fato de seus seguidores não lembrarem a quem tinham sua fé. Não há forma de reverter a Nulificação, pelo simples fato de que não haveria motivo para isso, ninguém seria capaz de lembrar nada sobre a pessoa ou objeto a ser restaurado. Esta foi a magia usada Panteão para punir os deuses traidores da ordem. Usada outrora na Guerra Etérea para destruir a existência de Deuses pagões. Após isso qualquer ligação ou lembrança que as tal bestas primordiais tivessem com Gladis seria totalmente arruinado.(Obs: Lembrando que invocar criaturas não era possível e a mesma ignorou tal restrição.)



Por fim se visa uma silhueta, vestindo-se com uma armadura incompleta, pois não carregava seu elmo. Estava no meio de um enorme campo de terra batida, não havia mais nada ali, sendo um deserto de terra fresca. Os olhos perdiam-se no horizonte. Seus cabelos ondulavam-se nos ventos, se abaixava, ficando a lâmina da espada no solo. O metal produzia uma energia rubra, ela se dissemina criando um enorme pentagrama de energia, de 20 metros de raio. Os raios partem para o céu, estampando o mesmo pentagrama nas nuvens. O do céu tinha a cor azul. Os gêmeos eram carregados de energia elétrica. Para serem abertos precisavam quebrar o antigo elo que ligava a Guerreira Magica ao local. Ao destruí-la, finalmente poderia absorver o corpo de Mirraine. A micro-partículas se acumularam no corpo da figura. Aderindo a sua pele, seus cabelos negros foram se tornando cândidos, enquanto uma ferida se desenvolvia na palma de sua destra. Ao fechar os punhos os dois pentagramas se propagam, deixando céu e terra maculados pela tonalidade. Ao abrir seu olho esquerdo, sua iris se vertera em amarela. Sua armadura começou a se desfragmentar, voltando a se tornar moscas, estas se aglomeram no seu corpo novamente, moldando outra vestimenta. Um capote vermelho jogado nas costas, uma cartola com uma fita da mesma cor, terno, sapatos sociais de couro. E por fim um tapa olho, ocultando a iris amarela.



(M) Samael X Gladis (Samael Vencedor) 15254010

-Não acredito, finalmente conseguiu, seu maldito.

-Calado Mirraine...rs

Aquela ferida que outrora surgiu na mão, era na verdade uma boca. A boca de Mirraine. Finalmente ele tirou a espada do chão e esta se transforma numa bengala com formato de serpente. Expandiu suas asas, sendo engolido pela própria sombra.



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