Embora fosse fria e vazia por dentro , por fim teria compreendido parte do egoísmo dos humanos ... Teria por quem lutar , teria por quem viver. E como seu pai já havia , lhe revelado... Logo teria um embate.
Alguns resquícios da radiação ultra-violeta transpassavam na horizontal aquele lugar , que por sua vez mantinham consigo o silêncio eterno até o fim dos dias em que aquele mundo terrestre fora concebido a possuir , o local um dia fora palco de uma negociação, entre uma lenda e um homem... Tal local marcou o fim dessa ‘’lenda’’ que dera seu coração, para por fim em uma guerra ... Desde então, talvez fosse pelo silencio, ou pela paz que ali continha, Sayure sentia-se em casa apenas La. Era notável uma planície esmeraldina, em alguns cantos específicos eram notáveis algumas árvores que expeliam de seus galhos algumas folhas já envelhecidas , tendo como única fonte de iluminação a luz do luar, que recaia de maneira tímida sobre o local. A Morena que por sua vez estava localizada frente a uma lápide em específico a única ali presente , que fora improvisada , não tinha nome, flores, nada que identificasse que estava sob o descanso eterno. Apenas um amontoado de terra, em meio o gramado , por algum motivo, poderia sentir uma leve energia emanada dali quase imperceptível , talvez fosse as vontade daquele ser, que ainda estariam vivas (...) mantinha consigo um olhar severo e fixado no que havia naquele sub-solo... Melancolia, saudosismo, frieza... Tudo isso havia contribuído para a mesma ser o que é hoje em dia... Vazia. Seus olhos rubros se mantinha fixados do local, de maneira fria, um tanto tristes talvez, enquanto pensamentos conturbavam sua cabeça. Os punhos escondiam-se por dentro do casaco enquanto que as madeixas negras se debatiam de acordo com a ação da ventania que por sua vez era intensa , mantinha o mesmo semblante em meio aquele envolto de lembranças , fria e objetiva ,tinha ciência de que logo iria ser chamada.
- Suas vontades ainda vivem... Posso senti-las ocilando ai dentro. Sei que de alguma forma você me escuta, e no momento para mim, isso já basta. Fez uma pausa naquele instante e voltou seu olhar ao céu estrelado pela madrugada , era nítida a posição de cada pontinho brilhante naquele céu no qual era analisado com perfeição pelo mulher que agora voltava a proferir -- Irei a um lugar... Você já esteve lá... Dizem que foi palco de grandes batalhas, e agora será o palco da minha também. Eu preciso ir , quando eu voltar, prometo lhe trazer orquídeas brancas.
As palavras escapavam de seus finos lábios , lentamente, tendo em seu tom um pouco de dor talvez, suspirou de maneira profunda, enquanto daria as costas aquela lapide , caminhado em um sentindo oposto. Aos poucos seu corpo se Desmaterializava como se fosse areia , desaparecendo completamente dali
SoundTrack Breaking Benjamin -Give me a sing
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19:30 p.m.
O Acerto de Contas.
Suas botas de couro tangenciavam sobre aquele solo de maneira calma, então La era o palco de seu embate, uma planície dourada puxada para um tom fosco, semelhante a vegetação de trigo, tendo varias estalagmites por toda sua extensão. Seu torso era envolvido por um corpete preto um tanto apertado, deixando exposto as curvas de seu belo corpo, um pequeno decote poderia ser notado, tendo por cima deste um colar, o qual continha uma estrela de cinco pontas, com uma pedra vermelha ao meio, tal objeto ficaria preso no pescoço da mesma, em seu costas era podia se notar sua foice, presa por uma corrente de prata, que envolvia seu busto. Completando seu conjunto uma calça preta completamente enegrecida. As longas madeixas tão negras quanto o leito da noite recaiam sobre seus ombros nus, estendendo-se até a sua cintura. Nesse momento o brilho da luz do luar, refletiu sobre a moça dotada de orbes rubra como sangue, fazendo seu olhar centrado reluzir semelhantes ao um felino. Ao longe poderia ver que seu oponente já a aguardava. Como de costume mantinha sua face inexpressiva, fria e seca. A distancia entre eles era cerca de 20 metros, afinal de contas Sayure acabara de chegar. Os sentidos aguçados da tão linda guerreira, proporcionava a ela uma percepção única, chegando vagamente a dá-la conhecimento sobre a energia alheia, nada preciso. Entretanto, de forma precisa e dominante, a energia ectoplasmática se esvaia de seu tecido simbiótico como se estivesse desgrudando-se da filha da morte, assim moldando a mulher com uma espécie de aura se alastrando por todo o local, quanto à outra porção da energia se arrastava pelo solo sorrateiramente formando duas camadas uma se preenchendo pela esquerda e a outra pela direita no qual possuíam o intuito de atingir ou absorver qualquer tipo de molécula ou materia , ou seja quem se aproximasse. Esta iria sugar qualquer espécie de energia propagada ali, convertendo ela em energia nula, ou para o benefício próprio se assim a Garota desejasse. E assim o fez , sugou toda a energia que sentia ao seu redor , convertendo em ectoplasma, fazendo-a se expandir mais ainda, agora a única energia presente seria a de Sayure, qualquer espécie de energia/aura que fosse propagada ali, seria sugada. Assim se manteve , ali fixando seu olhar no rapaz, de maneira um tanto que arrogante e seca. Está pequena singularidade podérica, dava a mesma a concepção definida da energia liberada ao ambiente. Podendo anteceder de forma minuciosa a ofensiva do adiante, ou mesmo a defensiva. Podendo levar a alva a vitória, por somente existir. Como varias habilidades naturais de seu corpo a indução de morte era uma delas. Por onde a albina passasse levaria ela consigo, assim como o cheiro de sangue a acompanhava. Um local cheio de vida se tornaria morto, ‘’cinza’’ apenas com a presença da mulher, o solo ficaria infértil, as plantas secariam e qualquer espécie de vida, que se aproximasse do alcance da
mesma seria levado a óbito também.
SoundTrack Breaking Benjamin - Will Not a Bow
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Esclarecimentos – Habilidades Naturais do Personagem.
Ectoplasma – Ou também conhecida como energia espectral , é uma variação da energia necroplásmatica de Sayure, agora após a ''morte'' , dentre suas curiosidades está a capacidade de não ser destruída , convertida ou absorvida , sendo o último caso exceção para outro usuário que também possuí domínio sobre tal . Através de sua aplicação é possível possuir controle de outras energias de valores positivos ou negativos ou até mesmo da própria matéria através do contato direto , possibilitando , absover energias proximas, convertendo-as em energia nula ou usando-as em benefico próprio , como por exemplo, aumentando a expansão assim como a intensidade da energia espectral do usuario; Basicamente ''alimentando-se de energias alheias, Tornando a antecedente , mais intensa.
Indução de morte- É uma habilidade nada simples, pois sua natureza é cruel, pérfida e complexa. Não necessita especificamente ser ativada, pois é comum da usária este poder. O que a torna tão eficaz. Primeiro, a consequência de se manter no mesmo ambiente, local, ou espaço que a mortífera habilidade torna ineficaz qualquer força de vontade que possa manter um organismo vivo. Acarretando na morte do mesmo. Em vezes, a velocidade em que algo vivo é levado à morte pode variar, dependendo da vontade da usuária de tal poder. Mas nunca é inevitável à morte, apenas lentificável. Ou seja, pode torturar a deleito pessoal a vítima por quanto tempo quiser. E mesmo que esta, consiga fugir, após ter sido dominado pela "indução à morte", distância, dimensão, universo ou poder não terá influência sobre o fim derradeiro. Mas, antes que isto aconteça, no mínimo terá que se aproximar da técnica, e mesmo que não se aproxime. Não isenta a possibilidade desta se expandir exponencialmente. Criando unicamente à morte a quem encarasse-a. E para que não haja reversão, ou ser preso aos desejos da controladora de tal poderio, a vítima tem que conhecê-la, já tê-la visto mais de uma vez, e desejar à morte da mesma ou coisa que o valha. E não é preciso atender todos os pré-requisitos, apenas um vale para dominar a quem deseja.
Fim de postagem