FAIRUS
Dentre todas as circunstancias encontrar o líder Koan tão rápido foi a mais inesperada. Ter sequestrado sua irmã foi uma faca de dois gumes, uma via de mão dupla. No momento em que Koan arrancou a Morgenstern de Justine, Fairus ganhou ciência de sua morte, aquela linhagem maldita lhe entregara a ultima localização da mesma. Nesse instante a criatura da noite, espera pela chegada do alvo, sua boca se movia, enquanto ele repousava as costas sobre uma pilastra de ferro negro, ao seu lado, várias correntes. Ao lado do seu pé um cordão arrebentado.
Sua cabeça jazia ocultada por um capuz vermelho, sendo parte de uma capa toda rasgada nas extremidades. A mesma produzia movimentos aquáticos. Um brilho rubro escapava do lado direito do capuz, se mantinha numa posição austera e inflexível, ocorpo esguio, com cerca de um metro e setenta e cinco de altura. Camisa de mangas longas de tecido preto com linhas verticais, passando ar abstrato e sofisticado, terminando cinco centímetros abaixo dos cotovelos. A combinar com as golas da camisa, usava gravata alvejada. O discreto homem usava luvas escuras, pra manter algo oculto, que julgava peculiar aos humanos. O tétrico, usava calça branca, estilo social, tecido leve, proporcionando movimentação das pernas com maestria. E por fim, os pés do Morgenstern, calçavam sapatos de couro lustrado, condizendo com o resto da vestimenta.
Direcionou a destra no capuz, arrancando um objeto de couro, jogando-o longe, agora outra brasa se vislumbrava essa era de cor amarelada. O jogo começara, seu oponente dava as caras.
KOAN
Seu oponente era esperto. Sabia que poderia facilmente ceder a derrota no momento em que lutasse à sua casa marcada que agora, não passava de uma pilha de cinzas. Então, a passos longíguos desde uma longa caminhada iniciada a boas horas atrás, estaria ali o homem a vir. Trajava um terno negro, sem muitas restrições, e um sobretudo negro revestindo sobre o próprio corpo. No seu orbitar, haviam vários objetos que naquele momento pareciam flutuar mas não era possível se ver. Ao longe, era possível notar aquele parque industrial abandonado. Era esse então seu grande truque? Estruturas velhas e mal assombradas? Quão clichê isso seria? Ao aproximar-se do lugar aonde cederia a luta, Koan começava a crescer os passos.
* Pequenas plataformas cintilantes eram criadas abaixo de seus pés e aquilo servia como escadaria. Interessante era notar, as cartas que giravam ao seu redor como um violento vórtex esbranquiçado que conforme subia a escadaria fictícia, aumentava cada vez mais. Chegou a certo ponto que estava já no céu do calar da noite. E da li de cima, podia avistar seu oponente. Um pequeno gesticular parecia fazer a sua presença; as cartas ao seu redor paravam. Algumas outras, caíam.
- Quão elegante, Fairus! - Dizia, ao traçar do sorriso ao rosto. - Espero que não goste muito desse lugar!
Advertiu previamente o mancebo que apenas esperava o grande início, ali, do alto.
A partir desses turnos a sequencia dos fatos serão dadas.
Unica regra: Respeite o Espaço-Tempo
Demais regras são vetadas, tempo ilimitado e afins. Próximo a turnar: Fairus